Portugal e o Futuro – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Portugal e o futuro, de António de Spínola, foi um livro publicado pelo editor Waldemar Paradela de Abreu com a chancela da Editora Arcádia, no dia 22 de Fevereiro de 1974.
Nesse livro, o ex-governador da Guiné-Bissau advogava, após 13 anos de Guerra do Ultramar, uma solução política e não militar como sendo a única saída para o conflito.
As acções do governo marcelista, a demissão dos generais António de Spínola e Francisco da Costa Gomes dos cargos que ocupavam no Estado-Maior General das Forças Armadas, e a organização de cerimónia de apoio ao regime pela designada "Brigada do Reumático", assim chamada por ser maioritariamente constituída por idosos oficiais-generais dos três ramos das Forças Armadas, vieram ainda mais mostrar quanto o regime se sentia ameaçado pelas ideias contidas no livro[1].
No rescaldo da publicação Marcelo Caetano pede a demissão ao Presidente da República, que não a aceita[2].
O livro teve uma edição no Brasil, pela Editora Nova Fronteira, com uma nota introdutória de Carlos Lacerda.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]"Portugal e o Futuro." Encyclopædia Britannica. 2009. Encyclopædia Britannica Online. 29 Apr. 2009
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ 25Abril.org - A "Brigada do Reumático"
- ↑ Cronologia de acontecimentos: Portugal 1640-1974, Projecto de Teorização do Jornalismo em Portugal, Fundação Fernando Pessoa/Universidade Fernando Pessoa.