Walita – Wikipédia, a enciclopédia livre

Walita foi uma fábrica de eletrodomésticos brasileira.[1][2][3]O nome tem origem nos nomes do casal de fundadores, Waldemar e Lita. A fábrica foi adquirida em 1971 pela Philips, que manteve a marca em sua linha de produtos desde então.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1939 o imigrante alemão Waldemar Clemente e sua esposa Lita fundam no Largo do Arouche, em São Paulo, uma pequena fábrica de interruptores, plugs e calhas de iluminação e outros componentes elétricos. Em 1943 A Walita desenvolveu um pequeno motor elétrico para acionar a ventoinha de refrigeração dos veículos movidos a gasogênio, equipamento que funcionava a carvão vegetal instalados nos carros devido à dificuldade para importar gasolina durante a Guerra. Era mais um exemplo de promoção de soluções locais em época de substituição de importados devido ao conflito internacional. Em 1944, Waldemar Clemente adquire e estuda um eletrodoméstico importado, e começa a produzir o Nêutron, o primeiro liquidificador brasileiro com projeto próprio de motor e em 1945 lança seu 2o eletrodoméstico, um ventilador. Em 1947 a Walita torna-se sociedade anônima e em 1956 alcança a marca de 1 milhão de aparelhos produzidos, entre os liquidificadores, batedeiras, exaustores, enceradeiras e centrífugas. E nesse mesmo ano começa a fabricar ferros elétricos. Desde 1940 a Walita tinha instalações industriais no bairro de Vila Mariana em São Paulo e em 1969 inaugurou fábrica no Bairro de Santo Amaro, também em São Paulo. Em 1971 a Philips, empresa holandesa que atua no Brasil desde a década de 20, incorporou a Walita, manteve a marca e a liderança no mercado de eletroportáteis no Brasil.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Haidar, Sílvia Pacheco (29 de junho de 2019). «Com raízes no centro de São Paulo, Walita é lembrada por ter o melhor processador». Revista Folha de São Paulo. Consultado em 2 de dezembro de 2020 
  2. de Farias, C.L. (2006). Eletrodomésticos: origens, história e design no Brasil. [S.l.]: Editora Fraiha. ISBN 978-85-85989-24-8. Consultado em 2 de dezembro de 2020 
  3. Dos cadernos de receitas às receitas de latinha: indústria e tradição culinária no Brasil. [S.l.]: Editora Senac São Paulo. 2019. ISBN 978-85-396-0957-4. Consultado em 2 de dezembro de 2020 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]