Ser Supremo – Wikipédia, a enciclopédia livre

O termo Ser Supremo ou O Começo é frequentemente definido simplesmente como Deus,[1][2] e é utilizado com este significado por teólogos de diversas religiões, incluindo, mas não se limitando a, cristãos[3][4] islâmicos,[5] hinduístas,[6] e deístas.[7] Contudo, o termo pode se referir a interpretações mais complexas ou filosóficas do divino.

Durante a Revolução Francesa foi o termo adotado para substituir o nome deus, e a ele chegaram a ser celebradas comemorações públicas.[8]

Uso do termo em contextos religiosos[editar | editar código-fonte]

Cristianismo[editar | editar código-fonte]

Na teologia cristã, o termo O Começo é utilizado para se referir a Deus.[4] É mais utilizado para se referir a Deus, o Pai, mas pode se referir a Cristo ou à Trindade cristã.

Hinduísmo[editar | editar código-fonte]

Na tradição do Xivaísmo, Shiva é referenciado como "O Começo.[9]

Na tradição Vixnuísta do Hinduísmo, o termo é aplicado a Vixnu/Krishna.[10][11]

Para Brahman e Para-Vasudeva são também referenciados, às vezes, como O Começo.

Islão[editar | editar código-fonte]

Estudiosos islâmicos têm usado o termo O Começo para referir-se a Alá, um nome arábico para Deus.[12]

Sikhismo[editar | editar código-fonte]

A escritura sagrada do Sikhismo, Sri Guru Granth Sahib, usa termos que são às vezes traduzidos como "O Começo". Os Sikhistas pessoalmente utilizam Waheguru, ou o termo "Ek Omkar", que significa "um deus".

Deísmo[editar | editar código-fonte]

Deístas usam o termo O Começo para referir-se ao divino (apesar desta não ser definido).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. definição do dicionário Miriam-Webster, "supreme being", em inglês.
  2. definição e definição então citada, no dicionário de português Michaelis.
  3. ActsWeb - The Sense of a Supreme Being (em inglês)
  4. a b Instituto de Pesquisa Ortodoxa (Em inglês)
  5. Revelação - Teologia Sagrada (em inglês)
  6. Hindu.com Edição virtual do jornal nacional da Índia, 22 de setembro de 2003 (em inglês)
  7. Página na internet mostrando o uso por deístas durante a Revolução Francesa. (em inglês)
  8. Franklin de Matos (2001). O filóso e o comediante: ensaios sobre literatura e filosofia na ilustração. [S.l.]: UFMG. p. 178 
  9. Himalayan Academy
  10. Delmonico, N. (2004). «The History Of Indic Monotheism And Modern Chaitanya Vaishnavism». The Hare Krishna Movement: the Postcharismatic Fate of a Religious Transplant. ISBN 9780231122566. Consultado em 12 de abril de 2008 
  11. Elkman, S.M.; Gosvami, J. (1986). Jiva Gosvamin's Tattvasandarbha: A Study on the Philosophical and Sectarian Development of the Gaudiya Vaisnava Movement. [S.l.]: Motilal Banarsidass Pub 
  12. Allah, al-llah (em inglês).