Ruud van Nistelrooy – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ruud van Nistelrooy
Ruud van Nistelrooy
Van Nistelrooy em 2017
Informações pessoais
Nome completo Rutgerus Johannes Martinus
van Nistelrooy
Data de nasc. 1 de julho de 1976 (47 anos)
Local de nasc. Oss, Países Baixos
Nacionalidade neerlandês
Altura 1,89 m
destro
Apelido Ruud
Informações profissionais
Clube atual sem clube
Posição ex-centroavante
Função treinador
Clubes de juventude
1981–1990
1990–1991
1991–1993
Nooit Gedacht
RKSV Margriet
Den Bosch
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1993–1997
1997–1998
1998–2001
2001–2006
2006–2010
2010–2011
2011–2012
Den Bosch
Heerenveen
PSV Eindhoven
Manchester United
Real Madrid
Hamburgo
Málaga
0071 000(20)
0040 000(16)
0090 000(76)
0219 00(150)
0096 000(64)
0044 000(18)
0032 0000(5)
Seleção nacional
1997–1998
1998–2011
Países Baixos Sub-21
Países Baixos
0004 0000(0)
0070 000(35)
Times/clubes que treinou
2014–2016
2018–2021
2022–2023
Países Baixos (auxiliar)
PSV Eindhoven Sub-19
PSV Eindhoven
Última atualização: 26 de julho de 2023

Rutgerus Johannes Martinus "Ruud" van Nistelrooy (Oss, 1 de julho de 1976) é um treinador e ex-futebolista neerlandês que atuava como centroavante. Atualmente está sem clube.

Era um ótimo finalizador, exímio cobrador de pênaltis, possuía uma boa visão de jogo e marcou cerca de 400 gols em toda sua carreira. Também foi lembrado por vezes na lista de Melhor Jogador do Mundo pela FIFA, sendo duas delas entre os 10 primeiros, em 2003 e 2004.

Carreira como jogador[editar | editar código-fonte]

Den Bosch e Heerenveen[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira profissional entre o fim de 1993 e o início de 1994, aos 17 anos, no modesto Den Bosch, da segunda divisão dos Países Baixos. Em suas primeiras partidas pelo clube, chegou a atuar como zagueiro, devido à sua altura e porte físico. Porém, após mais alguns jogos, foi transferido para a posição de atacante, já que os desarmes não eram o seu forte, e sim os gols.

Chamou a atenção de clubes da Eredivisie, após uma boa temporada 1996–97, marcando doze gols em 31 jogos pelo Den Bosch. Porém, quem o contratou foi o não muito tradicional Heerenveen, em junho de 1997, por 360 mil euros.

Sua passagem pelo Heerenveen foi rápida, marcando treze gols em 31 jogos na temporada 1997–98, a única atuando por este clube.

PSV Eindhoven[editar | editar código-fonte]

Em junho de 1998, chegava ao clube onde obteve seu melhor desempenho na Eredivisie, o PSV Eindhoven, por 6,3 milhões de euros, até então o valor recorde numa transferência entre duas equipes neerlandesas.

Logo em sua primeira temporada pelo clube de Eindhoven, a de 1998–99, Nistelrooy obteve a impressionante marca de 31 gols em 34 jogos, sendo artilheiro isolado da Eredivisie e o segundo artilheiro da Europa. Fez também um hat-trick na vitória do PSV sobre o HJK Helsinki por 3 a 1 em pleno Estádio Olímpico de Helsinque pela Liga dos Campeões, no dia 25 de novembro de 1998. Fechou a temporada conquistando o prêmio de jogador neerlandês do ano.

Na temporada seguinte, a de 1999–00, sua segunda pelo PSV, chegou a respeitável marca de 29 gols em 23 jogos pela Eredivisie, ficando mais uma vez com o título e a artilharia da temporada na liga.

O interesse dos grandes clubes[editar | editar código-fonte]

Em 2001, o treinador do Manchester United, Alex Ferguson, disse em entrevista ao jornal The Daily Telegraph que seu filho, Darren, que estava fazendo testes no Heerenveen, pediu ao pai:

Após saber mais detalhes sobre Nistelrooy, Ferguson enviou representantes do Manchester United para o jogo seguinte do PSV Eindhoven pela Eredivisie. No dia seguinte ao jogo, Van Nistelrooy já havia assinado um pré-contrato com os Diabos Vermelhos.

Ao final da temporada 1999–00, era praticamente certo que Van Nistelrooy partiria para uma liga de mais expressão dentro do continente europeu.

Manchester United[editar | editar código-fonte]

No dia 21 de abril de 2000, sua contratação foi oficializada por parte do Manchester United, da Premier League, pela bagatela de 18,5 milhões de libras.[1] Porém, dias após sua contratação, Van Nistelrooy sofreu uma grave ruptura nos ligamentos do joelho durante os treinamentos,[2] fazendo com que sua transferência fosse concluída apenas em abril de 2001, quase um ano depois, após ter se recuperado da cirurgia no joelho.

Van Nistelrooy atuando contra o Tottenham em 2004

Após a completa recuperação da contusão, o Manchester United teve de pagar mais uma taxa de 500 mil libras ao PSV Eindhoven, totalizando a transferência no valor de 19 milhões de libras. Depois de passar na bateria de exames médicos, o centroavante assinou um contrato de cinco temporadas com o então campeão da Premier League, e minimizou o alto investimento do United na transferência:

A chegada ao clube e o auge[editar | editar código-fonte]

Na temporada 2001–02, sua primeira no clube da Inglaterra, marcou 23 gols em 32 jogos pela Premier League, terminando com o recorde de oito jogos consecutivos marcando gols e surpreendendo a todos com sua rápida adaptação ao futebol do país. Além disto, também marcou dez gols pela Liga dos Campeões da UEFA, terminando o ano de 2002 com o prêmio de Jogador do Ano no Reino Unido. Também nesta temporada, Van Nistelrooy conquistou o recorde de 23 gols numa temporada de estreia da Premier League, recorde este que seria batido por Fernando Torres seis anos mais tarde na temporada 2007–08, com 24 gols pelo Liverpool.

Na temporada 2002–03, sua segunda pelo clube, marcou 25 gols em 34 jogos pela Premier League, incluindo três hat-tricks. Além disto, doze gols em dez jogos (dois gols na fase de qualificação) pela Liga dos Campeões, terminando assim mais uma temporada de forma espetacular e novamente com o recorde de oito jogos consecutivos marcando gols. Ao final do ano de 2003, conseguiu sua melhor posição na lista dos Melhores Jogadores do Mundo pela FIFA, ficando em sexto lugar nesta edição do prêmio.

Iniciou a temporada 2003–04 fazendo gols nos dois primeiros jogos da Premier League, o que impulsionou o seu recorde da temporada anterior a dez jogos consecutivos com gols pela liga inglesa. Também marcou seu centésimo gol pelo clube nesta temporada, em uma vitória por 4 a 3 sobre o Everton, no dia 7 de fevereiro de 2004.

Perdeu grande parte da temporada 2004–05 devido a uma lesão, mas ainda assim conseguiu atuar bem em jogos da Premier League e conquistar a artilharia da Liga dos Campeões com oito gols, um deles o seu trigésimo nesta competição, marcado no empate em 2 a 2 com o Lyon, na primeira partida da fase de grupos, em 16 de setembro de 2004. Gol esse que superou o recorde de Denis Law, com 28 gols, e dias após a quebra do recorde, Law disse aos repórteres:

O Manchester United foi eliminado desta edição da Champions League pelo Milan, nas oitavas de final (2 a 0 no agregado). O clube italiano viria a ser derrotado na final, num jogo histórico contra o Liverpool, vencido pelos ingleses numa disputa por pênaltis, após os Diabos Vermelhos terem empatado um resultado de 3 a 0 em apenas 45 minutos.

Desentendimentos internos e saída[editar | editar código-fonte]

Na temporada 2005–06, iniciou marcando gols nos quatro primeiros jogos da Premier League, e terminou o campeonato como o segundo artilheiro, com 21 gols, atrás apenas do francês Thierry Henry, que também havia feito uma espetacular temporada pelo Arsenal.

Nistelrooy em 2006, atuando contra o Chelsea

Ainda antes do final desta temporada, em 26 de fevereiro de 2006, data da final da Copa da Liga Inglesa de 2005–06, contra o Wigan, o treinador Sir Alex Ferguson optou por iniciar a partida com Van Nistelrooy no banco de reservas, colocando Louis Saha para ocupar a sua vaga, formando a dupla de ataque com Wayne Rooney. Nistelrooy sequer entrou no decorrer da partida e, após este fato, foram alimentadas as especulações de um possível desentendimento entre ele e Ferguson, que foram negadas por Ruud, em entrevista.

No entanto, nas partidas finais da Premier League 2005–06 e às vésperas da Copa do Mundo FIFA de 2006, o pouco aproveitamento do jogador por parte de Ferguson continuou, mesmo após Nistelrooy ter se recuperado totalmente de uma contusão no tornozelo. Ferguson iniciou seis partidas consecutivas com o neerlandês entre os reservas e, embora tenha retornado ao time titular e marcado o gol da vitória das partidas contra o West Ham e o Bolton, as dúvidas sobre a permanência de Nistelrooy no United ficaram ainda maiores. Ferguson admitiu publicamente que, na última partida da Premier League, contra o Charlton, Van Nistelrooy ficou extremamente irritado com a decisão de ter sido colocado no banco de reservas e surpreendeu a todos deixando o estádio três horas antes da partida.

Talvez um dos motivos de tamanha irritação de Nistelrooy tenha sido o fato de que, devido às seguidas partidas em que começou no banco de reservas, ao final do torneio o francês Thierry Henry, com com 27 gols, se isolou com seis gols a mais no posto de artilheiro, contra 21 do neerlandês.[4]

As discussões não foram apenas com o treinador Sir Alex Ferguson. Em 9 de maio de 2006, a Setanta Sports confirmou que a saída de Van Nistelrooy do time titular foi devido a outra discussão, desta vez com Cristiano Ronaldo, durante uma sessão de treinamentos. Ruud teria criticado a tendência de Ronaldo prender a bola, ao invés de tocá-la para seus companheiros de equipe, o que provocou a discussão. Nistelrooy continuou com as provocações e disse para ele "ir chorar com o seu papai". Segundo a Setanta, isto não era uma referência ao pai biológico de Ronaldo, que já havia falecido, mas sim ao, na época, assistente técnico Carlos Queiroz, que tratava Cristiano Ronaldo como um "filho". Após esta frase, a discussão entre eles quase partiu para vias de fato, mas a briga foi separada pelos demais jogadores do United.

Devido aos desentendimentos ocorridos, confirmados pelo treinador, e aos vários boatos da imprensa, estava claro que a relação do neerlandês com Sir Alex Ferguson já não era mais a mesma, e era praticamente certo que Nistelrooy não permaneceria no clube da cidade de Manchester. No dia 15 de julho de 2006, Ferguson confirmou que a vontade de Van Nistelrooy era se transferir para outro clube, porém, não citou os prováveis destinos do atacante.[5]

Estava finalizada assim a passagem do centroavante pelos Diabos Vermelhos. Durante cinco temporadas, período em que alcançou o auge de sua carreira, teve uma respeitável marca de 150 gols em 219 jogos, além do recorde de mais gols na história do clube em competições europeias, com 38 gols.

Real Madrid[editar | editar código-fonte]

Van Nistelrooy pelo Real em dezembro de 2007

Quase duas semanas depois, no dia 28 de julho de 2006, foi oficializada a contratação de Nistelrooy por parte do Real Madrid.[6][7][8] O clube espanhol pagou 24 milhões de euros pelo neerlandês, que, inicialmente, assinou um contrato de três anos. Na coletiva de imprensa durante sua apresentação, evitou falar em concorrência com Ronaldo e demonstrou entusiasmo para atuarem juntos:

Van Nistelrooy x Ronaldo[editar | editar código-fonte]

No entanto, apesar da empolgação, sua chegada ao Real foi um dos fatores que mais pesaram para Ronaldo decidir deixar o clube merengue. O atacante brasileiro, que já não vivia um grande momento em sua carreira e chegava a ser ridicularizado pelos seus próprios torcedores devido ao seu peso e má forma física, viu suas chances de permanecer no time titular irem por água abaixo após as primeiras partidas de Nistelrooy, fazendo com que os empresários do brasileiro forçassem a diretoria do Real Madrid a escolher entre ele ou o neerlandês. Como o Fenômeno não tinha espaço na equipe comandada por Fabio Capello, os diretores optaram por Nistelrooy e, seis meses após a contratação de Ruud, Ronaldo deixou o clube madrilenho rumo ao Milan.[10]

Curiosamente, quando ainda jogava pelo Manchester United, Nistelrooy foi um dos protagonistas dos dois jogos entre os Diabos Vermelhos e os merengues, pelas quartas de final da Liga dos Campeões de 2002–03. No jogo de ida, em 8 de abril de 2003, o Real Madrid venceu por 3 a 1 no Santiago Bernabéu, com o único gol do United marcado por Nistelrooy. No jogo de volta, em 23 de abril, o neerlandês também marcou um gol na histórica vitória do United por 4 a 3 no Old Trafford, com os três gols do time madrilenho marcados por Ronaldo, que na época passava por um momento muito melhor de sua carreira.[11] Ao final dos dois jogos, o Real Madrid se classificou, vencendo o clube inglês por 6 a 5 no agregado. O jogo de volta, realizado em Old Trafford, é considerado até hoje um dos melhores e mais emocionantes da história da Champions League. Apesar do Manchester United ter sido eliminado nas quartas de final da edição 2002–03 do torneio, Van Nistelrooy conseguiu ser o artilheiro, com 12 gols.

Primeiras temporadas no clube[editar | editar código-fonte]

Na temporada 2006–07, sua primeira pelo clube merengue, já chegou marcando gols. Em uma das suas primeiras partidas pelo time de Madrid, foi autor de um hat-trick contra o Levante e, em 12 de novembro de 2006, marcou quatro gols contra o Osasuna.[12] Teve uma enorme contribuição na conquista da La Liga 2006–07, sendo o artilheiro do campeonato, com 25 gols, e conquistando o Troféu Pichichi, entregue pelo jornal espanhol Marca ao artilheiro da temporada. Pela grande contribuição que teve neste título, esteve mais uma vez presente na lista dos Melhores Jogadores do Mundo, feita pela FIFA, desta vez ficando na 17ª posição.

Van Nistelrooy retornando de viagem com o Real Madrid

Perdeu grande parte da temporada 2007–08 devido a uma cirurgia sofrida no tornozelo, em março de 2008. Retornou no El Clásico, contra o Barcelona, no dia 7 de maio de 2008, marcando um gol de pênalti. Atrapalhado por seguidas lesões, não conseguiu a artilharia da La Liga 2007–08, que acabou ficando com Daniel Güiza, do Mallorca. Nistelrooy marcou, ao todo, 20 gols (16 pela La Liga) em 32 jogos e teve seu contrato renovado com o Real até 2010.[13]

Seguidas lesões[editar | editar código-fonte]

Iniciou a temporada 2008–09 marcando gols, porém, em novembro de 2008, o Real Madrid anunciou que Van Nistelrooy perderia o resto da temporada, após uma artroscopia detectar uma contusão no menisco do seu joelho direito. A previsão inicial de recuperação era de seis a nove meses, segundo o especialista Richard Steadman, o mesmo que já tinha operado o joelho de Nistelrooy, em 2000, quando sofreu outra grave lesão, apenas um dia após sua contratação pelo Manchester United. Devido a essa lesão, Nistelrooy fechou esta temporada com dez gols em dez aparições pelos merengues.

Na pré-temporada 2009–10, retornou aos campos após quase um ano lesionado, jogando os últimos quinze minutos do amistoso contra o Rosenborg, substituindo o brasileiro Kaká. Em seu retorno por partidas oficiais, entrou no lugar do português Cristiano Ronaldo aos 34 minutos do segundo tempo e foi o autor de um dos gols do Real Madrid na vitória por 5 a 0 sobre o Xerez, em 20 de setembro de 2009.[14] Porém, logo no dia seguinte ao seu retorno oficial aos gramados, foi descoberta uma nova lesão em Van Nistelrooy, dessa vez no músculo reto anterior da coxa esquerda, e o neerlandês ficou em recuperação durante cinco semanas. Em 27 de outubro, mais de um mês após sua lesão, fez o seu segundo retorno na temporada, substituindo Raúl González aos 71 minutos do jogo contra o Alcorcón, pela Copa do Rei. O modesto clube da cidade de Alcorcón viria a surpreender a Espanha ao eliminar o Real Madrid do torneio, vencendo por 4 a 0 em sua casa, o Municipal de Santo Domingo, e sendo derrotado por 1 a 0 no Estádio Santiago Bernabéu.

Nistelrooy era a terceira opção entre os centroavantes do elenco merengue, após Karim Benzema e Gonzalo Higuaín, e devido às poucas chances no time titular, vinha sendo especulado em outros clubes europeus, entre eles o Arsenal e o Olympiacos.

No Real Madrid, o neerlandês jogou 96 vezes e marcou 64 gols, sendo fundamental no bicampeonato espanhol nas temporadas 2006–07[15] e 2007–08.

Hamburgo[editar | editar código-fonte]

Descontente com a falta de espaço no elenco do Real, Van Nistelrooy acabou acertando, em 23 de janeiro de 2010, com a equipe alemã do Hamburgo, recebendo a camisa de número 22.[16]

Fez sua estreia pelo clube durante o segundo turno da temporada 2009–10, saindo do banco nos últimos minutos do empate em 3 a 3 contra o Colônia, em 6 de fevereiro de 2010. Finalizou a temporada com um total de sete gols em 18 jogos, sendo cinco deles pela Bundesliga e dois pela Liga Europa.

O início da temporada 2010–11 lembrou o auge de sua carreira. Nistelrooy marcou um hat-trick na vitória sobre o Torgelower SV Greif, pela Copa da Alemanha, em 15 de agosto de 2010. Na abertura da Bundesliga, marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Schalke 04.[17] Em janeiro de 2011, em um amistoso contra o Ajax, Nistelrooy voltou a fazer um hat-trick, e o Hamburgo acabou vencendo o jogo por 4 a 2. Ainda neste mesmo mês, durante a janela de transferências do inverno europeu, o nome de Nistelrooy esteve muito envolvido numa provável transferência para o Real Madrid. As especulações foram tão fortes que o jogador chegou a dar entrevistas alegando que tem o desejo de retornar ao clube, fato que revoltou a torcida do Hamburgo.[18] Entretanto, a transferência acabou não acontecendo, já que a diretoria do clube alemão não liberou o jogador.[19]

Málaga[editar | editar código-fonte]

No dia 2 de junho de 2011, o Málaga anunciou sua contratação a custo zero.[20][21] Nistelrooy recebeu a camisa de número 9 do clube.

Apresentação de Nistelrooy no Málaga

Em 14 de maio de 2012, aos 35 anos de idade e após ajudar o Málaga a se classificar para a Liga dos Campeões da UEFA, Ruud anunciou sua aposentadoria definitiva do futebol, afirmando ter chegado a seu limite como profissional.[22][23][24][25] Nistelrooy se sentiu bem por estar parando num bom momento, sem lesões e quando acabara de realizar o sonho do Málaga de estar na Champions.[26] Ao término da partida, o goleador saiu de campo ovacionado por jogadores, torcedores e familiares.

Seleção Nacional[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro torneio com a Seleção Neerlandesa foi a Euro 2004, onde, junto com Milan Baroš, conseguiu o feito de marcar gols em todos os jogos da primeira fase. Os Países Baixos foram eliminados nas semifinais por Portugal, país-sede do torneio.

Como os neerlandeses não conseguiram se classificar para a Copa do Mundo FIFA de 2002, Van Nistelrooy teve de esperar mais quatro anos para jogar sua primeira e única Copa do Mundo FIFA.

Copa do Mundo de 2006[editar | editar código-fonte]

Foi convocado por Marco van Basten para a disputa da Copa do Mundo,[27] onde os Países Baixos caíram em um grupo muito equilibrado, o grupo C, que tinha ainda Argentina, Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro. Este foi considerado o "grupo da morte" nesta edição do torneio, mas a Sérvia terminaria a Copa 2006 com a pior campanha dentre todas as seleções participantes, após ser derrotada em todos os três jogos, incluindo um 6 a 0 contra a Argentina.

Van Nistelrooy com sua Seleção durante a Copa de 2006

Nistelrooy começou e foi substituído em todos os jogos da fase de grupos, marcando seu único gol na Copa na vitória por 2 a 1 sobre a Costa do Marfim.[28][29] Os Países Baixos se classificaram como segundo colocado do grupo C, perdendo para a Argentina apenas no saldo de gols.

De acordo com os cruzamentos pré-definidos das oitavas de final, os Países Baixos enfrentaram a primeira colocada do grupo D, a Seleção Portuguesa, que havia se classificado com 100% de aproveitamento na fase de grupos, sofrendo apenas um gol. Após um grupo dificílimo na primeira fase, esta era mais uma "pedreira" para a Oranje, já que os portugueses também eram apontados como um dos favoritos à conquista do título. A maioria imaginava que Nistelrooy começaria como titular neste jogo, assim como havia sido na fase de grupos, mas o treinador Van Basten surpreendeu na escalação inicial, optando por deixar Nistelrooy no banco de reservas, e sequer o colocou no decorrer da partida, causando grande revolta por parte dos torcedores neerlandeses e fãs do jogador. A revolta foi ainda maior quando Maniche abriu o placar para os portugueses, aos 23 minutos de jogo, que não teve mais nenhum gol. Os Países Baixos estavam eliminados da Copa do Mundo 2006.[30] A partida, conhecida como Batalha de Nuremberg, é lembrada até hoje não só pela frustrante derrota neerlandesa, mas também pelo alto número de cartões (quatro vermelhos e oito amarelos), sendo apontada como uma das mais violentas da história das Copas do Mundo.[31] Os portugueses viriam a ser semifinalistas do torneio, sendo eliminados após a vitória da França por 1 a 0, graças ao gol de pênalti de um inspirado Zinédine Zidane, que viria a ser eleito o melhor jogador do torneio.

Pós-Copa[editar | editar código-fonte]

Após a precoce eliminação da Países Baixos na Copa do Mundo, surgiram boatos de que Nistelrooy e Van Basten teriam se desentendido momentos antes do jogo das oitavas de final contra Portugal, e que por este motivo o treinador não teria o colocado em campo contra os portugueses.[32]

No dia 23 de janeiro de 2007, Van Nistelrooy anunciou que não jogaria mais pela Oranje enquanto esta fosse comandada por Van Basten. No entanto, após várias conversas ao telefone com o veterano e ex-companheiro de clube Edwin van der Sar, Ruud se convenceu a ter uma conversa em particular com Van Basten e, quatro meses depois, retornou à Seleção.

Van Nistelrooy (à direita) e Klaas-Jan Huntelaar em um treino

Euro 2008[editar | editar código-fonte]

Foi novamente convocado por Marco van Basten, desta vez para a disputa da Euro 2008. Assim como na Copa de 2006, os Países Baixos haviam caído num grupo complicadíssimo, com Itália, França e Romênia.

Os Países Baixos conseguiram passar sem dificuldades para a segunda fase, vencendo facilmente os três jogos da fase de grupos, com um gol marcado por Nistelrooy na vitória por 3 a 0 sobre a Itália.[33] Este feito arrancou muitos elogios da imprensa esportiva mundial para a Seleção, que era apontada como grande favorita após o final da primeira fase. Surpreendendo a todos, os neerlandeses foram mais uma vez eliminados precocemente, após a derrota por 3 a 1 para a Rússia, comandada por Andrey Arshavin, logo no primeiro jogo da segunda fase.[34] A Rússia foi eliminada no jogo seguinte, ao ser derrotada por 3 a 0 pela Espanha, e os espanhóis foram campeões do torneio.

Aposentadoria[editar | editar código-fonte]

No dia 4 de agosto de 2008, Van Nistelrooy anunciou oficialmente sua aposentadoria da Seleção Nacional.[35] Até esta data, havia atuado durante dez anos pela Oranje, com 33 gols marcados em 64 jogos, se fixando entre os maiores artilheiros da história de sua Seleção, como Patrick Kluivert, Dennis Bergkamp e Johan Cruijff.

Por conta disto, acabou ficando fora da lista de Bert van Marwijk para a Copa do Mundo FIFA de 2010, torneio em que os Países Baixos foram finalistas e acabaram derrotados pela Espanha.

Retorno[editar | editar código-fonte]

Após a Copa do Mundo, Van Nistelrooy voltou atrás em sua aposentadoria da Seleção ao ser convocado para substituir o então lesionado Van Persie nos jogos das eliminatórias para a Euro 2012, frente às Seleções de San Marino e da Finlândia.[36] Contra San Marino, em 3 de setembro de 2010, marcou seu 34º gol pela Seleção, o último da vitória por 5 a 0.

No ano seguinte, num jogo contra a Hungria, no dia 29 de março, chegou a marca de um gol a cada dois jogos, marcando seu 35° gol em 70 jogos pela Seleção, o terceiro da vitória por 5 a 3.[37][38]

Carreira como treinador[editar | editar código-fonte]

Foi anunciado pelo PSV Eindhoven no dia 30 de março de 2022, iniciando sua carreira como técnico e assinando por três temporadas.[39] Após alguns amistosos de pré-temporada, estreou oficialmente pela equipe no dia 30 de julho, na goleada por 5–3 contra o Ajax, em jogo válido pela Supercopa da Holanda. Com a vitória, Van Nistelrooy conquistou seu primeiro título como treinador.[40] Sua segunda conquista veio em abril de 2023, após o PSV superar o Ajax na final da Copa dos Países Baixos. Na ocasião, as equipes empataram por 1–1 no tempo normal, mas o PSV venceu por 3–2 nos pênaltis.[41]

Mesmo com o bom desempenho e os dois títulos conquistados na temporada, além da segunda colocação na Eredivisie, Van Nistelrooy pediu demissão e deixou o clube no dia 24 de maio, após um empate com o Heerenveen. A saída aconteceu depois de rumores sobre críticas de jogadores do elenco em relação ao trabalho do treinador.[42]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nistelrooy casou-se com sua namorada, Leontien Slaats, em julho de 2004. Em setembro de 2006, Leontien deu à luz a primeira criança do casal, uma menina chamada Moa Annette. Em março de 2008 nasceu o segundo filho do casal, um menino chamado Liam. Sua religião é o catolicismo.[43]

Trabalhos sociais[editar | editar código-fonte]

Van Nistelrooy e sua esposa são muito envolvidos em trabalhos sociais de caridade. Um deles é a Aldeia de Crianças SOS, uma organização internacional que existe desde 1949 e busca o desenvolvimento proteção dos interesses e direitos da criança. Van Nistelrooy foi oficialmente nomeado pela FIFA como o embaixador desta instituição nos Países Baixos, em 1 de setembro de 2000.

No dia 17 de novembro de 2009, Van Nistelrooy e sua esposa fizeram um evento com o objetivo de ajudar a instituição Ciudad Real Madrid. Após o evento, foi criado um calendário que foi vendido em benefício da organização.

Estatísticas como jogador[editar | editar código-fonte]

Atualizadas até a data de sua aposentadoria[44]

Clubes[editar | editar código-fonte]

Equipe Temporada Campeonato
nacional
Copa
nacional
Copa da
Liga
Competições
continentais
Outros
torneios
Total
Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols
Den Bosch 1993–94 2 0 2 0
1994–95 15 3 2 3 17 6
1995–96 21 2 21 2
1996–97 31 12 31 12
Total 69 17 2 3 71 20
Heerenveen 1997–98 31 13 5 3 36 16
Total 31 13 5 3 36 16
PSV Eindhoven 1998–99 34 31 5 1 7 6 46 38
1999–00 23 29 2 0 8 3 33 32
2000–01 10 2 2 3 12 5
Total 67 62 9 4 15 9 91 75
Manchester United 2001–02 32 23 2 2 0 0 14 10 1 1 49 36
2002–03 34 25 3 4 4 1 11 14 0 0 52 44
2003–04 32 20 4 6 0 0 7 4 1 0 44 30
2004–05 17 6 3 2 0 0 7 8 0 0 27 16
2005–06 35 21 2 0 2 1 8 2 0 0 47 24
Total 150 95 14 14 6 2 47 38 2 1 219 150
Real Madrid 2006–07 37 25 3 2 7 6 0 0 47 33
2007–08 24 16 1 0 7 4 1 0 33 20
2008–09 6 4 0 0 4 3 2 3 12 10
2009–10 1 1 2 0 1 0 0 0 4 1
Total 68 46 6 2 19 13 3 3 96 64
Hamburgo 2009–10 11 5 0 0 7 2 0 0 18 7
2010–11 25 7 1 3 0 0 0 0 26 10
Total 36 12 1 3 7 2 0 0 44 17
Málaga 2011–12 28 4 4 1 0 0 0 0 32 5
Total 28 4 4 1 0 0 0 0 32 5
Total na carreira 449 249 41 30 6 2 88 62 5 4 589 347

Seleção Nacional[editar | editar código-fonte]

Van Nistelrooy (à frente) e Robin van Persie, seu parceiro de ataque na Copa de 2006 e na Euro 2008
Seleção Ano Amistoso Competições
internacionais
Total Gol(o)s por
jogo
Jogos Gol(o)s Jogos Gol(o)s Jogos Gol(o)s
Países Baixos 1998 1 0 0 0 1 0 0
1999 8 1 0 0 8 1 0.125
2000 1 0 0 0 1 0 0
2001 2 1 5 6 7 7 1
2002 3 1 1 0 4 1 0.25
2003 2 0 6 5 8 5 0.625
2004 4 0 7 6 11 6 0.545
2005 1 0 8 5 9 5 0.556
2006 2 2 3 1 5 3 0.6
2007 1 0 4 2 5 2 0.4
2008 2 1 3 2 5 3 0.6
2010 0 0 3 1 3 1 0.333
2011 1 0 2 1 3 1 0.333
Total 28 6 42 29 70 35 0.5

Títulos como jogador[editar | editar código-fonte]

PSV Eindhoven
Manchester United
Real Madrid
Van Nistelrooy comemorando um gol com Iván Helguera e outros companheiros de Real Madrid

Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]

Artilharias[editar | editar código-fonte]

Títulos como treinador[editar | editar código-fonte]

PSV Eindhoven

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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