Pierre Puvis de Chavannes – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pierre Puvis de Chavannes
Pierre Puvis de Chavannes
Nascimento 14 de dezembro de 1824
Lyon
Morte 24 de outubro de 1898 (73 anos)
Paris
Sepultamento Neuilly-sur-Seine Old Communal Cemetery
Cidadania França
Cônjuge Marie Cantacuzène
Alma mater
Ocupação pintor, fotógrafo
Prêmios
  • Comandante da Legião de Honra
Obras destacadas The Poor Fisherman, Young black boy with a sword, Jeunes Filles au bord de la mer
Movimento estético simbolismo
Assinatura

Pierre Puvis de Chavannes (Lião, 1824 - Paris, 1898) foi um pintor francês ligado à corrente impressionista. Pintor francês de grande carácter.

Ele nasceu Pierre Cécile Puvis a 14 de dezembro de 1824 em Lyon, filho de Marie Julien César Puvis, engenheiro de minas, e Marguerite Guyot, filha de um comerciante. Descendente de uma antiga e nobre família de Borgonha, posteriormente acrescentou o ancestral 'de Chavannes' ao seu nome.

Depois de estudar retórica e filosofia no Liceu Henrique IV em Paris, fez sua primeira viagem à Itália e passou a estudar pintura com Henry Scheffer. Após uma segunda temporada na Itália estudou brevemente com Eugène Delacroix, passando em seguida, a tomar lições no estúdio de Thomas Couture.

Influenciado pelos grandes murais de Théodore Chassériau; Puvis de Chavannes teve um difícil início de carreira, sendo recusado várias vezes na exposição anual da academia; e quando finalmente expôs, sua obra sofreu severas críticas.

Obteve seu primeiro sucesso em 1861 com o quadro “A Guerra e a Paz”, adquirido pelo Estado francês.

A partir de 1856, manteve um relacionamento com a princesa romena, Marie Cantacuzèno (1820-1898). O casal permaneceu junto por quarenta anos e se casou antes de suas mortes em 1898.

Puvis de Chavannes criou grandes decorações murais: no Palais Longchamp em Marselha (1867-1869), na Câmara Municipal de Poitiers (1870-1875), na Prefeitura de Paris (1887-1894), na Biblioteca Pública de Boston (1881-1896). A estes se somam três conjuntos excepcionais, o do Panteão de Paris, onde ele lida com a vida de Santa Genoveva (1874-1878 e 1893-1898); a decoração da escadaria do Museu de Belas Artes de Lyon (1884-1886); e finalmente, a grande decoração do anfiteatro da Sorbonne em Paris (1886-1889). Cada um desses conjuntos dá origem a estudos, cópias, réplicas, cartas preparatórias que popularizam o trabalho de Puvis, especialmente no exterior.

Através deste imenso trabalho decorativo, mas também com pinturas de cavalete de simbolismo inovador, ele conquista a admiração de toda uma geração, influenciando não só idealistas como Odilon Redon, Henry Martin, Alphonse Osbert, Alexandre Séon, Émile-René Ménard, Robert Genin ou Ary Renan, mas também os Nabis (especialmente Maurice Denis), Paul Gauguin, Georges Seurat, e até mesmo ao jovem Pablo Picasso, em suas primeiras obras.

Em 1890; Puvis de Chavannes, Jean-Louis-Ernest Meissonier, Carolus-Duran, Jules Dalou, Felix Bracquemond e Auguste Rodin retomaram a Sociedade Nacional de Belas Artes, da qual foi sucessivamente vice-presidente e presidente, após a morte de Meissonier.

Puvis de Chavannes foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra em 1867, Oficial em 1877 e Comandante em 1889; recebendo a Medalha de Honra em 1882.

Morreu a 24 de outubro de 1898, três meses após a morte de sua esposa, Marie Cantacuzène. ele foi sepultado no antigo cemitério de Neuilly-sur-Seine.