Sahaba – Wikipédia, a enciclopédia livre

No islamismo o termo sahaba (ou asahaaba; em árabe: الصحابه) refere-se aos muçulmanos que estiveram na presença física do profeta islâmico Maomé.[1] A forma singular da palavra é sahaabi, e significa "amigo", "companheiro".

As duas grandes denominações islâmicas, isto é, os sunitas e os xiitas, têm visões diferentes do papel dos testemunhos dos asahaba, além de utilizarem hádices distintas para compreendê-los.[1]

Não correspondem à figura do santo no catolicismo, embora em torno de alguns deles se tenha formado um verdadeiro culto popular, que é contestado por algumas correntes muçulmanas que o consideram como uma forma de idolatria. Também não devem ser vistos com equivalentes ao apóstolos de Jesus, visto que o profeta Maomé não concedeu a um número restrito de pessoas um estatuto especial. Em termos numéricos mais de cem pessoas são consideradas como integrantes dos sahaba.

Fazem parte dos sahaba:

  • um grupo de dez companheiros mais próximos de Maomé, no qual se incluem os quatro primeiros califas (Abacar, Omar, Otomão e Ali);
  • os muhajirun, ou seja, aqueles que deixaram Meca para se instalarem em Medina num movimento migratório conhecido como a Hégira;
  • Os ansar, os crentes de Medina;
  • Os badriyun, os que lutaram na Batalha de Badr.

Referências

  1. a b Wolff, Anita (ed.). Britannica Concise Encyclopedia. [S.l.]: Encyclopaedia Britannica, Inc. p. 441. ISBN 9780852299647 
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