Sujeito-objeto-verbo – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Sujeito-objeto-verbo
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Objeto-verbo-sujeito
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SOV é o acrônimo para sujeito-objeto-verbo, expressão se refere, na linguística, às línguas que adotam, preferencialmente, a ordem "sujeito-objeto-verbo" em suas sintaxes.

Características[editar | editar código-fonte]

Uma frase que obedeça à disposição SOV quase sempre terá seu verbo como a última palavra. Um exemplo de ordem SOV em português, seria, por exemplo: "João (sujeito) a maçã (objeto) come (verbo)". Embora a maioria da outras línguas românicas utilize regularmente a sintaxe SVO, em algumas construções frásicas onde é empregue um pronome pessoal de complemento, o objeto surge primeiro que o verbo como por exemplo na frase em francês: "Jean mange la pomme", (O João come a maçã), que ficaria "Jean la mange" (O João a come) quando utilizado o pronome. Este fenómeno de colocação pronominal ante o verbo manifesta-se numa forma menos abrangente e mais rigorosa em português onde existem atratores e regras específicas para cada tipo de colocação pronominal, que, no total, são três: ênclise, próclise e mesóclise. A próclise e mais raramente a ênclise são utilizadas em francês e espanhol, mas a mesóclise é exclusiva do português.

Ocorrências[editar | editar código-fonte]

Esta disposição ocorre em vários idiomas, como:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 62.