Sirene – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Cirene. Para os seres da mitologia grega, veja Sirenes. Para o asteroide, veja 1009 Sirene.
Imagem de sirene pneumática

Uma sirene é um dispositivo de fazer barulho alto utilizada para fazer soar alarmes sonoros.[1] As sirenes da defesa civil são montadas em locais fixos e utilizadas para alertar sobre desastres naturais ou ataques. As sirenes são usadas em veículos de serviço de emergência, como ambulâncias, carros de polícia e caminhões de bombeiros. Existem dois tipos gerais: mecânicos e eletrônicos.

Embora já tenha sido utilizada como instrumento musical (por exemplo, George Gershwin na obra An American in Paris em 1928, ou Edgar Varèse na obra "Ionization" em 1931), a sirene geralmente não é vista como tal.

A sirene é constituída por um cilindro de baixa altura, perfurado nas suas duas faces planas, e por um disco rotativo, também ele perfurado, que se encontra no interior do cilindro. Esse disco é posto em rotação através de uma manivela, e a sucessiva interrupção do fluxo de ar entre os furos do cilindro e do disco provoca redemoinhos acústicos que vão provocar o característico “uivo” da sirene. A altura do som depende da velocidade da rotação. Como instrumento musical, a sirene é considerada um aerofone livre de interrupção e de rotação.

Antigamente, as sirenes eram usadas em veículos de bombeiros, em ambulâncias, em edifícios para assinalar incêndios, ataques ou outros casos de emergência. Para se fazerem ouvir a grandes distâncias eles eram mecanizadas e dotadas de amplificação. Hoje as sirenes foram substituídas por dispositivos automáticos e amplificados eletricamente.

Referências