Salvatore Quasimodo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Salvatore Quasimodo
Salvatore Quasimodo
Nascimento 20 de agosto de 1901
Módica
Morte 14 de junho de 1968 (66 anos)
Amalfi
Cidadania Itália Italiano
Prêmios Prémio Internacional de Poesia "Etna-Taormina" (1953)

Nobel de Literatura (1959)

Magnum opus Poesias escolhidas
Placa na casa natal de Quasimodo.
Sepultura de Salvatore Quasimodo

Salvatore Quasimodo (Módica, 20 de agosto de 1901Amalfi, 14 de junho de 1968) foi um poeta italiano, figura destacada do hermetismo. Recebeu o Nobel de Literatura de 1959.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido na província de Ragusa, sua família transferiu-se, em 1908, para Messina no dia seguinte ao grande terremoto de 1908, cuja destruição causou-lhe uma permanente impressão. Foi em Messina que concluiu os estudos secundários e, já na década de 1920, foi para Roma iniciar o estudo do grego e do latim, dedicando-se aos clássicos que mais tarde seriam sua maior inspiração.

Em 1926, por motivos de trabalho, estabelece-se em Reggio Calabria, onde retoma a atividade poética. Em 1929, vai a Florença com sua irmã, casada com Elio Vittorini. Graças a estas relações, entra em contacto com Eugenio Montale e com o ambiente da revista literária Solaria. A partir de 1931, foi por dez anos funcionário do departamento de obras de vários municípios italianos.

Chega a Milão em 1934, onde entra num rico ambiente cultural, estabelecendo relações de amizade com pintores e escritores. Dois anos depois, deixa sua profissão para se dedicar integralmente à literatura e à poesia.

Foi também tradutor de obras clássicas e contemporâneas, vertendo ao italiano de Shakespeare a Neruda.

Sua sepultura está localizada no Cemitério Monumental de Milão.

Obras[editar | editar código-fonte]

Coletâneas de poesia[editar | editar código-fonte]

  • Acque e terre, Firenze, sulla rivista Solaria, 1930.
  • Oboe sommerso, Genova, sulla rivista Circoli, 1932.
  • Odore di eucalyptus ed altri versi, Firenze, Antico Fattore, 1933.
  • Erato e Apòllìon, Milano, Scheiwiller, 1936.
  • Nuove Poesie, Milano, Primi Piani, 1938.
  • Ed è subito sera, Milano-Verona, A. Mondadori, 1942.
  • Giorno dopo giorno, Milano, A. Mondadori, 1947.
  • La vita non è sogno, Milano, A. Mondadori, 1949.
  • Il falso e vero verde, Milano, Schwarz, 1956.
  • La terra impareggiabile, Milano, A. Mondadori, 1958.
  • Dare e avere. 1959-1965, Milano, A. Mondadori, 1966.

Traduções[editar | editar código-fonte]

  • Lirici greci traduzione (1940).
  • Il Vangelo secondo Giovanni, tradotto dal greco da, Milano, Gentile, (1945).
  • Dall'Odissea (1946).
  • Edipo re (1947).
  • Ecuba e Eracle di Euripide.
  • Canti di Catullo (1955).
  • Il fiore delle "Georgiche", Milano, Edizioni della Conchiglia, (1942); Milano, Gentile, (1944); Milano, A. Mondadori, (1957).
  • Fiore dell'Antologia Palatina (1958).
  • Antonio e Cleopatra di W. Shakespeare.

Antologias[editar | editar código-fonte]

  • Lirica d'amore italiana, dalle origini ai nostri giorni (1957).
  • Poesia italiana del dopoguerra (1958).

Outras[editar | editar código-fonte]

  • Petrarca e il sentimento della solitudine, Milano, Garotto, (1945).
  • Scritti sul teatro (1961).
  • L'amore di Galatea libretto per musica (1964)
  • Il poeta e il politico e altri saggi, Milano, Schwarz, (1967).
  • Leonida di Taranto, Milano, Guido Le Noci ed., 1968; Manduria, Lacaita, (1969).
  • Lettere d'amore di Quasimodo (post., 1969)
  • Poesie e discorsi sulla poesia (post., 1971).
  • Marzabotto parla. Con scritti di Salvatore Quasimodo, Giuseppe Dozza (post.,1976)
  • A colpo omicida e altri scritti (post., 1977).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Boris Pasternak
Nobel de Literatura
1959
Sucedido por
Saint-John Perse


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