Perspectiva com três pontos de fuga – Wikipédia, a enciclopédia livre

Perspectiva simétrica com 3 pontos de fuga, com o PFV situado abaixo da linha do horizonte.
Perspectiva com 3 pontos de fuga com o observador deslocado do centro e o PFV situado abaixo da linha do horizonte.
Perspectiva inclinada com 3 pontos de fuga e o PFV situado abaixo da linha do horizonte.
Perspectiva artística com 3 pontos de fuga, com o PFV situado acima da linha do horizonte.

A perspectiva com três pontos de fuga é um processo de projeção central, no qual um dos pontos de fuga está situado fora da altura dos olhos. É muito usado para ilustrar, com "exagero",[1] uma cena observada de baixo para cima ou de cima para baixo, embora possa abrigar outras relações entre os elementos do sistema projetivo.[2]

Assim como no processo com dois pontos de fuga, quanto mais próximos os pontos de fuga estiverem posicionados, mais distorcido será o resultado da representação. O terceiro ponto de fuga é chamado de ponto de fuga vertical (PFV).[1]

Posicionamento dos pontos de fuga[editar | editar código-fonte]

Os sistemas com três pontos de fuga foram criados por diferentes motivos e para aplicações diversas. O terceiro ponto de fuga, geralmente, se refere ao eixo vertical, o qual deixa de ter as retas paralelas entre si e estas convergem para um ponto posicionado, arbitrariamente, acima ou abaixo da linha do horizonte.[3] Os desenhos podem ser:

  • 'verticais', que surgem da necessidade de representar as retas verticais como elementos convergentes do campo visual (por se afastarem do observador). Este sistema também é utilizado para situações em que os objetos têm o eixo principal oblíquo em relação ao quadro. Eles podem ser simétricas ou com o observador deslocado do centro;[2]
  • 'inclinados', que são variações do ponto de fuga vertical, e são utilizados quando o observador não se projeta perpendicularmente em relação à linha do horizonte;[2]

Como consequência geométrica da Teoria das projeções, a perspectiva com três pontos de fuga tem sempre dois pontos na linha do horizonte e o terceiro, referente às alturas, fora dela.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Otto G. Ocvirk (2014). Fundamentos de Arte. [S.l.]: Mc Graw Hill. ISBN 978-85-8055-375-8  p.234.
  2. a b c Gill, Robert W. (1989). Desenho de perspectiva. [S.l.]: Colecção Dimensões. 115 páginas 
  3. Rendow Yee (1997). Architectural Drawing, A visual compendium of tyoes and methods. [S.l.]: John Wiley & Sons, INC. 625 páginas. ISBN 0-471-16573-5  p. 268-273. (em inglês)
  4. Castro, Carlos Pereira de, Curso de Desenho (Vol. 1), Escola de Engenharia Mauá, 1986.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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