Tadeu Alencar – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tadeu Alencar
Tadeu Alencar
Deputado Federal por Pernambuco
Período 1º de fevereiro de 2015
até 31 de janeiro de 2023
Dados pessoais
Nascimento 8 de abril de 1963 (61 anos)
Juazeiro do Norte, Ceará
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal de Pernambuco
Partido PSB (2011-presente)
Profissão Bancário, escritor e procurador da Fazenda Nacional

Francisco Tadeu Barbosa de Alencar ou simplesmente Tadeu Alencar (Juazeiro do Norte, Ceará, 8 de abril de 1963) é um escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Trabalhou como bancário no Banco do Brasil e foi Procurador da Fazenda Nacional.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

É formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com especialização em Direito Tributário pela UFPE, em parceria com a Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF). Trabalhou no Banco do Brasil entre os anos de 1982 e 1991.[2]

Em 1991, tornou-se auditor do Tribunal de Contas do Estado, permanecendo até 1993, e presidiu a Associação dos Servidores do TCE. Em 1993, aprovado em concurso público de provas e títulos, Tadeu Alencar tornou-se Procurador da Fazenda Nacional, ocupando a chefia do órgão como procurador Regional da Fazenda Nacional da 5ª Região, com atuação no TRF-5, em novembro de 2000. Atuou como procurador-geral adjunto da Fazenda Nacional entre março de 2003 e maio 2006, em Brasília, durante o primeiro governo Lula.[2]

No ano de 2007, recebeu o convite do eleito governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para integrar seu primeiro Governo, como procurador geral do Estado.[3]

Em 17 de abril de 2016, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4][5]

Já durante o Governo Michel Temer, votou contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos.[5] Em abril de 2017 foi contrário à Reforma Trabalhista.[5][6] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer.[5][7]

Foi eleito Deputado Federal de Pernambuco nas Eleições de 2014 e de 2018, exercendo mandato pelo PSB.

Nas eleições de 2022, não conseguiu ser reeleito deputado federal pelo PSB[8]. Mas, ao obter 55.761 votos, ficou como segundo suplente do seu partido, ficando atrás do deputado Gonzaga Patriota.

Em 2023, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nomeou Tadeu Alencar como novo Secretário Nacional de Segurança Pública[9].

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar: um olhar crítico sobre a capacidade contributiva e suas implicações com a igualdade e a vedação do confisco, Brasília-DF, ESAF, 2000;[1]
  • Anais do IV Seminário Nacional Aspectos Formais e Materiais em Procedimentos Fiscais da Secretaria da Receita Federal, Brasília-DF, SRF, 2004.[1]

Premiações[editar | editar código-fonte]

  • Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (agosto de 2008);[2]
  • título de Cidadão do Recife, pela Câmara de Vereadores (junho de 2004);[2]
  • título de Cidadão de Pernambuco, pela Assembleia Legislativa (dezembro de 2008);[2]
  • Medalha Nilo Coelho, do Tribunal de Contas de Pernambuco (novembro de 2010);[2]
  • Medalha do Mérito Eleitoral Frei Caneca, do Tribunal Regional Eleitoral (março de 2011);[2]
  • Medalha de Personalidade da Neolatinidade (junho de 2011);[2]
  • Medalha Conde da Boa Vista, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (janeiro de 2012);[2]
  • Medalha Mérito Legislativo, da Câmara dos Deputados (novembro de 2012);[2]
  • Comenda da Ordem do Mérito Guararapes, esta outorgada pelo governador Eduardo Campos, em 2010.[2]

Referências

  1. a b c «TADEU ALENCAR - PSB/PE». Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  2. a b c d e f g h i j k «Biografia». Deputado Alencar. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  3. «Tadeu Alencar». PSB40. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  4. «Impeachment de Dilma: saiba como votou cada um dos partidos na Câmara». Agência Brasil. EBC. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  5. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  6. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  7. Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  8. «Apuração das Eleições 2022 para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais». noticias.uol.com.br. Consultado em 7 de outubro de 2022 
  9. «Dino acomoda políticos derrotados nas urnas no 2º escalão do Ministério da Justiça». Folha de S.Paulo. 4 de janeiro de 2023. Consultado em 8 de janeiro de 2023