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Geneton Moraes Neto
Geneton Moraes Neto
Geneton na TV Brasil, 2012
Nascimento 13 de julho de 1956
Recife
 Pernambuco
Morte 22 de agosto de 2016 (60 anos)
Rio de Janeiro
 Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Jornalista
Escritor

Geneton Moraes Neto (Recife, 13 de julho de 1956Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2016) foi um jornalista e escritor brasileiro.[1][2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Geneton iniciou sua carreira como repórter do Diário de Pernambuco, em 1972. Entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo; após, trabalhou na TV Globo Nordeste como repórter e editor até transferir-se para a TV Globo Rio de Janeiro em 1985.

Na emissora, foi editor do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, correspondente da GloboNews e do jornal O Globo na Inglaterra, além de repórter e editor-chefe do programa dominical Fantástico. Ganhou o Prêmio Embratel de telejornalismo de 2010 com as entrevistas com os generais Newton Cruz e Leônidas Pires Gonçalves, exibidas no programa Dossiê GloboNews. Ao receber o prêmio, disse, em texto publicado no portal G1: "Não se faz Jornalismo com tédio. Faz-se com devoção. Jornalista existe para levantar – não para derrubar – assuntos".

Dirigiu, em 2010, o documentário Canções do Exílio, exibido no Canal Brasil, com depoimentos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé sobre o período em que viveram em Londres. Recebeu da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2012, a Medalha João Ribeiro, concedida anualmente a personalidades que se destacam na área da cultura. Dirigiu o primeiro documentário de longa metragem produzido pela GloboNews: Garrafas ao Mar: a Víbora Manda Lembranças. Com uma hora e vinte de duração, o documentário reúne entrevistas gravadas ao longo de vinte anos de convivência com o jornalista Joel Silveira, tido como o maior repórter brasileiro. Garrafas ao Mar foi exibido pela GloboNews, sem intervalos, no dia 2 de fevereiro de 2013. Em dezembro, o jornal O Globo elegeu Garrafas ao Mar como um dos dez melhores programas exibidos pela televisão brasileira naquele ano.

Também em 2013, dirigiu, na GloboNews, o documentário Dossiê 50: Comício a Favor dos Náufragos - com gravações em áudio e vídeo feitas com todos os onze jogadores que enfrentaram o Uruguai na decisão da Copa de 1950, no Maracanã. Em 2015, dirigiu o documentário Cordilheiras no Mar: a Fúria do Fogo Bárbaro, ganhador do Prêmio Especial do Júri no 25º Festival Ibero-americano de Cinema, realizado em Fortaleza. O filme trata da grande polêmica provocada por Glauber Rocha ao oferecer apoio ao projeto de abertura política anunciado pelo general Ernesto Geisel.

Morte[editar | editar código-fonte]

Em 16 de julho de 2016, Geneton foi internado no Rio de Janeiro após sofrer um aneurisma da aorta.[3] Morreu em 22 de agosto, após não resistir a complicações da doença.[4] O velório do jornalista aconteceu no Cemitério do Caju, zona portuária da cidade carioca. O corpo de Geneton foi cremado no mesmo dia, em cerimonia reservada aos familiares e amigos.

Deixou esposa, três filhos e quatro netos.

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Jornalista Geneton Moraes Neto morre no Rio, aos 60 anos». Globo.com. Consultado em 22 de Agosto de 2016 
  2. «Geneton Moraes Neto». Memória Globo. Consultado em 26 de janeiro de 2016 
  3. «Jornalista Geneton Moraes Neto sofre aneurisma e está internado no Rio». TVE. UOL. 16 de julho de 2016 
  4. «Jornalista Geneton Moraes Neto morre aos 60 anos no Rio de Janeiro». JC Online. UOL. 22 de agosto de 2016. Consultado em 22 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]