Semente de girassol – Wikipédia, a enciclopédia livre

Semente de girassol
Valor nutricional por 100 g (3,53 oz)
Energia 584 kcal (2 440 kJ)
Carboidratos
Carboidratos totais 20.00
 • Açúcares 2.62
 • Fibra dietética 8.6
Gorduras
 • saturada 4.455
 • monoinsaturada 18.528
 • poli-insaturada 23.137
Proteínas
Proteínas totais 20.78
Água 4.73
Cafeína 0
Vitaminas
Vitamina A equiv. 3 µg (0%)
Tiamina (vit. B1) 1.480 mg (129%)
Riboflavina (vit. B2) 0.355 mg (30%)
Niacina (vit. B3) 8.335 mg (56%)
Ácido fólico (vit. B9) 227 µg (57%)
Vitamina B12 0.00 µg (0%)
Vitamina C 1.4 mg (2%)
Vitamina E 35.17 mg (234%)
Vitamina K 0.0 µg (0%)
Minerais
Cálcio 78 mg (8%)
Ferro 5.25 mg (40%)
Magnésio 325 mg (92%)
Fósforo 660 mg (94%)
Potássio 645 mg (14%)
Sódio 9 mg (1%)
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos.
Fonte: USDA Nutrient Database
Sementes de girassol salgadas.

As sementes de girassol são aquénios de Helianthus annuus, planta da família das Solanáceas (Pamplona, p. 72)[1], que secos e salgados, consomem-se como aperitivo, descascando a casca externa ou pericarpo. Existem poucas variedades de sementes de girassol, dependendo do cultivar da planta. Além de se empregar na alimentação humana, algumas delas usam-se na alimentação animal, especialmente de aves.

Produção mundial[editar | editar código-fonte]

País Produção em 2018
(toneladas anuais)
 Ucrânia 14.165.170
 Rússia 12.755.725
 Argentina 3.537.545
Roménia 3.062.690
 China 2.550.000
 Turquia 1.949.229
 Bulgária 1.927.040
 Hungria 1.832.212
 França 1.247.936
 Estados Unidos 959.990
Espanha 950.346
Fonte: Food and Agriculture Organization[2]

Consumo[editar | editar código-fonte]

Existem três formas mais comuns de consumo desse alimento: crua (depois de terem sido secas), torrada (se o tempo para tostá-las for muito longo perde-se muitas propriedades nutritivas) e amassada em purê (tritura-se a semente sem a casca até formar uma pasta homogênea) (Pamplona p. 73)[1].

Uso medicinal[editar | editar código-fonte]

A semente de girassol é um dos alimento muito ricos em vitamina E, vitamina B1, magnésio, ferro fósforo e cálcio (ibid., p. 72)[1]. Seu aporte de nutrientes faz com que seu consumo seja indicado em casos: de arteriosclerose, afecções cardíacas, quando há excesso de colesterol, afecções da pele, afecções nervosas, diabetes, afecções cancerosas e até mesmo para suprir necessidades nutritivas (ibid., p. 72-73)[1].

Arteriosclerose[editar | editar código-fonte]

A grande quantidade de ácido linoleico e vitaminas B1 e E a torna muito útil em caso de arteriosclerose ou excesso de colesterol (ibid., p. 73)[1].

Referências

  1. a b c d e Roger, Jorge Pamplona (2015). O Poder Medicinal dos Alimentos. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. 272 páginas. ISBN 85-345-0979-4 
  2. fao.org (FAOSTAT). «Sunflower seed production in 2018, Crops/World regions/Production quantity (from pick lists)». Consultado em 20 de outubro de 2020