Cercopithecus hamlyni – Wikipédia, a enciclopédia livre
Macaco-de-hamlyn[1] | |
---|---|
![]() | |
Classificação científica ![]() | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Mammalia |
Ordem: | Primates |
Subordem: | Haplorhini |
Infraordem: | Simiiformes |
Família: | Cercopithecidae |
Gênero: | Cercopithecus |
Espécies: | C. hamlyni |
Nome binomial | |
Cercopithecus hamlyni Pocock, 1907 | |
![]() |
Macaco-de-hamlyn ou macaco-cara-de-coruja (Cercopithecus hamlyni) é um Macaco do Velho Mundo que habita florestas de bambu e floresta ombrófila da República Democrática do Congo. É extremamente rara, e se conhece apenas alguns espécimes; e pouco se sabe sobre eles. Entretanto, esses indivíduos estão amplamente distribuídos através do leste do Congo, do rio Epulu até ao rio Lukuga e do rio Congo até a Floresta Kabale, comum exemplar no noroeste de Ruanda. Geograficamente corresponde de forma muito próxima a Cercopithecus lhoesti. Caminha pelo solo, e parece estar mais ativo durante a noite.
Schwarz (1928) agrupou essa espécie com C. lhoesti, enquanto Elliot (1913) notou que existe uma padrão distinto no terceiro molar e o classificou em outro gênero, Rhinostigma. Este autor acreditava ser um intermediário entre Cercopithecus e Cercocebus.[3] Possui apenas uma subespécie.[1] O macho é muito maior que a fêmea, pesando entre 7 e 10 kg, enquanto que a fêmea pesa em média 4,5 a 6 kg.[4] Acredita-se que é frugívoro e folívoro.[5] Alguns registros indicam que a espécie vive em pequenos grupos, com menos de 10 indivíduos, com um macho e várias fêmeas, com nenhum dado mostrando que existe monogamia.[6] A espécie em altitudes elevadas, entre 900 m e 4600 m de altitude.[7] A cor é geralmente cinza escuro, com uma característica listra branca que se estende desde a base do nariz até ao lábio superior, dando uma aparência de coruja. O nome científico é uma homenagem ao primeiro negociante que levou o animal ao Zoológico de Londres. Possui glândulas odoríferas no peito, que são usadas para marcar território. Ambos os sexos possuem as nádegas de cor azul, e os machos possuem o escroto com essa cor também. A coloração dos juvenis é marrom-amarelado e a face é rosa. Em cativeiro podem viver até 33 anos.[4] Como outros do gênero, forrageiam por grandes áreas.[8]
Subespécies
[editar | editar código-fonte]- Cercopithecus hamlyni hamlyni
- Cercopithecus hamlyni kahuziensis
Referências
- ↑ a b Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. 156 páginas. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ Hart, J.; Maisels, F. (2020). «Cercopithecus hamlyni». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2020: e.T4219A166615690. doi:10.2305/IUCN.UK.2020-1.RLTS.T4219A166615690.en
. Consultado em 19 de novembro de 2021
- ↑ Tappen, N.C. (1960). Problems of Distribution and Adaptation of the African Monkeys. [S.l.]: The University of Chicago Press. p. 98
- ↑ a b Singapore Zoological Gardens Docents (1999). «Cercopithecids (Cercopithecidae)». www.szgdocent.org.
- ↑ Thomas, Sean C. (1991). Population Densities and Patterns of Habitat Use Among Anthropoid Primates of the Ituri Forest, Zaire. [S.l.]: The Association for Tropical Biology and Conservation. p. 9
- ↑ Fuentes, Agustin (1998). Re-Evaluating Primate Monogamy. [S.l.]: American Anthropological Association. p. 895
- ↑ Wolfheim, Jaclyn H (1 de janeiro de 1983). Primates of the World; Distribution, Abundance and Conservation. UK: Routledge. pp. 390–1. ISBN 3-7186-0190-7
- ↑ Ankel-Simons, Friderun (3 de novembro de 1999). Primate Anatomy. [S.l.]: Elsevier. p. 99. ISBN 0-12-058670-3