Diversidade funcional – Wikipédia, a enciclopédia livre

Diversidade funcional é um termo alternativo ao de deficiência que tem começado a se utilizar por iniciativa das próprias pessoas com diversidade funcional (deficiência).[1] Pretende substituir a outros cuja semântica pode considerarse pejorativa, como "deficiência". Trata-se de uma mudança para uma terminologia não negativa sobre a diversidade funcional.[2] O termo foi proposto no Fórum de Vida Independente, em janeiro de 2005.[3]

A diversidade funcional poderia entender-se também como um fenómeno, facto ou característica presente na sociedade que, por definição, afetaria a todos seus membros por igual, como durante a infância e a velhice, onde todas as pessoas são dependentes. Dado que na sociedade existem pessoas com capacidades diferentes entre si, inclusive grandes variações destas num mesmo indivíduo ao longo de sua vida, é possível afirmar que, num momento dado, na sociedade há diversidade funcional do mesmo modo que se observa diversidade cultural, sexual ou generacional.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Diversidade funcional: a diferença e o histórico modelo de homem-padrão. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. 2009.
  2. Agustina Palacios y Javier Romañach, El Modelo de la Diversidad, 2007, ISBN 978-84-964-7440-2. (em castelhano)
  3. (em castelhano) Diversidad Funcional, un nuevo término para la lucha por la dignidad en la diversidad del ser humano. Arquivado em 31 de outubro de 2017, no Wayback Machine. Foro de Vida Independiente. 2005.