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Richard Stengel
Richard Stengel
Nome completo Richard Allan Stengel
Nascimento maio de 1955 (68 anos)
Nova York
Nacionalidade estadunidense
Cônjuge Mary Pfaff
Ocupação Jornalista, escritor

Richard Allan Stengel (Nova Iorque, 1955) é um jornalista, escritor, editor[1] e Sub-Secretário de Estado estadunidense, no governo de Barack Obama,[2] mundialmente conhecido por haver colaborado com a auto-biografia de Nelson Mandela, Long Walk to Freedom.[1]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Stengel nasceu e cresceu em Nova Iorque.[1] Estudou na Universidade de Princeton onde jogou pela equipe universitária de basquetebol masculino, o Princeton Tigers na temporada de 1975.[3] Graduou-se magna cum laude em 1977; após a faculdade ganhou a Bolsa Rhodes e fez pós-graduação em Inglês e História na Christ Church, Oxford.[3][1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou na revista Time em 1981[1] onde atuou até meados da década de 1980, quando se mudou para a Rolling Stone.[4] Colaborou para a Time como ensaísta e escritor sênior[3] na cobertura das campanhas presidenciais estadunidenses de 1988 e 1996.[1]

Enquanto escrevia na Time, Stengel também escrevia para outros periódicos, como The New Yorker, The New Republic, e New York Times, além de aparecer na televisão como comentarista.[3] Em 1992 cobriu a Convenção Democrata para o canal Comedy Central.[5]

Com base na sua experiência jornalística, Stengel ministrou um curso em Princeton, em 1998, de Política e Imprensa.[3] Foi também um dos colaboradores originais do canal MSNBC.[6]

Retornou à Time em 1999, após o fracasso da indicação de Bill Bradley na Convenção Democrata para a disputa presidencial de 2000.[1]

Em sua volta à Time acabou substituindo Richard Duncan como editor da Time.com, como anunciado em maio de 2000 pela Time Inc., ficando responsável por supervisionar a cobertura de notícias e pelo conteúdo editorial; ali ocupou diversas outras funções, passando um período como editor nacional da revista.[3]

Em fevereiro de 2004 Stengel deixou a imprensa para dirigir o National Constitution Center, uma instituição não-governamental e apartidária dedicada aos estudos constituicionais.[7]

Retornou novamente à Time, em 2006, como chefe de redação da revista.[3]

Stengel casou-se com Mary Pfaff, uma sul-africana, com quem teve dois filhos.[3] O casal se conheceu enquanto Stengel estava na África do Sul trabalhando na autobiografia de Nelson Mandela, que acabou se tornando o padrinho de seu filho mais velho, Gabriel.[8]

Em setembro 2013 voltou novamente a se afastar dos trabalhos editoriais na Time, pois foi nomeado pelo Presidente Obama como Sub-Secretário do Departamento de Estado do governo, para a Diplomacia e Assuntos Públicos.[9]

Livros[editar | editar código-fonte]

Stengel e autor de vários livros, dentre os quais se destacam.

  • January Sun: One Day, Three Lives, A South African Town, 1990.
  • You're Too Kind: A Brief History of Flattery, 2000.
  • Mandela's Way: Fifteen Lessons on Life, Love and Courage, 2010.

Referências

  1. a b c d e f g Nat Ives (17 de maio de 2006). «'Time' Names 16th Managing Editor: Richard Stengel». Ad Age. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  2. Joe Pompeo e Dylan Byers (9 de dezembro de 2013). «Richard Stengel leaving Time for State Department». Politico.com. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  3. a b c d e f g h «Richard Stengel Named Managing Editor of Time». Timewarner.com. 17 de maio de 2006. Consultado em 26 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 24 de maio de 2006 Arquivado em [ 24 de maio de 2006]].
  4. Anne Marie Welsh (20 de maio de 1990). «Journalist Paints a South African Reality». San Diego Union-Tribune 
  5. Craig Winneker (13 de julho de 1992). «Unconventional Wisdom; Comedy Central on Air This Week With 'Indecision '92'». Roll Call 
  6. Richard Stengel. «Author's Bio». richardstengel.com. Consultado em 24 de novembro de 2010. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2005 ; Arquivado em .
  7. Institucional. «Richard Stengel». ConstitutionCenter.org. Consultado em 26 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de novembro de 2010 
  8. Jose Antonio Vargas (30 de março de 2010). «Richard Stengel On Mandela: Neither 'Terrorist' Nor Mother Teresa». The Huffington Post. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  9. Christine Haughney (12 de setembro de 2013). «Richard Stengel to Leave Time for the Obama Administration». The New York Times. Consultado em 26 de dezembro de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]