Suicídio assistido – Wikipédia, a enciclopédia livre

Legalidade do suicídio assistido no mundo:
  Suicídio assistido legal.
  Legal por decisão judicial, mas não legislado ou regulamentado.
  Suicídio assistido ilegal.

Suicídio assistido é o suicídio perpetrado com a ajuda de outra pessoa.[1] O termo é muitas vezes usado como sinónimo de suicídio medicamente assistido, que é o suicídio praticado com a ajuda de um médico que, de forma intencional, disponibiliza à pessoa as informações ou os meios necessários para cometer suicídio, incluindo aconselhamento sobre doses letais de fármacos e prescrição ou fornecimento desses fármacos.[2]

O suicídio medicamente assistido é muitas vezes confundido com eutanásia. No entanto, na eutanásia quem administra o meio pela qual se dá a morte é o próprio médico, sendo geralmente uma dose letal de um fármaco, enquanto no suicídio medicamente assistido é o próprio paciente quem se auto-administra o fármaco. No suicídio medicamente assistido é obrigatório que a pessoa tenha plena posse das suas capacidades mentais e que voluntariamente expresse o desejo de morrer e que requisite uma dose de medicamentos que ponha termo à vida.[3][4]

O suicídio medicamente assistido é legal na Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Canadá, Suíça, Colômbia[5], Alemanha e em sete estados norte-americanos. Geralmente é necessário que a pessoa seja um doente terminal com um prognóstico de seis meses ou menos de vida para que possa requisitar uma dose letal de um fármaco que possa auto-administrar para pôr termo à vida.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Houghton Mifflin Harcourt Publishing Company. «American Heritage Dictionary Entry: assisted suicide». ahdictionary.com 
  2. «EUTHANASIA AND ASSISTED SUICIDE (UPDATE 2007)» (PDF). Canadian Medical Association. 2007. Arquivado do original (PDF) em 19 de dezembro de 2011 
  3. Harris, D (2006). «Assisted dying: the ongoing debate». Postgraduate Medical Journal. 82 (970): 479–482. ISSN 0032-5473. PMC 2585714Acessível livremente. doi:10.1136/pgmj.2006.047530 
  4. Materstvedt & Kaasa (2002). «Euthanasia and physician-assisted suicide in Scandinavia Ð with a conceptual suggestion regarding international research in relation to the phenomena». Palliative Medicine. 16. 19 páginas – via ProQuest 
  5. Emanuel, Ezekiel J.; Onwuteaka-Philipsen, Bregje D.; Urwin, John W.; Cohen, Joachim (5 de julho de 2016). «Attitudes and Practices of Euthanasia and Physician-Assisted Suicide in the United States, Canada, and Europe». JAMA (em inglês). 316 (1). ISSN 0098-7484. doi:10.1001/jama.2016.8499 
  6. Patients Rights Council (6 de janeiro de 2017). «Assisted Suicide Laws in the United States». Consultado em 18 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 11 de novembro de 2017