Verve Records – Wikipédia, a enciclopédia livre

Verve Records
Empresa detentora Universal Music Group
Fundação 1956
Fundador(es) Norman Granz
Distribuidor(es) Verve Records (nos EUA)
Gênero(s) Jazz
País de origem Estados Unidos
Página oficial Link

Verve Records é uma gravadora estadunidense de jazz que hoje pertence à Universal Music Group.[1] Foi fundada por Norman Granz em 1956, absorvendo os catálogos das suas antigas gravadoras: Norgran Records e Clef Records, além de materiais que pertenciam anteriormente à Mercury Records.

História[editar | editar código-fonte]

Norman Granz criou a Verve para produzir novas gravações de Ella Fitzgerald, a quem ele administrou; o primeiro álbum lançado pela gravadora foi Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Song Book.[2]

O catálogo da Verve cresceu durante os anos 50 e 60, a fim de incluir a maior parte dos grandes nomes do jazz. Também reconheceu o potencial de álbuns de comédia, produzindo o primeiro LP de Spike Jones, em 1956, além de vários álbuns de apresentações ao vivo de Shelley Berman.

Norman Granz vendeu a gravadora para a MGM em 1961 por 3 milhões de dólares. Creed Taylor foi nomeado produtor e adotou uma abordagem mais comercial, cancelando vários contratos. Taylor levou a bossa nova para os os Estados Unidos com o álbum Jazz Samba, de Stan Getz e Charlie Byrd, e com o álbum Getz/Gilberto. Vários arranjadores notáveis também trabalharam para a Verve na década de 1960, como Claus Ogerman e Oliver Nelson. O próprio Claus Ogerman afirmou que arranjou mais de 60 álbuns da Verve para Creed Taylor entre 1963 e 1967.

Pouco antes de deixar a Verve em 1967, Taylor supervisionou a criação da subsidiária de folk music, Verve Folkways (mais tarde renomeada para Verve Forecast), criada por Jerry Schoenbaum, executivo da Verve. Entretanto, as novas gravações entraram em declínio e então acabaram no início dos anos 70.

Na década de 1970, a gravadora se tornou parte do grupo de gravadoras da PolyGram — que naquela época agregava o catálogo de jazz da Mercury/EmArcy —, o qual a Philips, uma parte dos proprietários da PolyGram, adquirira anteriormente. A Verve Records se tornou Verve Music Group' depois da fusão da PolyGram com a Universal Music Group, em 1998; os catálogos de jazz dessas duas empresas foram então incluídas à Verve. Ron Goldstein foi nomeado presidente das companhias unidas.

O selo ressucitou em meados da década de 1980 para os novos lançamentos. Mas o objetivo mais importante da nova Verve Records era o relançamento de seu catálogo antigo, cada vez de mais imaginativas formas. O selo Verve By Request começou a relançar vários discos de bossa nova, em CD, no fim dos anos 90, e a série "Elite" reviveu vários álbuns pouco conhecidos, que haviam sido esquecidos durante muitos anos.

Desde 2002, o selo lançou a série Verve Remixed de compilações em que faixas clássicas de artistas da Verve são remixados por DJs de música eletrônica.

Em dezembro de 2006 a Universal Music demitiu 85% dos funcionários, reduziu a lista de artistas e transferiu o catálogo para a divisão da UME.[carece de fontes?]

Lista de alguns artistas da Verve[editar | editar código-fonte]

Instrumentistas[editar | editar código-fonte]

Cantores[editar | editar código-fonte]

Comediantes[editar | editar código-fonte]

Outros[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Havers, Richard (24 de fevereiro de 2016). «Verve Records is 60!». uDiscoverMusic. Consultado em 10 de janeiro de 2018 
  2. Maxwell, Tom (novembro de 2016). «The Story of 'Ella and Louis,' 60 Years Later». Longreads. Longreads.com. Consultado em 21 de novembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre gravadoras estadunidenses é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.