Socialismo de guildas – Wikipédia, a enciclopédia livre

O socialismo de guildas é um movimento político que defende o controle operário da indústria por meio de guildas "em uma relação contratual implícita com o público".[1] Ele é originário do Reino Unido e foi o mais influente no primeiro quarto do século XX. Ele tem sido fortemente associado a G. D. H. Cole e influenciado pelas ideias de William Morris.

Origens[editar | editar código-fonte]

O socialismo de guildas encontra sua origem no livro do socialista cristão Arthur Penty (1875-1937) intitulado The restoration of the Guild system, publicado em 1906, no qual ele se opôs à produção fabril e defendeu o retorno a um período anterior da produção artesanal, organizado por guildas.[2] A partir de 1907, o jornal The New Age,[3] fundado por AR Orage (1873-1934) milita a favor do socialismo de guilda, adaptação do sistema Penty, no contexto da indústria moderna e não da atmosfera medieval favorecida por Penty e inspirada pelo socialismo federalista de William Morris.

História[editar | editar código-fonte]

A teoria do socialismo de guilda foi desenvolvida e popularizada por G. D. H. Cole, que formou a National Guilds League em 1915 e publicou vários livros sobre socialismo de guilda, incluindo Self-Government in Industry (1917) e Guild Socialism Restated (1920). A National Building Guild foi estabelecida após a Primeira Guerra Mundial, mas entrou em colapso depois que o financiamento foi retirado em 1921.[2]:110

Notas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «"Guild Socialism".». Encyclopædia Britannica. (em anglais). 2012 
  2. a b Hirst, Paul (1994). Polity Press., ed. Associative Democracy. New Forms of Economic and Social Governance (em inglês). [S.l.: s.n.] 232 páginas. ISBN 978-0-7456-0952-2 
  3. Martin, Wallace . (1967). Manchester University Press., ed. "The New Age" under Orage (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 206