Ambientação – Wikipédia, a enciclopédia livre

A ambientação (ou pano de fundo) é a localização temporal e geográfica dentro de uma narrativa, seja não ficcional ou ficcional. Pode ser descrita como o lugar carregado de características socioeconômicas, morais e psicológicas onde vivem as personagens.[1] A ambientação é um elemento literário e indica o cenário principal e o humor para uma história. A ambientação pode ser referida como mundo da história[2] ou ambiente social para incluir um contexto (especialmente da sociedade) além do entorno imediato da história. Elementos de ambientação podem incluir cultura, período histórico, geografia e hora. Junto com o enredo, personagem, tema e estilo, a ambientação é considerada um dos componentes fundamentais da ficção.[3]

Função[editar | editar código-fonte]

A ambientação pode se referir ao meio social em que os eventos de um romance ocorrem.[4][5] Os elementos da ambientação da história incluem a passagem do tempo, que pode ser estático em algumas histórias ou dinâmico em outras com, por exemplo, mudanças de estação.

Uma ambientação pode assumir três formas básicas. Uma é o mundo natural, ou em um lugar externo. Nesse cenário, as paisagens naturais do mundo desempenham um papel importante em uma narrativa, juntamente com os seres vivos e diferentes épocas de condições climáticas e estações do ano. A segunda forma existe como o pano de fundo cultural e histórico no qual a narrativa reside. Eventos passados que impactaram a formação cultural de personagens ou locais são significativos dessa maneira. A terceira forma de cenário é um lugar público ou privado que foi criado/mantido e/ou habitado por pessoas. Exemplos disso incluem uma casa, um parque, uma rua, uma escola, etc.[6]

Tipos[editar | editar código-fonte]

A ambientação pode assumir várias formas:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notes[editar | editar código-fonte]

  1. GANCHO, Cândida Vilares (2014). Como Analisar Narrativas. São Paulo: Ática. p. 27 
  2. Truby (2007, p. 145)
  3. Obstfeld (2002, pp. 1,65,115,171)
  4. Lodge (1992, pp. 58–60)
  5. Levin (1992, pp. 110–112)
  6. Roberts & Zweig (2014, pp. 238–239)

Referências[editar | editar código-fonte]