Salima Ghezali – Wikipédia, a enciclopédia livre

Salima Ghezali
Salima Ghezali
Nascimento 1958 (66 anos)
Bouira,  Argélia
Cidadania Argélia
Alma mater
Ocupação jornalista, ativista pelos direitos das mulheres, escritora, ativista dos direitos humanos
Prêmios

Salima Ghezali (Bouira, Argélia, 1958) é uma jornalista e escritora Argelina. Em 1997, Ghezali foi vencedora do Prêmio Sakharov.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Desde cedo Ghezali militou de forma ativa nos movimentos feministas, sendo defensora dos direitos humanos em geral e especialmente o das mulheres, além de ser uma combatente em prol da democracia no seu país.[1]

Fundou a revista Nyssa da qual foi chefe de redação, além de ter sido editora no semanário La Nation, onde se empenhou na luta contra a censura na Argélia. Ao defender uma solução pacífica para a crise argelina, enfrentou forte oposição das autoridades oficiais e dos extremistas islâmicos. Quando assinou um artigo no jornal Le Monde Diplomatique, onde afirmava que a manutenção da vigilância sobre os princípios fundamentais da sociedade humana era a melhor forma de fazer com que a civilização vencesse a barbárie, as autoridades argelinas encerraram o seu jornal.[1] 

Em uma audiência no Parlamento Europeu, ainda antes de ter ganho o prêmio Sakharov, Ghezali falou da liberdade de imprensa no seu país e das retaliações a que estão sujeitos os jornalistas quando, para escrever sobre certos temas, tentam iludir a censura vigente.[1]

Referências

  1. a b c «1997 - Salima Ghezali». Parlamento Europeu - Gabinete de Informação em Portugal. Consultado em 4 de novembro de 2016 
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