Seleção Brasileira de Voleibol Sentado Feminino – Wikipédia, a enciclopédia livre

Seleção Brasileira de Voleibol Sentado Feminino

Associação Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes[1]
Confederação ParaVolley PanAmerica[2]
Patrocinador EcoRodovias[3]
Técnico José Guedes[4]
Capitã Suellen Cristine[5]
Código World ParaVolley BRA
Ranking do World ParaVolley Aumento 4214 pontos (em 28 de setembro de 2016)[6]
Seleção Brasileira de Voleibol Sentado Feminino
Informações pessoais
Medalhas
Jogos Paralímpicos
Bronze Rio de Janeiro 2016 Equipe
Bronze Tóquio 2020 Equipe
Jogos Parapan-Americanos
Prata Mar del Plata 2003 Equipe
Prata Toronto 2015 Equipe
Campeonato Parapan-Americano
Prata Mogi das Cruzes 2011 Equipe
Jogos Parapan-Americanos de Jovens
Ouro São Paulo 2017 Equipe

Seleção brasileira de voleibol sentado feminino é a seleção nacional de voleibol sentado adulta profissional brasileira, organizada e gerenciada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD). A estreia da seleção em competições internacionais foi nos Jogos Parapan-Americanos de 2003, realizados em Mar del Plata, na Argentina.[1] Os principais resultados em âmbito internacional são a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro[7][8] e as medalhas de prata nos Jogos Parapan-Americanos, em 2003[4] e 2015.[9] Atualmente ocupa o terceiro lugar geral do Ranking do World ParaVolley.[6]

História[editar | editar código-fonte]

Seleção brasileira comemora após vencer uma partida nos Jogos de Londres.

O vôlei sentado surgiu em 1956 e debutou nos Jogos Paraolímpicos na sexta edição do evento, realizada em 1980, em Arnhem, nos Países Baixos.[1][10] Contudo, a variante feminina só foi incluída no programa esportivo nos Jogos Paralímpicos de 2004.[11] Apenas em 2002 a modalidade passou a ser praticada no Brasil, através de um torneio organizado pelo professor Ronaldo Gonçalves de Oliveira, disputado em Mogi das Cruzes.[1] Em 7 de abril de 2003, a Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes foi fundada e no mesmo ano a seleção brasileira foi formada, fazendo a estreia em campeonatos internacionais nos Jogos Parapan-Americanos de 2003, obtendo a medalha de prata.[1][4]

Nos Jogos Parapan-Americanos de 2007 e 2011, o torneio feminino não foi realizado.[12][13] No Campeonato Parapan-Americano de 2011, realizado em Mogi das Cruzes, a equipe brasileira terminou na segunda colocação, conquistando uma vaga para as Paraolimpíadas de 2012.[14] Na primeira participação em Jogos Paraolímpicos, o time brasileiro não classificou-se para a semifinal, com uma vitória (sobre a Eslovênia) e duas derrotas (China e Estados Unidos).[15] Após superar o conjunto britânico, o Brasil garantiu a quinta posição ao derrotar novamente a Eslovênia.[15][16]

Em 2014, a seleção brasileira conseguiu o seu melhor resultado em Campeonatos Mundiais ao finalizar a competição, organizada na Polônia, no sexto lugar.[5][4] No ano posterior, em Toronto, a equipe brasileira perdeu para as americanas por 3 sets a 1 na primeira fase e por 3 a 0 na final, conquistando a segunda medalha de prata em Parapans.[17] Nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, o time brasileiro venceu Canadá, Ucrânia e Países Baixos por 3 a 0 na fase de grupos.[18] Após ser derrotado pelos Estados Unidos na semifinal por 3 a 0,[19] o conjunto brasileiro superou novamente a Ucrânia por 3 a 0 na disputa da medalha de bronze.[7][8]

Categorias de base[editar | editar código-fonte]

O vôlei sentado estreou nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens na quarta edição do evento, realizada em 2017, em São Paulo.[20][21] Para o campeonato no Parapan de Jovens, o esporte foi adaptado e disputado com equipes de três jogadoras,[20] com idade entre 14 e 20 anos.[22] A seleção brasileira venceu as cinco partidas que realizou, perdendo apenas um set na final para a equipe americana.[23]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Institucional». CBVD. Consultado em 18 de agosto de 2015. Arquivado do original em 17 de agosto de 2015 
  2. «Member Nations». Worldparavolley.org (em inglês). Consultado em 18 de agosto de 2015. Arquivado do original em 17 de agosto de 2015 
  3. «Patrocinador». CBVD. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2015 
  4. a b c d Rebello, Helena (10 de agosto de 2015). «Técnico da Superliga, Spencer Lee agrega experiência ao vôlei sentado». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  5. a b Fialho, Gabriel (9 de agosto de 2015). «Intercâmbio com o vôlei olímpico faz modalidade crescer na versão sentada». Brasil2016.gov.br. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  6. a b «Sitting Volleyball». Worldparavolley.org (em inglês). 28 de setembro de 2016. Consultado em 30 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2016 
  7. a b Guerra, Marcos (17 de setembro de 2016). «Brasileiras dominam ucranianas e conquistam bronze inédito no vôlei». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 30 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2016 
  8. a b Platonow, Vladimir; Luana Lourenço (17 de setembro de 2016). «Brasil vence Ucrânia e conquista o bronze no vôlei sentado feminino». Agência Brasil. Consultado em 30 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2016 
  9. Rebello, Helena (14 de agosto de 2015). «Seleção recebe apoio da família, bate EUA e leva o tri no vôlei sentado». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2015 
  10. «Sitting Volleyball». Worldparavolley.org (em inglês). Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2015 
  11. «Voleibol Sentado». CPB. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  12. «Resultados». Terra. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  13. «Voleibol Sentado». Guadalajara2011.org.mx (em espanhol). Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  14. José da Silva, Jânio (9 de outubro de 2011). «Londres 2012, a próxima parada de quatro goianas». O Popular. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  15. a b «Meninas do vôlei vencem britânicas e garantem briga por 5º lugar». globoesporte.com. Grupo Globo. 4 de setembro de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  16. «Brasileiras batem a Eslovênia e ficam na quinta posição do vôlei sentado». globoesporte.com. Grupo Globo. 6 de setembro de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2015 
  17. «Com ouro no masculino e prata no feminino, Brasil conquista resultado histórico no vôlei sentado». CPB. 14 de agosto de 2015. Consultado em 18 de agosto de 2015. Arquivado do original em 17 de agosto de 2015 
  18. Rebello, Helena (13 de setembro de 2016). «Vôlei sentado: Brasil arrasa a Holanda, garante 1º lugar e aguarda rival na semi». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 30 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2016 
  19. «Vôlei sentado feminino perde das americanas e vai disputar o bronze». Agência Brasil. IG. 16 de setembro de 2016. Consultado em 30 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2016 
  20. a b «Brasil abre campanha do vôlei sentado feminino com vitória sobre Venezuela». Saopaulo2017.com. Consultado em 17 de abril de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 
  21. Dilascio, Flávio (23 de março de 2017). «Sangue alvinegro: jovem que emocionou a Fiel tenta a sorte no vôlei paralímpico». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 17 de abril de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 
  22. «Vôlei sentado». Saopaulo2017.com. Consultado em 17 de abril de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 
  23. «Brasil bate os EUA no vôlei sentado feminino e fica com o ouro». Saopaulo2017.com. Consultado em 17 de abril de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]