Renascimento agrícola – Wikipédia, a enciclopédia livre

O renascimento agrícola foi uma fase de transição da economia colonial brasileira entre a época da mineração (ciclo do ouro) e o advento do café (ciclo do café). Abrangeu, portanto, o final do século XVIII até aproximadamente 1830. Depois da diminuição da atividade mineradora, as atividades agrícolas, que durante a época da febre do ouro e do diamante ficaram relegadas a segundo plano, voltaram a ser valorizadas.

Conforme a Enciclopédia Delta de História do Brasil (1969),[1] durante o período colonial, sempre houve um grande produto que era o centro da economia, como o ouro, e, antes dele, o açúcar. Após o fim do ciclo do ouro, faltava ao Brasil um grande produto para preencher a lacuna deixada pelos metais preciosos. Esse vácuo — o período do renascimento agrícola — gerou uma crise econômica que só teria fim mais tarde com a ascensão do café. Durante a crise, o poder aquisitivo da população caiu drasticamente.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «A evolução cultural do império». Enciclopédia Delta de História do Brasil. [S.l.]: Editora Delta S/A. 1969. p. 1652. A fase da regência, uma das mais importantes da história do Brasil, assegurou a independência e viu nascer o fim da grande crise econômica que caracterizava o país desde a decadência da mineração no século XVIII. [...] 
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