Sport Club Corinthians Paulista (futebol feminino) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Corinthians
Sport Club Corinthians Paulista
Nome Sport Club Corinthians Paulista
Alcunhas Brabas
Torcedor(a)/Adepto(a) corintiano[nota 1]
fiel
Mascote Mosqueteiro
Principal rival Palmeiras
São Paulo
Santos
Ferroviária
Fundação 08 de novembro de 1997 (26 anos) (Seção de Futebol Feminino)

27 de janeiro de 2016 (8 anos) (Reabertura do Departamento de Futebol Feminino)

Estádio Estádio Alfredo Schürig

Neo Química Arena

Capacidade 18 500[1]

49 250[2]

Localização São Paulo, Brasil
Presidente Augusto Melo
Treinador(a) Lucas Piccinato
Patrocinador(a) VaideBet
Material (d)esportivo Nike
Competição Campeonato Paulista
Copa Libertadores
Campeonato Brasileiro
Supercopa do Brasil
Ranking nacional Estável 1.º lugar, 11 840
Website corinthians.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Corinthians Feminino é a equipe de futebol feminino do Corinthians, clube multiesportivo localizado na cidade de São Paulo. Atua normalmente como mandante no Estádio Alfredo Schürig e, nas principais partidas, na Neo Química Arena.

A equipe, iniciada em 1997 e desativada por alguns anos, foi restabelecida em 2016 numa parceria com o Audax. Ressumiu gestão própria a partir de 2018, tendo sido, desde então, uma das principais forças do futebol feminino nacional. Conquistou 4 vezes a Copa Libertadores da América, 5 vezes o Campeonato Brasileiro, 1 vez a Copa do Brasil e 4 vezes o Campeonato Paulista.

História[editar | editar código-fonte]

Primórdios[editar | editar código-fonte]

Fundada em 1997, a equipe de futebol feminino do Sport Club Corinthians Paulista é uma das mais bem sucedidas da América latina da atualidade. Porém, ela passou por diversos períodos de instabilidade, operando de forma irregular, e sendo desativada no biênio 2008-09. Uma das principais jogadoras do período inicial da equipe foi a Milene Domingues, conhecida como a rainha das embaixadinhas, que ficou no clube de 1997 até 2001, quando se transferiu para o futebol europeu.

Parceria[editar | editar código-fonte]

A modalidade ficou paralisada por sete anos até 2016, e durante esse período outras equipes dos futebol paulista como o Santos e o São José se mantiveram competitivas e bem sucedidas com títulos nacionais e internacionais. Com o sucesso dos rivais e o potencial da modalidade a ser explorado, o Corinthians anunciou o retorno à categoria no dia 27 de janeiro de 2016, através de uma parceria com o Grêmio Osasco Audax.[3][4] A parceria durou dois anos e estabeleceu as primeiras grandes conquistas do time. Em 2016, a equipe foi campeã da Copa do Brasil pela primeira vez[5][6] e garantiu a classificação para a Copa Libertadores de 2017, na qual foi campeã de forma invicta ao vencer o Colo-Colo nos pênaltis, com grande atuação da goleira Lelê.[7][8] Com o título, o Corinthians igualou o Santos ao ser campeão tanto da Libertadores Masculina como da Feminina.[9] No fim do mesmo ano, a parceria com o Audax se encerra e o time feminino do Corinthians passou a ter gestão própria.[10]

Gestão própria e consolidação[editar | editar código-fonte]

Após o fim da parceria em 2017, a gestão da equipe a partir de 2018 ficou a cargo da diretora Cris Gambaré, ex-conselheira do clube, assumindo a responsabilidade continuar a evolução da modalidade. Logo no início do ano, Cris deixou o cargo de conselheira para se dedicar ao cargo de diretora do futebol feminino. Em entrevista ao ESPN, Cris comenta que “foi pedido para mim em 2015 a formatação do contexto do futebol e aí nós fizemos a parceria com o Audax. Mas como gestão própria, eu sai do conselho para assumir 100%”.[11] O Corinthians perdeu o direito de disputar a Copa Libertadores de 2018, cuja vaga ficou com o Audax.[12] Todavia, a comissão técnica comandada por Arthur Elias e boa parte do elenco foram mantidos, incluindo jogadoras de destaque na campanha do ano anterior como Pardal, Grazi, Gabi Nunes e Lelê. O time se reforçou com as chegadas de Gabi Zanotti, Adriana, Érika e Diany. Outra novidade foi o retorno da ex-jogadora Milene Domingues, agora como embaixadora do futebol feminino do clube. Os reforços aumentaram a competitividade do time e foram primordiais na conquista do Campeonato Brasileiro de 2018, batendo o Rio Preto nas finais com placar agregado de 4 à 0.[13][14][15] O futebol ofensivo do time foi um dos pontos fortes da equipe. Ao todo, foram 15 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota no torneio.[16][17] A equipe também chegou a final do estadual de 2018, mas perdeu a final para o Santos.[18] No fim da temporada, o Corinthians inaugurou o memorial destinado ao futebol feminino no Parque São Jorge, para expor as conquistas da modalidade.[19]

Para a temporada de 2019, o time manteve a maior parte do elenco, mas perdeu a meio-campista Ana Vitória e a lateral-esquerda Yasmim. A fim de fortalecer o elenco, o Corinthians contratou mais jogadoras. O clube trouxe a lateral-esquerda Tamires, a zagueira Mônica, a atacante Giovanna Crivelari, e as meias Maiara e Victoria Albuquerque. Contudo, a equipe teve baixas importantes, perdendo Gabi Nunes, Diany e Adriana em função de lesões. A zagueira Mônica, contratada junto aos demais reforços no começo do ano, rescindiu o contrato e deixou o Corinthians após quatro meses de contrato.[20][21][22][23] Ao longo da temporada, o time conseguiu uma sequência de 34 vitórias seguidas, feito nunca antes alcançado no futebol (masculino ou feminino), chegando assim nas finais do Campeonato Brasileiro,[24] do Campeonato Paulista[25] e da Libertadores[26]. No nacional, o time ficou com o vice campeonato, após perder o título para a Ferroviária, nos pênaltis, após dois empates.[27][28] Por outro lado, na competição continental, o Corinthians se sagrou bicampeão da Libertadores, ao bater a mesma Ferroviária, pelo placar de 2 à 0.[29] No estadual, o time bateu o São Paulo pelo placar agregado de 4 à 0, e conquistou o título pela primeira vez em sua história[30]. No segundo jogo da final, realizado na Arena Corinthians, foi batido o recorde de público de um jogo de futebol feminino no Brasil: 28.609.[30]

Em 2020, o Corinthians anunciou que todas as jogadoras do seu time feminino teriam seus contratos profissionalizados[31][32][33][34], sendo o primeiro clube da América do Sul a fazer tal feito. Segundo o diretor jurídico do clube, Fábio Trubilhano, o Corinthians busca trazer "padronização e equidade no tratamento jurídico e contratual do futebol profissional feminino e masculino".[34] Com o possível fortalecimento no ano, o Corinthians não mediu esforços para manter o time de 2019 e trazer mais reforços para continuar competitivo na modalidade. O grande destaque foi a contratação de Andressinha, meia que estava no Portland Thorns FC dos Estados Unidos.[35] O clube também trouxe a lateral da seleção brasileira Poliana, que estava no São José[36], as atacantes Gabi Portilho e Pamela, que estavam no 3B da Amazônia e Yunnan Hengjun Belian respectivamente.[37][38] Apesar dos esforços para manter o elenco, o clube perdeu a atacante Millene para o Wuhan Xinjiyuan, da China. Ela chegou a retornar ao clube paulista durante a pandemia de Covid-19 através de empréstimo, mas como os campeonatos nacionais permaneceram paralisados e o clube chinês solicitou o retorno da jogadora no dia 16 de junho, a atleta não teve tempo para jogar novamente pelo Corinthians.[39][40] Após o jogo contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, o clube paralisou as atividades no dia 17 de março em função do alto número de casos de Covid-19, adiando assim o jogo contra a Ferroviária na fazendinha.[41] As atividades permaneceram suspensas até o fim de julho, retornando a partir do dia 29 com testes em todo o elenco e comissão técnica.[42] Após uma temporada no Benfica, a lateral Yasmim retorna ao clube no dia 10 de agosto.[43] Desfalques durante boa parte do ano anterior em virtude de lesões, a volante Diany e as atacantes Adriana e Gabi Nunes reforçam a equipe nesta temporada. Assim como em 2019, a equipe volta a fazer uma ótima campanha na primeira fase do Campeonato Brasileiro, com 14 vitórias e apenas uma derrota. No decorrer da competição, o Corinthians deixou para trás Grêmio e Palmeiras para enfrentar o Avaí/Kindermann na final, empatando o primeiro jogo em 0 à 0 e vencendo o segundo por 4 à 2, tornando-se, ao lado da Ferroviária, bicampeão da competição. O título também foi celebrado por ser o primeiro conquistado na Neo Química Arena, antiga Arena Corinthians.[44] Em dezembro, a equipe conquistou o inédito bicampeonato estadual, ao bater a Ferroviária na final por 8 à 1 no agregado.[45]

No ano de 2021, o Corinthians teve um começo avassalador, terminando em primero lugar na classificação geral da primeira fase do Campeonato Brasileiro, com apenas uma derrota. Na fase mata a mata, foram incríveis 6 vitórias em 6 partidas, contra Avái Kindermann (quartas), Ferroviária (Semifinal) e Palmeiras (final), conseguindo assim o bicampenato consecutivo e o tricampeonato do clube na história do torneio. O clube também conquistou a terceira Libertadores e o terceiro estadual, obtendo assim a inédita tríplice coroa.[46][47]

Em 2022, a equipe conquistou o inédito título da Supercopa do Brasil e foi eleito como o 7° melhor clube do mundo em 2021 pela IFFHS.[48][49] A invencibilidade do Corinthians na história da Copa Libertadores acabou em 13 de outubro de 2022, após 23 partidas, as Brabas perderam pela primeira vez na competição para o Deportivo Cali, da Colômbia, no estádio Pozo Ripalda, em Quito, no Equador, em jogo válido pela primeira rodada do Grupo A.[50][51] Na fase eliminatória, o clube não conseguiu repetir as boas atuações da temporada anterior e acabou sendo eliminado da competição sul-americana ao perder por 2 à 1 para o Boca Juniors.[52] Mesmo sofrendo com inúmeras lesões e baixas nos elenco, a equipe conquistou três dos cinco campeonatos disputados, incluindo o tetra do Campeonato Brasileiro e a inédita Copa Paulista.[53][54]

Quádrupla coroa e fim da era Arthur Elias[editar | editar código-fonte]

No ano de 2023, o clube se tornou o primeiro a vencer quatro títulos em uma mesma temporada na modalidade: a Supercopa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e o Campeonato Paulista[55]. Foi eleito 3° melhor clube do mundo pela IFFHS nesse ano, novamente o melhor do continente americano[56]. Foi também o ano de despedida do técnico Arthur Elias do comando da equipe, sendo o escolhido para assumir a Seleção Brasileira após a demissão de Pia Sundhage.[57] O treinador dirigiu o Corinthians até a vitória na final da Libertadores contra o Palmeiras, com Rodrigo Iglesias dirigindo o time nas finais do Paulista, conquistando o título em cima do São Paulo, com um placar agregado de 5 à 3.[58] Após o fim do campeonato paulista, o clube anunciou Lucas Piccinato como novo treinador da equipe.[59]

No ano de 2024, o Corinthians iniciou o ano levantando a taça da Supercopa do Brasil sobre o Cruzeiro, conseguindo assim o tricampeonato. Após a vitória por 3-0 sobre o Grêmio na estreia no Brasileirão no dia 18 de março, dois dias depois, no dia 20, foi anunciado que Cris Gambaré estaria deixando o Corinthians para assumir o cargo de Coordenadora Técnica das Seleções Femininas da CBF, encerrando um trabalho de 11 anos na equipe paulista.

Recordes[editar | editar código-fonte]

Em 18 de Setembro de 2019, a equipe alcançou o feito de 34 vitórias consecutivas, um recorde mundial, entre times masculinos e femininos. Antes, o recorde mundial pertencia ao time masculino The New Saints, do País de Gales, com 27 vitórias consecutivas. No futebol brasileiro, o recorde pertencia anteriormente ao time masculino do Coritiba, foram 24 resultados positivos em 2011.[60][61]

O feito foi reconhecido momentaneamente pelo Guinness World Records.[62][63] No entanto, uma sequência anterior da equipe feminina do Olympique Lyonnais, com 48 vitórias consecutivas não havia sido reconhecida.[62] O clube francês detém o atual recorde do Guinnees.[64] Apesar da sequência de vitórias ter sido interrompida, o clube permaneceu 48 jogos sem perder; contudo, a invencibilidade da equipe terminou após um revés para o São Paulo em 29 de fevereiro de 2020.[65]

Títulos[editar | editar código-fonte]

HONRARIAS
Competição Títulos Temporadas
Tríplice Coroa 1 2021
Quádrupla Coroa 1 2023
3º Lugar - Ranking Mundial de Clubes IFFHS 2023 1 Condecoração outorgada pela IFFHS em 06 de Janeiro de 2024.[66]
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Trofeo de Libertadores Femenina
Trofeo de Libertadores Femenina
Copa Libertadores da América 4 2017, 2019, 2021 e 2023
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Brasileiro 5 2018, 2020, 2021, 2022 e 2023
Supercopa do Brasil 3 2022, 2023 e 2024
Copa do Brasil 1 2016
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Paulista 4 2019, 2020, 2021 e 2023
Copa Paulista 1 2022
TOTAL
Competição Títulos Descrição
Titulos Oficiais 18 4 Continentais, 9 Nacionais e 5 Estaduais

Categorias de Base[editar | editar código-fonte]

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Brasileiro Sub-16 1 2021
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Festival Paulista Sub-14 1 2023
Campeonato Paulista Sub-15 1 2023

Outras conquistas[editar | editar código-fonte]

  • Argentina Rosario Cup: 2018

Título invicto

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Participações em competições[editar | editar código-fonte]

Participações em 2024
Torneio Temporadas Melhor campanha Estreia Última
São Paulo Campeonato Paulista 12 Campeão (2019, 2020, 2021 e 2023) 1997 2023
Brasil Campeonato Brasileiro 8 Campeão (2018, 2020, 2021, 2022 e 2023) 2016 2023
Supercopa do Brasil 3 Campeão (2022, 2023 e 2024) 2022 2024
Copa do Brasil 2 Campeão (2016) 2008 2016
Copa Libertadores da América 6 Campeão (2017, 2019, 2021 e 2023) 2017 2023

Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]

Sport Club Corinthians Paulista
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
Copa Libertadores da América 4 (2017, 2019, 2021 e 2023) 0 (não possui) 1 (2020) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro 5 (2018, 2020, 2021, 2022 e 2023) 2 (2017 e 2019) 0 (não possui) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro Sub-18 / Sub-20 0 (não possui) 1 (2021) 0 (não possui) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro Sub-16 / Sub-17 1 (2021) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)
Brasil Supercopa do Brasil 3 (2022, 2023 e 2024) 0 (não possui)
Brasil Copa do Brasil 1 (2016) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)
São Paulo Campeonato Paulista 4 (2019, 2020, 2021 e 2023) 1 (2018) 4 (1997, 2001, 2016 e 2017) 2 (2008 e 2009)
São Paulo Campeonato Paulista Sub-20 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (2022) 0 (não possui)
São Paulo Campeonato Paulista Sub-17 0 (não possui) 1 (2021) 1 (2023) 1 (2022)
São Paulo Campeonato Paulista Sub-15 1 (2023) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)

Maiores artilheiras[editar | editar código-fonte]

Última atualização: 29 de Fevereiro de 2024

A partir da temporada 2016

Pos. Jogadora Período Gols
Brasil Victória 2019 - 90
Brasil Grazi 2016 - 2023 78
Brasil Gabi Nunes 2016 - 2021 77
Brasil Adriana 2018 - 2022 72
Brasil Millene Fernandes 2018 - 2019, 2022 - 64
Brasil Gabi Zanotti 2018 - 59
Brasil Jheniffer 2021 - 52
Brasil Byanca Brasil 2016 - 2017 45
Brasil Crivelari 2019 - 2021 37
10° Brasil Tamires 2019 - 31

Maior número de partidas[editar | editar código-fonte]

Última atualização: 22 de Março de 2024

A partir da temporada 2016

Pos. Jogadora Período Partidas
Brasil Grazi 2016 - 2023 258
Brasil Paulinha 2016 - 211
Brasil Yasmim 2017 - 2018, 2020 - 209
Brasil Gabi Zanotti 2018 - 192
Brasil Pardal 2016 - 2021 186
Brasil Katiuscia 2018 - 2023 184
Brasil Vic Albuquerque 2019 - 168
Brasil Cacau 2016 - 2021 161
Brasil Diany 2018 - 2023 160
10º Brasil Tamires 2019 - 156

Histórico por temporada (2016 - 2023)[editar | editar código-fonte]

Temporada J V E D A% GM GC SG T
2023 45 38 4 3 87,40 157 23 +134 4
2022 43 31 6 6 76,74 107 30 +77 3
2021 42 37 3 2 90,47 143 25 +118 3
2020 38 32 4 2 87,71 137 19 +118 2
2019 47 43 3 1 93,61 145 19 +126 2
2018 42 33 7 2 84,12 114 28 +86 1
2017 47 35 7 5 79,43 149 23 +126 1
2016 36 21 10 5 67,59 99 33 +66 1
TOTAL 339 269 44 26 83,68 1047 199 +848 17

V: Vitórias, E: Empates, D: Derrotas, A: Aproveitamento, GM: Gols marcados, GC: Gols contra, SG: Saldo de Gols, T: Títulos

Histórico por competição (2016 - 2024)[editar | editar código-fonte]

Competição P T J V E D A% GM GC
Copa Libertadores da América 6 4 33 27 4 2 85,85 121 14
Campeonato Brasileiro 8 5 155 120 22 13 82,15 420 96
Supercopa do Brasil 3 3 9 9 0 0 100 18 4
Campeonato Paulista 8 4 131 107 15 10 85,49 456 78
Copa Paulista 1 1 4 4 0 0 100 15 2

P: Participações, T: Títulos, J: Jogos disputados, V: Vitórias, E: Empates, D: Derrotas, GM: Gols marcados, GC: Gols contra

Elenco atual[editar | editar código-fonte]

Última atualização: 18 de fevereiro de 2024.

Elenco atual do Sport Club Corinthians Paulista (Futebol feminino)[67]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G Brasil Nicole 15 A Brasil Miriã 28 V Brasil Ju Ferreira
2 LD Brasil Letícia Santos 16 Z Colômbia Daniela Arias 30 A Brasil Jaqueline
3 Z Brasil Tarciane 17 M Brasil Vic Albuquerque 32 G Brasil Rillary
6 LE Brasil Isabela 18 A Brasil Gabi Portilho 37 LE Brasil Tamires Capitão
8 M Brasil Yaya 20 Z Brasil Mariza 40 A Brasil Johnson Lesionado
9 A Brasil Jheniffer 21 LD Brasil Paulinha 47 A Brasil Ellen
10 M Brasil Gabi Zanotti 22 A Brasil Fernanda 71 LE Brasil Yasmim
11 A Brasil Eudimilla 23 LD Brasil Gi Fernandes 77 A Brasil Carol Nogueira Lesionado
12 G Brasil Lelê Lesionado 24 G Brasil Kemelli 80 G Brasil Mary Camilo
13 LD Brasil Carol Tavares 26 M Brasil Marussi 99 Z Brasil Érika
14 A Brasil Millene 27 M Brasil Duda Sampaio

Técnico: Brasil Lucas Piccinato

Legenda

  • Capitão: Capitã
  • Lesionado: Jogadora lesionada

Notas

  1. Desde 2006, a diretoria do Corinthians resolveu adotar a alcunha "corinthiano", com a letra "h". No entanto, a forma vai contra a Reforma Ortográfica de 1943, que eliminou a letra "h" de uma série de palavras, como exemplo, "Christo", "triumpho", "pharmácia", "Nitheroy", "athético". Uma exceção foi "Bahia", que não mudou para preservar a tradição, embora o adjetivo (que não é nome próprio) não goza da mesma prerrogativa e teve que seguir o padrão da nova norma culta da língua, ou seja, quem nasce na "Bahia" é "baiano(a)", sem h. O mesmo princípio vale para o gentílico do clube de futebol Corinthians, ou seja, "corintiano(a)", sem "h". Embora não exista "th" na língua portuguesa, é permitido o seu uso em nomes próprios (como "Thiago", "Thomaz", "Theresa", etc), bem como o nome próprio "Corinthians" é válido, porém, qualquer palavra derivada dele - corintiano, corintianismo etc - deve seguir a norma culta, ou seja, sem a letra "h". Os meios de comunicação e a comunidade acadêmica adotam a norma culta e a Reforma Ortográfica de 1943.

Referências

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  2. CDN.CBF.com.br. «CNEF-Cadastro Nacional de Estádios de Futebol» (PDF). Consultado em 17 de novembro de 2020 
  3. «Futebol feminino no Corinthians». web.archive.org. 30 de setembro de 2017. Consultado em 2 de julho de 2019 
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  8. «Corinthians é campeão da Libertadores feminina de 2017». www.radioesportesnet.com.br. Consultado em 17 de junho de 2019 
  9. «Lelê brilha nos pênaltis, e Corinthians/Audax conquista a Libertadores feminina». Globoesporte. Consultado em 2 de julho de 2019 
  10. «Corinthians - Futebol Feminino no Instagram: "Comunicado: O Sport Club Corinthians Paulista confirma o fim da parceria no futebol feminino com o Grêmio Osasco Audax e, assim, terá…"». Instagram. Consultado em 2 de julho de 2019 
  11. «Conheça a grande mulher responsável por elevar o nível do time feminino do Corinthians». 8 de março de 2020. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  12. «Corinthians perde o direito de disputar a Libertadores feminina de 2018». 17 de novembro de 2018. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  13. «Corinthians goleia o Rio Preto e é campeão do Brasileirão Feminino A-1». Confederação Brasileira de Futebol. 26 de outubro de 2018. Consultado em 17 de junho de 2019 
  14. «Corinthians - Futebol Feminino no Instagram: "Bom dia, Fiel! Para começar o sabadão, vamos acompanhar os gols que garantiram o título brasileiro feminino de 2018. Eles foram marcados…"». Instagram. Sport Club Corinthians. 27 de outubro de 2018. Consultado em 17 de junho de 2019 
  15. «Corinthians campeão brasileiro feminino: veja fotos e vídeos da festa do título». Torcedores.com. 27 de outubro de 2018. Consultado em 17 de junho de 2019 
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  17. Barlem, Cintia (15 de março de 2019). «Atual campeão, Corinthians não abre mão de estilo ofensivo para o Brasileiro feminino; técnico fala sobre Seleção». Globoesporte. Consultado em 17 de junho de 2019 
  18. «Santos marca no fim e fatura o título do paulista 2018». 6 de outubro de 2018. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  19. «Corinthians inaugura espaço para o memorial feminino». 5 de dezembro de 2018. Consultado em 15 de agosto de 2020 
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  21. «Adriana tem lesão confirmada». 17 de maio de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  22. «Gabi Nunes sofre lesão no joelho pela terceira vez». 15 de julho de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  23. «Volante Diany rompe ligamento do joelho». 30 de julho de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2020 
  24. Magri, Diogo (17 de setembro de 2019). «Corinthians e Ferroviária, o duelo da final do Brasileirão feminino». EL PAÍS. Consultado em 5 de outubro de 2019 
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