Vice-reis da Catalunha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Este anexo contém os Vice-reis da Catalunha

Escudo de Armas do Rei de Aragão e Sicilia, conde de Barcelona.

O Vice-rei da Catalunha foi um representante do rei no Principado da Catalunha. Antes desta nomenclatura era denominado por Lugar-tenente. O termo Vice-rei só começou a ser usado em meados do Século XVI, e é de origem catalão.[1][2][3]

Lista de lugar tenentes da Catalunha[editar | editar código-fonte]

Durante a Dinastia da Casa de Barcelona, este cargo era geralmente ocupado pelo herdeiro do trono ou pela rainha consorte, e só actuava como tal quando o monarca se encontrava fora do reino e debaixo do título lloctinent Reial (lugar tenente real).

Quando o rei voltava ao reino o cargo desaparecia de imediato. Era portanto um cargo de pouca duração e só empregue em momentos extraordinários.

Formalização do Cargo[editar | editar código-fonte]

As forma do utilização do cargo só mudam com a entronização da Dinastia de Trastámara. Com excepção do primeiro rei de origem castelhana, (Fernando I de Aragão), os dois monarcas seguintes vão precisar continuamente de um representante legal; por estar quase sempre fora do Principado, Afonso "O Magnánimo" e devido às constantes tentativas de sublevação no caso de João II de Aragão.

Foi o rei Fernando “O Católico quem institucionalizou o cargo na pessoa do seu primo, o infante Enrique de Aragón e PimentelInfant Fortuna” em 1479, visto que tinha muitos territórios ao redor do mundo e se ausentava da sede do reino por grandes períodos de tempo. Esta prerrogativa manteve-se com os Habsburgo.

No início do vice-reinado este só podia ser exercido por uma pessoa de sangue real, no entanto começou-o também a se por um nobre ou por um eclesiástico que devia fazer executar as ordens do rei no principado.

Era quem nomeava os conselheiros, os tesoureiros, os ficais, cargos que recaíam sobre os membros da alta hierarquia eclesiástica e da alta nobreza do Reino de Castela e muito raramente sobre algum nobre catalão.

Durante o século XVI os reis espanhóis não exerceram uma autoridade total na Catalunha, no entanto a partir do Século XVII a situação política e económica mudou, as cortes passaram a ser convocadas cada vez com menos frequência até que no final do século deixaram de ser convocadas.

O cargo desapareceu no final da Guerra da Sucessão Espanhola junto com as leis e instituições do Principado de Catalunha e o resto da Coroa de Aragão. Dando assim origem ao cargo de Capitão-general .

Lista de lugares Tenentes da Catalunha[editar | editar código-fonte]

Reinado de Afonso III de Aragão (1285-1291)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Pedro IV de Aragão (1336-1387)[editar | editar código-fonte]

  • (1355): Pedro de Aragão, infante de Aragão (pela segunda vez)
  • 1363-1387: João de Aragão, infante de Aragão e futuro rei João I de Aragão.

Reinado de João I de Aragão (1387-1396)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Martim I de Aragão (1396-1410)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Afonso V de Aragão (1416-1458)[editar | editar código-fonte]

Reinado de João II de Aragão (1458-1479)[editar | editar código-fonte]

Guerra Civil Catalã (1462-1472)[editar | editar código-fonte]

Por João II de Aragão

Pela Generalitat de Catalunya

1472-1479[editar | editar código-fonte]

Reinado de Fernando II de Aragão (1479-1516)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Carlos I de Espanha (1516-1556)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Felipe II de Espanha (1556-1598)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Felipe III de Espanha (1598-1621)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Filipe IV de Espanha (1621-1665)[editar | editar código-fonte]

Reinado de Carlos II de Espanha. Regência de Maria Ana de Áustria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Joan Corominas (1976). Diccionario crítico etimológico de la lengua castellana. 4, R-Z. [S.l.]: Ed. Gredos. ISBN 978-84-249-1324-3. Consultado em 24 de novembro de 2012 
  2. P. Filippo Rotolo; P. Filippo Rotolo OFM Conv. (2006). Il Beato Matteo d'Agrigento e la provincia francescana di sicilia nella prima metà del secolo XV. [S.l.]: Officina di Studi Medievali. pp. 260–. ISBN 978-88-88615-58-5. Consultado em 24 de novembro de 2012 
  3. Joseph Shatzmiller (1994). Jews, Medicine, and Medieval Society: Joseph Shatzmiller. [S.l.]: University of California Press. pp. 156–. ISBN 978-0-520-08059-1. Consultado em 24 de novembro de 2012