Square Kilometre Array – Wikipédia, a enciclopédia livre

Square Kilometre Array
Informações gerais
Origem do nome
quilómetro quadrado
antenna array (en)
Tipo de telescópio
phased array (en)
Período de construção
Primeira luz
(?)Visualizar e editar dados no Wikidata
Website
Dados técnicos
Área de alcance
1 km2
Geografia
Localização
Coordenadas
Mapa

O Square Kilometre Array (SKA) será o maior telescópio do mundo, capaz de captar ondas de rádio e começou a ser construído em dezembro de 2022.[1][2]

Quando estiver terminado, o Square Kilometre Array vai estar espalhado pela Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países africanos como Moçambique e talvez Angola. O consórcio internacional responsável por este projecto prevê que se gaste na construção 1500 milhões de euros até 2024. O SKA vai pôr milhares de antenas a perscrutar o universo para responder a questões fulcrais de física. O projecto quer ainda levar energia eléctrica e Internet a milhões de pessoas em África.

O SKA começou a ser concebido em 1991 e tem como membros a África do Sul, Austrália, Canadá, China, Holanda, Itália, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia.

A África do Sul e a Austrália foram os dois países escolhidos para a sua instalação, e onde vai ficar a grande maioria dos instrumentos.

A ideia é instalar milhares de antenas e de discos, distribuídos ao longo de 3000 quilómetros de diâmetro, que vão captar ondas de rádio numa vasta gama de frequências. Com isso, espera-se mapear mil milhões de galáxias para tentar saber mais sobre, por exemplo, a matéria escura, que estará a acelerar cada vez mais a expansão do universo. O telescópio vai ainda procurar vestígios de moléculas orgânicas, que poderão indiciar vida noutros planetas.

Para a localização da infra-estrutura tinha de se escolher uma região remota, para que a captação de ondas rádio vindas do espaço tivesse o mínimo de interferências. Mas isso exigirá um esforço brutal. Não só para construir estradas e transportar materiais mas também para providenciar energia eléctrica e Internet. Em África, as estruturas do projecto vão estender-se até países como Moçambique (que receberá 40 antenas), Quénia ou o Gana[3].

Referências

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