Tratado de São Petersburgo (1875) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ratificação do Tratado Japão-Rússia, 22 de agosto de 1875.
Sucessivas fronteiras das Ilhas Curilas.

O Tratado de São Petersburgo (樺太・千島交換条約 Karafuto-Chishima Kōkan Jōyaku?) foi assinado em 7 de maio de 1875 entre o Império do Japão e o Império Russo. Seus termos estipulavam que o Japão cederia a Sacalina em troca da soberania de todas as Ilhas Curilas até à península de Kamchatka.[1][2]

O tratado foi ratificado em 22 de agosto de 1875.[3]

O Tratado de Shimoda de 1855 definia as fronteiras entre Japão e Rússia como o estreito entre as ilhas de Iturup (Etorofu) e Urup (Uruppu) na cadeia das Curilas, mais deixou o status da Sacalina (Karafuto) em aberto. Sem fronteiras bem definidas, incidentes entre colonos russos e japoneses começaram a ocorrer. A fim de remediar esta situação, o governo japonês enviou um embaixador, Enomoto Takeaki, para São Petersburgo para definir claramente a fronteira. Após um ano de negociações, o Japão concordou em renunciar a suas pretensões na Sacalina, com compensação para os residentes japoneses, acesso para a frota pesqueira no Mar de Okhotsk, dez anos de uso livre dos portos russos na região e posse de todas as Ilhas Curilas.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. G. Patrick March (1996). Eastern Destiny: Russia in Asia and the North Pacific. [S.l.]: Praeger/Greenwood. ISBN 0275955664 
  2. Tim Chapman (2001). Imperial Russia, 1801-1905. [S.l.]: Routledge (UK). ISBN 0415231094 
  3. «Joint Compendium of Documents on the History of Territorial Issue between Japan and Russia - II. PERIOD BEFORE 1905» (em inglês). Consultado em 9 de setembro de 2011 

Notas[editar | editar código-fonte]

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