Ribeirão do Boi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ribeirão do Boi
Comprimento 34 km
Nascente Caratinga
Foz Rio Doce entre Bom Jesus do Galho e Caratinga
Área da bacia 350 km²
Afluentes
principais
Córrego do Indaiá
País(es)  Brasil

O ribeirão do Boi é um curso de água que nasce no município brasileiro de Caratinga, no interior do estado de Minas Gerais, e deságua no rio Doce, entre Caratinga e Bom Jesus do Galho. Seu percurso de cerca de 34 km também corta os municípios de Entre Folhas e Vargem Alegre.[1][2]

Sua sub-bacia conta com 350 km², 33% dos quais cobertos pela Mata Atlântica nativa,[2] sendo considerada uma zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce e portadora de diversas lagoas de pequeno e médio porte. O curso banha uma considerável quantidade de propriedades rurais onde se cultivam milho, quiabo, jiló e outras hortaliças, além de abastecer à atividade pecuária da região e à população do distrito de Revés de Belém, em Bom Jesus do Galho.[3] Várias fazendas recebem água ilegalmente, através de barragens e desvios não autorizados.[4]

Em decorrência de uma seca severa e do uso desenfreado de suas águas, no entanto, boa parte de seu leito secou em maio de 2016, a partir da foz do córrego do Indaiá, bem como algumas lagoas de sua sub-bacia.[3] Dessa forma, foi imposto regime de rodízio no abastecimento de água em Revés de Belém.[5] As águas voltaram a correr no curso do ribeirão em novembro do mesmo ano, após a ocorrência de chuvas intensas.[6]

Referências

  1. Aconteceu no Vale (31 de agosto de 2016). «Bacia do Ribeirão do Boi ganha atlas com principais características e potencialidades». Consultado em 19 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2016 
  2. a b EMATER 2016, p. 11–13
  3. a b Jornal Diário do Aço (24 de setembro de 2016). «Ribeirão do Boi está sem água desde maio». Consultado em 19 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2016 
  4. G1 (2 de outubro de 2015). «Moradores protestam contra falta de água no distrito de Revés do Belém». Consultado em 19 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2016 
  5. Copasa (9 de setembro de 2016). «Rodízio em Revés do Belém de 12 a 18/09/2016». Consultado em 19 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2016 
  6. Jornal Diário do Aço (1 de dezembro de 2016). «Água volta a correr no ribeirão do Boi». Consultado em 18 de abril de 2017. Cópia arquivada em 18 de abril de 2017 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre hidrografia do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.