Rocha Pombo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rocha Pombo
Rocha Pombo
Busto de R. Pombo em Morretes
Nome completo José Francisco da Rocha Pombo
Nascimento 4 de dezembro de 1857
Morretes
Morte 26 de junho de 1933 (75 anos)
Rio de Janeiro, Distrito Federal
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Carmelita de Azambuja da Rocha Pombo
Ocupação Jornalista, advogado, professor, historiador, político e escritor
Magnum opus A honra do Barão

José Francisco da Rocha Pombo (Morretes, 4 de dezembro de 1857Rio de Janeiro, 26 de junho de 1933) foi um jornalista, advogado, professor, historiador, político e escritor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica Pires da Rocha, formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

Rocha Pombo foi um ardoroso abolicionista e republicano, tendo fundado em Morretes, no ano de 1879, o jornal "O Povo" e mais tarde, na cidade de Castro, o jornal "Eco dos Campos" e nos dois periódicos divulgava as ideias que abraçara.

Em 1892 foi diretor do "Diário do Comércio", do qual se tornaria proprietário.

Elegeu-se deputado à Assembleia Provincial em 1886 pelo Partido Liberal.

Desiludido com os acontecimentos políticos decorrentes da Revolução Federalista, transfere-se para a Corte, no ano de 1897, onde logo se habilita para lecionar no Colégio Pedro II e na Escola Normal.

Tentou, no Paraná, criar uma universidade, sem sucesso.

Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

No Paraná, sua terra natal, é cultuado como um dos maiores expoentes na literatura do estado, recebendo ali diversas homenagens, tendo sua memória preservada e cultuada. Uma destas homenagens foi concedida pela Academia Paranaense de Letras como o "Fundador" da Cadeira N° 1 desta instituição.

Rocha Pombo também é homenageado em diversos nomes de logradouros, vide a Rua Rocha Pombo, situada no bairro do Juvevê, em Curitiba[1][2], a Avenida Rocha Pombo, em São José dos Pinhais e Rua Rocha Pombo no bairro da Liberdade, em São Paulo[3].

Publicações[editar | editar código-fonte]

Uma das obras do autor sobre História do Brasil.

Com destaque para "No Hospício", que beira a literatura fantástica, e "Nossa Pátria", que mereceu dezenas de edições, publicou:

  • Honra do Barão, 1881;
  • Dadá, 1882;
  • A religião do belo, 1882;
  • Petrucello, 1889;
  • Nova crença, 1889;
  • A supremacia do ideal, 1889;
  • Visões,1891;
  • A Guairá, 1891;
  • In excelsis, 1895;
  • Marieta,1896;
  • História da América, 1900;
  • História do Brasil, 1905-1917;
  • História de São Paulo.
  • História do Paraná.
  • O Paraná no centenário,1900;
  • No hospício, 1905;
  • Contos e pontos, 1911;
  • Dicionário de sinônimos da Língua Portuguesa, 1914 ;
  • Notas de viagem, 1918;
  • História Universal, 1929.

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Foi eleito em 16 de março de 1933 para ocupar a cadeira 39 da Academia, que tem por patrono Francisco Adolfo de Varnhagen, como seu terceiro ocupante, falecendo antes de ser empossado.

Referências

  1. «Quem foi: Rocha Pombo | Curitiba Space - Sinta a sua cidade». Curitiba Space. 1 de setembro de 2016. Consultado em 19 de abril de 2023 
  2. «Rua & História — Portal da Câmara Municipal de Curitiba». www.curitiba.pr.leg.br. Consultado em 19 de abril de 2023 
  3. «DICIONÁRIO DE RUAS». dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 19 de abril de 2023 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • HOERNER Jr, Valério, BÓIA, Wilson, VARGAS, Túlio. Bibliografia da Academia Paranaense de Letras - 1936/2001. Curitiba: Posigraf, 2001. 256p.
  • MURICY, José Candido de A. Panorama do Conto Paranaense. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1979.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Alberto de Faria
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 39
1933
Sucedido por
Rodolfo Garcia