Eleições estaduais em Minas Gerais em 1982 – Wikipédia, a enciclopédia livre

1978 Brasil 1986
Eleições estaduais em  Minas Gerais em 1982
15 de novembro de 1982
(Turno único)
Candidato Tancredo Neves Eliseu Resende
Partido PMDB PDS
Natural de São João del-Rei, MG Oliveira, MG
Vice Hélio Garcia Bias Fortes
Votos 2.667.595 2.424.197
Porcentagem 51,13% 46,47%
Candidato mais votado por município em turno único (722):
  Tancredo Neves (279)
  Eliseu Resende (443)

As eleições estaduais em Minas Gerais em 1982 ocorreram em 15 de novembro como parte das eleições em 23 estados brasileiros e nos territórios federais do Amapá e Roraima. Foram eleitos o governador Tancredo Neves, o vice-governador Hélio Garcia e o senador Itamar Franco, além de 54 deputados federais e 78 estaduais. Foram observadas regras como o voto vinculado, a sublegenda e a proibição de coligações partidárias. Ressalte-se que os mineiros residentes no Distrito Federal escolheram seus representantes por força da Lei nº 6.091 de 15 de agosto de 1974, na primeira eleição direta para o Palácio da Liberdade desde a vitória de Israel Pinheiro em 1965.[1][2][3][nota 1][nota 2]

Advogado diplomado na Universidade Federal de Minas Gerais em 1932, Tancredo Neves foi promotor de justiça e no ano seguinte elegeu-se vereador em São João del-Rei até que o Estado Novo extinguiu-lhe o mandato. Filiado ao PSD foi eleito deputado estadual em 1947 e deputado federal em 1950, mandato do qual se afastou para ser ministro da Justiça no segundo governo Getúlio Vargas, cargo que entregou após o suicídio do presidente. Apoiou a candidatura vitoriosa de Juscelino Kubitschek à presidência da República em 1955 e no mesmo ano Bias Fortes conquistou o governo mineiro. Graças aos vínculos que mantinha com os nomes em questão, foi diretor da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil e depois secretário de Fazenda de Minas Gerais. Derrotado por Magalhães Pinto ao disputar o governo estadual em 1960, foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social por um curto período e retornou ao mundo político ao assumir o cargo de primeiro-ministro na fase parlamentarista do Governo João Goulart, mas renunciou a tempo de eleger-se deputado federal em 1962.[4]

Consumado o golpe de estado que derrubou João Goulart e sacramentou o Regime Militar de 1964, iniciou uma nova fase em sua carreira política ao ingressar no MDB. Reeleito deputado federal em 1966, 1970 e 1974, venceu uma eleição para senador abrigado numa sublegenda em 1978.[5][6][nota 3] No curso do mandato aliou-se a Magalhães Pinto na criação do Partido Popular para servir como "oposição moderada" aos militares, mas por conta de uma manobra política que proibia as coligações a legenda foi incorporada ao PMDB e nele Tancredo Neves foi eleito governador de Minas Gerais em 1982.[7][4][nota 4] Sua passagem à frente do Palácio da Liberdade terminou em 14 de agosto de 1984 quando renunciou em favor de Hélio Garcia para concorrer à presidência da República sendo eleito em 15 de janeiro de 1985, entretanto não foi empossado por razões de saúde e faleceu em 21 de abril. Ato contínuo, José Sarney tornou-se presidente e governou por cinco anos.[8][9][10]

Mineiro de Santo Antônio do Amparo, o advogado Hélio Garcia formou-se em 1957 pela Universidade Federal de Minas Gerais e dedicou-se à agropecuária. Membro da UDN, foi secretário-geral da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais. Eleito deputado estadual em 1962, foi líder do governo Magalhães Pinto, a quem serviu como secretário de Justiça. Eleito deputado federal pela ARENA em 1966, retirou-se da vida pública ao fim do mandato. Presidente da Caixa Econômica em Minas Gerais durante o governo Aureliano Chaves, conseguiu outro mandato de deputado federal em 1978 e integrou os quadros do Partido Popular chegando a presidir o diretório estadual.[11] Com a incorporação de seu partido ao PMDB elegeu-se vice-governador de Minas Gerais em 1982.[7] Empossado, licenciou-se do cargo e foi nomeado prefeito de Belo Horizonte por Tancredo Neves em 1983, mas renunciou no ano seguinte a fim de assumir o governo mineiro em substituição ao titular.

Resultado da eleição para governador[editar | editar código-fonte]

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 5.216.902 votos nominais (89,58%), 459.479 votos em branco (7,89%) e 147.160 votos nulos (2,53%), resultando no comparecimento de 5.823.541 eleitores.[1]

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Tancredo Neves
PMDB
Hélio Garcia
PMDB
5
PMDB (sem coligação)
2.667.595
51,13%
Eliseu Resende
PDS
Bias Fortes
PDS
1
PDS (sem coligação)
2.424.197
46,47%
Sandra Starling
PT
Milton de Freitas Carvalho
PT
3
PT (sem coligação)
113.950
2,19%
Theotônio dos Santos
PDT
Maria Felícia Macedo
PDT
2
PDT (sem coligação)
11.160
0,21%
Fontes:[12]
  Eleito

Biografia do senador eleito[editar | editar código-fonte]

Itamar Franco[editar | editar código-fonte]

Radicado em Juiz de Fora desde a infância, Itamar Franco é engenheiro civil e eletrotécnico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Nascido a bordo de um navio que fazia cabotagem entre Salvador e Rio de Janeiro,[13] foi registrado na capital baiana. Filiado ao PTB e depois ao MDB, elegeu-se prefeito de Juiz de Fora em 1966 e 1972. Adversário político do Regime Militar de 1964, renunciou ao mandato e foi eleito senador em 1974 e seis anos depois ingressou no PMDB.[14] Reeleito senador em 1982, foi alijado da composição do governo mineiro após a vitória de Tancredo Neves,[15][16] porém votou no referido político na eleição presidencial indireta de 1985.[17] Derrotado na disputa pelo Palácio da Liberdade via PL em 1986, renunciou ao mandato após sua eleição para vice-presidente da República pelo PRN na chapa de Fernando Collor em 1989.

Suplente efetivado[editar | editar código-fonte]

Edgar da Mata Machado[editar | editar código-fonte]

Por conta do exposto acima, o advogado Edgar da Mata Machado voltou à política. Formado em 1939 pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi jornalista e colaborou com O Globo, Correio da Manhã, Diário de Notícias e Tribuna da Imprensa. Preso por mais de uma vez durante o Estado Novo, filiou-se à UDN e assim foi nomeado chefe da Casa Civil pelo governador Milton Campos. Eleito deputado estadual em 1950, lecionou à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e na Universidade Federal de Minas Gerais. Durante o governo Magalhães Pinto foi secretário interino de Educação e teve passagem pelas pastas da Fazenda, do Trabalho e da Cultura, mas abandonou o poder ao discordar do Regime Militar de 1964. Eleito deputado federal pelo MDB em 1966, foi cassado pelo Ato Institucional Número Cinco em 17 de janeiro de 1969 e teve os direitos políticos suspensos por dez anos.[18] Candidato a senador por uma sublegenda do PMDB em 1982, migrou para o PSDB após seis anos e foi efetivado no limiar do Governo Collor.[19]

Resultado da eleição para senador[editar | editar código-fonte]

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 4.989.082 votos nominais (85,67%), 658.409 votos em branco (11,31%) e 176.050 votos nulos (3,02%), resultando no comparecimento de 5.823.541 eleitores.[1][nota 5]

Senado 1982
Candidatos a senador da República
Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Itamar Franco
PMDB
Edgar da Mata Machado
PMDB
[nota 6]
[20][21][22]
50
PMDB (em sublegenda)
2.398.361
48,07%
João Marques
PDS
Vasconcelos Costa
PDS
[nota 6]
[20][21][22]
10
PDS (em sublegenda)
1.174.027
23,53%
Fagundes Neto
PDS
Obregon Gonçalves
PDS
[nota 6]
[20][21][22]
12
PDS (em sublegenda)
1.135.095
22,75%
Simão da Cunha
PMDB
Fernando Taveira Campos
PMDB
[nota 7]
[20][21][22]
52
PMDB (em sublegenda)
164.100
3,29%
Joaquim José de Oliveira
PT
José Raimundo Nahas
PT
Adelia Batista Hernandez
PT
30
PT (sem coligação)
107.099
2,15%
Wilson Carneiro Vidigal
PDT
Palmios Paixão Carneiro
PDT
Ronaldo José Ladeira
PDT
20
PDT (sem coligação)
10.400
0,21%
Fontes:[12]
  Eleito

Deputados federais eleitos[editar | editar código-fonte]

São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.

Representação eleita

  PMDB: 27
  PDS: 26
  PT: 1
Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Maurício Campos PDS 209.016 Rio Pomba  Minas Gerais
Nilton Veloso PDS 183.763 Belo Horizonte  Minas Gerais
Manoel Costa Júnior PMDB 148.113 Itanhandu  Minas Gerais
José Aparecido[nota 8][nota 9] PMDB 137.376 São Sebastião do Rio Preto  Minas Gerais
Sérgio Ferrara[nota 10] PMDB 119.876 Belo Horizonte  Minas Gerais
José Ulisses PMDB 93.572 Santo Antônio do Monte  Minas Gerais
Homero Santos PDS 92.809 Uberlândia  Minas Gerais
Sílvio Abreu Júnior[nota 8] PMDB 91.927 Juiz de Fora  Minas Gerais
Ozanan Coelho[nota 11] PDS 89.787 Ubá  Minas Gerais
Carlos Cotta[nota 8] PMDB 88.182 Dom Silvério  Minas Gerais
Renato Azeredo[nota 8][nota 12] PMDB 87.805 Sete Lagoas  Minas Gerais
Magalhães Pinto PDS 86.967 Santo Antônio do Monte  Minas Gerais
Júnia Marise PMDB 85.925 Belo Horizonte  Minas Gerais
Aníbal Teixeira[nota 13] PMDB 78.590 Belo Horizonte  Minas Gerais
Luís Leal PMDB 76.786 Teófilo Otoni  Minas Gerais
Carlos Eloy PDS 76.727 Pompéu  Minas Gerais
Gerardo Renault PDS 75.298 Belo Horizonte  Minas Gerais
Leopoldo Bessone[nota 14] PMDB 74.562 Belo Horizonte  Minas Gerais
Juarez Batista PMDB 70.957 Uberaba  Minas Gerais
Humberto Souto PDS 67.672 Montes Claros  Minas Gerais
Mário Assad PDS 66.885 Manhuaçu  Minas Gerais
Ronan Tito[nota 8] PMDB 66.227 Pratinha  Minas Gerais
José Machado PDS 65.368 Guanhães  Minas Gerais
Rondon Pacheco PDS 65.051 Uberlândia  Minas Gerais
Mário de Oliveira PMDB 65.023 Júlio Mesquita  São Paulo
Jorge Carone PMDB 64.774 Visconde do Rio Branco  Minas Gerais
Christovam Chiaradia PDS 64.260 Córrego do Bom Jesus  Minas Gerais
Oscar Corrêa Júnior PDS 63.928 Belo Horizonte  Minas Gerais
Jairo Magalhães PDS 63.080 Serro  Minas Gerais
Antônio Dias PDS 62.871 Montes Claros  Minas Gerais
Vicente Guabiroba PDS 62.865 Itamarandiba  Minas Gerais
Paulino Cícero PDS 62.202 São Domingos do Prata  Minas Gerais
Cássio Gonçalves PMDB 60.472 Itaúna  Minas Gerais
Aécio Cunha PDS 60.411 Teófilo Otoni  Minas Gerais
Carlos Mosconi[nota 15] PMDB 59.878 Andradas  Minas Gerais
Jorge Ferraz[nota 8] PMDB 59.204 Belo Horizonte  Minas Gerais
Raul Belém PMDB 59.122 Araguari  Minas Gerais
Navarro Vieira Filho PDS 57.797 Botelhos  Minas Gerais
Milton Reis PMDB 57.588 Pouso Alegre  Minas Gerais
Ronaldo Canedo PDS 54.689 Muriaé  Minas Gerais
Castejon Branco[nota 16] PDS 52.190 Monte Santo de Minas  Minas Gerais
Wilson Vaz PMDB 51.912 Colatina  Espírito Santo
Pimenta da Veiga PMDB 48.987 Belo Horizonte  Minas Gerais
José Carlos Fagundes PDS 48.348 Juiz de Fora  Minas Gerais
Bonifácio de Andrada PDS 47.767 Barbacena  Minas Gerais
João Herculino PMDB 47.590 Sete Lagoas  Minas Gerais
Israel Pinheiro Filho PDS 47.399 Belo Horizonte  Minas Gerais
Jorge Vargas PMDB 46.601 Paracatu  Minas Gerais
Luiz Baccarini[nota 17] PMDB 46.473 São João del-Rei  Minas Gerais
Raul Bernardo PDS 46.267 Belo Horizonte  Minas Gerais
José Mendonça de Morais PMDB 45.899 Tiros  Minas Gerais
Emílio Gallo PDS 45.175 Jaguaraçu  Minas Gerais
Melo Freire PMDB 44.647 Passos  Minas Gerais
Luiz Dulci PT 23.524 Santos Dumont  Minas Gerais
Fontes:[12][1][23][24]

Deputados estaduais eleitos[editar | editar código-fonte]

Foram escolhidos 78 deputados estaduais para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Representação eleita

  PMDB: 40
  PDS: 37
  PT: 1
Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Eurípedes Craide PMDB 66.748 Conquista  Minas Gerais
José Laviola PDS 66.556 Muriaé  Minas Gerais
José Santana de Vasconcelos PDS 62.687 Alvinópolis  Minas Gerais
Maurício Pádua PMDB 56.080
João Pedro Gustin PDS 55.901 Araraquara  São Paulo
Luiz Alberto Rodrigues PMDB 55.779 Morrinhos  Goiás
Genésio Bernardino PMDB 55.489 Mutum  Minas Gerais
Nilson Gontijo[nota 18] PMDB 51.356 Bom Despacho  Rio de Janeiro
Gil César PDS 50.269 Juiz de Fora  Minas Gerais
Raimundo Albergaria[nota 19] PDS 49.645
Cleuber Carneiro PDS 48.341 Paratinga  Minas Gerais
Geraldo Ribeiro PMDB 47.910
Álvaro Antônio PMDB 47.110 Belo Horizonte  Minas Gerais
Milton Lima PMDB 46.549 Araguari  Minas Gerais
Milton Sales[nota 20] PDS 45.597 Paraisópolis  Minas Gerais
João Pinto Ribeiro PMDB 45.556 Belo Vale  Minas Gerais
Euclides Cintra PDS 44.926
Petrônio Matias PMDB 44.061
Paulo Ferraz PMDB 43.863
Ziza Valadares PMDB 43.846 Belo Horizonte  Minas Gerais
Domingos Lanna PDS 41.821 Rio Casca  Minas Gerais
Juarez Hosken PDS 41.808
Humberto de Almeida[nota 21] PDS 41.246 Cássia  Minas Gerais
Clodesmidt Riani PMDB 39.919 Rio Casca  Minas Gerais
Roberto Luiz Soares PDS 39.111 Visconde do Rio Branco  Minas Gerais
Geraldo da Costa Pereira PMDB 39.003 Divinópolis  Minas Gerais
José Pereira da Silva PMDB 38.751
Camilo Machado PDS 38.576 Abadia dos Dourados  Minas Gerais
João Ferraz PDS 38.254
Kemil Kumaira PMDB 38.112 Teófilo Otoni  Minas Gerais
Marcos Cunha Peixoto PDS 37.978
Dalton Canabrava PMDB 37.593 Curvelo  Minas Gerais
João Navarro PDS 37.326 Barbacena  Minas Gerais
Fernando Junqueira PDS 37.231 Belo Horizonte  Minas Gerais
José Bonifácio Filho PDS 37.040 Belo Horizonte  Minas Gerais
Antônio Alves de Araújo PMDB 36.557 Curvelo  Minas Gerais
José Geraldo PDS 36.436 Belo Horizonte  Minas Gerais
Sérgio Emílio PMDB 36.254 Conselheiro Lafaiete  Minas Gerais
Sylo Costa PDS 35.417 Uberlândia  Minas Gerais
José Maria Chaves PMDB 34.947 Poços de Caldas  Minas Gerais
Paulo Araújo PDS 34.732 Unaí  Minas Gerais
Artur Fagundes PDS 34.510 Montes Claros  Minas Gerais
José Maria Borges PMDB 34.488 Esmeraldas  Minas Gerais
Samir Tannus PDS 33.706 Prata  Minas Gerais
Ademir Lucas PMDB 33.547 Esmeraldas  Minas Gerais
José da Conceição PMDB 33.153 Montes Claros  Minas Gerais
Geraldo Pereira Sobrinho PMDB 33.070 Belo Horizonte  Minas Gerais
Alcyr Nascimento PDS 32.754 Contagem  Minas Gerais
Ferraz Caldas PMDB 32.650 Pedralva  Minas Gerais
Delfim Ribeiro PDS 32.495 Patrocínio do Muriaé  Minas Gerais
Roberto Junqueira PDS 32.267 Poços de Caldas  Minas Gerais
Dênio Moreira PDS 32.054 Juiz de Fora  Minas Gerais
Ronaldo Carvalho PMDB 31.400 Santa Rita do Sapucaí  Minas Gerais
Vera Coutinho PMDB 31.207 Formiga  Minas Gerais
Fernando Rainho PDS 31.106 Belo Horizonte  Minas Gerais
Elmo Braz PMDB 31.049 Descoberto  Minas Gerais
Luiz Vicente PDS 30.915 Guaxupé  Minas Gerais
Agostinho Patrus PDS 30.536 Belo Horizonte  Minas Gerais
Paulo Almada PMDB 30.014 Dores do Rio Preto  Espírito Santo
Sílvio Mitre PMDB 29.873 Oliveira  Minas Gerais
Jaime Martins PDS 29.695 Nova Serrana  Minas Gerais
Raimundo Rezende PMDB 29.477 Diamantina  Minas Gerais
Manoel Conegundes PMDB 29.468 Bananeiras  Minas Gerais
Mendes Barros PMDB 29.042 Nova Era  Minas Gerais
Jairo Magalhães Alves PMDB 28.911 Cabo Verde  Minas Gerais
Mário Pacheco PDS 28.690 Belo Horizonte  Minas Gerais
Neif Jabur PMDB 28.302 Passos  Minas Gerais
Wainer Ávila PMDB 28.073 São João del-Rei  Minas Gerais
Antônio Faria PMDB 27.869 Belo Horizonte  Minas Gerais
Armando Costa PMDB 27.725 Felixlândia  Minas Gerais
Narcélio Mendes PDS 27.445 Rio Pomba  Minas Gerais
Felipe Neri PMDB 27.362 Ponte Nova  Minas Gerais
Cyro Maciel PDS 27.041 Piranga  Minas Gerais
Otacílio Miranda PDS 26.247 Lagoa da Prata  Minas Gerais
Jésus Trindade PDS 26.182 Barra Longa  Minas Gerais
João Batista Rosa PDS 25.928 Estiva  Minas Gerais
Hugo Gontijo PMDB 25.696 Bom Despacho  Minas Gerais
Mares Guia PT 12.771 Santa Bárbara  Minas Gerais
Fontes:[12][1][24]

Notas

  1. Por força de um casuísmo político a eleição direta em Rondônia excluiu o cargo de governador enquanto Amapá e Roraima elegeram apenas quatro deputados federais cada e em Fernando de Noronha não houve eleições.
  2. No mesmo dia houve eleições municipais em todo o país, mas certas cidades escolheram apenas vereadores por conta do disposto no Ato Institucional Número Três e legislação afim. Em solo mineiro, Araxá, Belo Horizonte, Caldas, Cambuquira, Carangola, Caxambu, Jacutinga, Lambari, Monte Sião, Passa Quatro, Patrocínio, Poços de Caldas, São Lourenço e Tiradentes se encaixaram na descrição e somente em 1985 é que seus eleitores foram às urnas para escolher seus prefeitos e vice-prefeitos.
  3. Em 1978 o mecanismo das sublegendas permitia a existência de até três candidatos a senador em cada partido político e com a eleição de Tancredo Neves ao governo mineiro quatro anos depois sua cadeira no Senado Federal foi entregue a Alfredo Campos.
  4. Ressalte-se que os pepistas fieis a Magalhães Pinto ingressaram no PDS.
  5. Quanto à soma soma das sublegendas o PMDB conseguiu 2.562.461 votos (51,36%) ante 2.309.122 (46,28%) do PDS.
  6. a b c Se a convenção partidária escolher dois candidatos a senador, cada sublegenda indicará um suplente por candidato. Depois da eleição, o primeiro suplente será o candidato não eleito e o segundo suplente será aquele originalmente inscrito com o vencedor.
  7. Faleceu em Belo Horizonte em 12 de julho de 1983.
  8. a b c d e f Tancredo Neves escolheu seis deputados federais para compor sua equipe: José Aparecido (Cultura), Sílvio Abreu Júnior (Justiça), Carlos Cotta (Esportes e Turismo), Renato Azeredo (Governo), Ronan Tito (Trabalho e Ação Social) e Jorge Ferraz (Indústria e Comércio). Por conta de tais articulações foram convocados Marcos Lima, Osvaldo Murta, José Maria Magalhães, Luís Guedes, Rosemburgo Romano e Fued Dib, sem mencionar que o suplente Dario Tavares foi secretário de Saúde.
  9. Durante o mandato exerceu diferentes cargos públicos: secretário de Cultura nos governos Tancredo Neves e Hélio Garcia, retornou ao parlamento para votar em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Escolhido ministro da Cultura por Tancredo Neves, exerceu o cargo em duas oportunidades ao longo do Governo Sarney afastando-se do ministério para ocupar o cargo de governador do Distrito Federal.
  10. Eleito prefeito de Belo Horizonte em 1985, renunciou ao mandato parlamentar em prol de José Maria Magalhães.
  11. Faleceu em Ubá em 30 de março de 1984 e assim foi efetivado Emílio Haddad.
  12. Faleceu em São Paulo no exercício do cargo executivo que exercia em 16 de julho de 1983 vítima de câncer e assim foi efetivado Marcos Lima.
  13. Renunciou ao mandato a fim de assumir a Secretaria Especial de Assuntos Comunitários da Presidência da República no Governo Sarney e assim foi efetivado Osvaldo Murta.
  14. Foi secretário de Esportes e Turismo nos governos Tancredo Neves e Hélio Garcia sendo substituído na Câmara dos Deputados por Rosemburgo Romano.
  15. Foi secretário de Saúde do Distrito Federal no governo José Aparecido de Oliveira e assim permitiu a convocação do suplente Dario Tavares, que curiosamente fora secretário de Saúde de Tancredo Neves.
  16. Faleceu em Belo Horizonte em 10 de novembro de 1985 vítima de câncer e assim foi efetivado Delson Scarano.
  17. Renunciou em 5 de dezembro de 1986 para assumir uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, sendo efetivado Luís Guedes.
  18. Renunciou em 11 de dezembro de 1986 para assumir uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, sendo efetivado Jaciel Pereira.
  19. Não confundir com o também político Raimundo Albergaria.
  20. Filho do político Milton Sales.
  21. Faleceu em 16 de novembro de 1982 vítima de acidente automobilístico e assim foi efetivado Hugo Campos.

Referências

  1. a b c d e BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1982». Consultado em 23 de abril de 2024 
  2. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.091 de 15/08/1974». Consultado em 30 de novembro de 2017 
  3. BRASIL. Presidência da República. «Lei Complementar n.º 41 de 22/12/1981». Consultado em 30 de novembro de 2017 
  4. a b «CPDOC – E ele voltou... o Brasil no segundo governo Vargas: biografia de Tancredo Neves». Consultado em 30 de novembro de 2017 
  5. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Tancredo Neves». Consultado em 9 de novembro de 2020 
  6. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Tancredo Neves». Consultado em 9 de novembro de 2020 
  7. a b Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  8. Tancredo deixa governo e diz que a corrupção virou rotina (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 15/08/1984. Capa. Página visitada em 30 de novembro de 2017.
  9. Acabou o ciclo autoritário: Tancredo é o 1º. presidente civil e de oposição desde 64 (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 16/01/1985. Capa. Página visitada em 30 de novembro de 2017.
  10. A morte do homem do Brasil: Tancredo Neves (online). O Estado de S. Paulo, São Paulo (SP), 22/04/1985. Capa. Página visitada em 30 de novembro de 2017.
  11. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Hélio Garcia». Consultado em 1º de dezembro de 2017 
  12. a b c d BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Dados estatísticos: eleições federais, estaduais e municipais realizadas em 1982. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 1988. v.14 t.1.
  13. «Conheça a trajetória do ex-presidente Itamar Franco (Portal G1)». Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  14. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Itamar Franco». Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  15. Tancredo tem secretariado da conciliação (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 06/03/1983. Política, p. 04. Página visitada em 2 de dezembro de 2017.
  16. Itamar prevê ressurgimento do PP em Minas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 06/03/1983. Política, p. 04. Página visitada em 2 de dezembro de 2017.
  17. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  18. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Edgar da Mata Machado». Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  19. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Edgar da Mata Machado». Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  20. a b c d BRASIL. Senado Federal. «Decreto-Lei n.º 1.541 de 14/04/1977». Consultado em 3 de março de 2023 
  21. a b c d BRASIL. Presidência da República. «Decreto-Lei n.º 1.543 de 14/04/1977». Consultado em 3 de março de 2023 
  22. a b c d BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.534 de 23/05/1978». Consultado em 3 de março de 2023 
  23. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Página oficial». Consultado em 23 de abril de 2024 
  24. a b BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 30 de novembro de 2017