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Groupon, Inc.
Groupon
Empresa de capital aberto
Cotação NASDAQGRPN
Atividade E-commerce
Fundação novembro de 2008 (2008-11)
Fundador(es)
  • Andrew Mason
  • Eric Lefkofsky
  • Brad Keywell
Sede Chicago, Illinois, Estados Unidos Estados Unidos
Área(s) servida(s) Mundo
Pessoas-chave Rich Williams (Diretor executivo)
Empregados 10,000 (2013)[1]
Produtos Compras coletivas
Receita Baixa -US$194.587 milhões (2016)
Faturamento Aumento US$3.143 bilhões (2016)
Posição no Alexa Aumento 519 (abril de 2017)[2]
Website oficial www.groupon.com

Groupon é um site de e-commerce local. O objetivo é promover os estabelecimentos locais adquirindo novos clientes e promovendo uma maior visibilidade.

O site é ativo nas grandes cidades dos Estados Unidos, do Canadá, do Brasil, da França, de Portugal e do Reino Unido. Foi lançado em novembro de 2008 em Chicago. Logo já estava disponível em Boston, Nova York e Toronto. Em outubro de 2010, o Groupon servia mais de 150 mercados na América do Norte e 100 mercados na Ásia, América do Sul e Europa. O site conta com 35 milhões de usuários inscritos.[3][4]

Histórico[editar | editar código-fonte]

O site foi criado por Andrew Mason, nativo de Pittsburgh[5] e atualmente diretor executivo do Groupon.[6] O site fez sua primeira oferta em 2008, tratava-se de uma pizza pela metade do preço em um restaurante situado no primeiro andar do edifício que a jovem empresa Groupon alugava. [5]

O site chamou atenção do antigo empregador de Andrew, Eric Lefkofsky, que investiu 1 milhão de dólares em capital inicial para o desenvolvimento do site. O site cresceu rapidamente com uma receita prevista de 500 milhões de dólares em 2010. Com menos de 2 anos de existência, a sociedade foi avaliada em 1,35 bilhões de dólares. De acordo com uma reportagem publicada por Forbes e uma reportagem do Wall Street Journal, Groupon deve “gerar receitas de 1 bilhão de dólares mais rápido do que qualquer outra empresa”.[5]

Groupon adquiriu vários sites que eram do mesmo segmento e que operavam fora dos Estados Unidos. Esses sites foram nomeados Groupon após a aquisição. Entre elas, está a compra do MyCityDeal europeu (17 de maio de 2010), do ClanDescuento da América do Sul (22 de junho de 2010), do Qpod.jp do Japão (17 de agosto de 2010), e do Darberry.ru da Rússia (17 août 2010).[7]

Em outubro de 2010, rumores indicavam que o Yahoo! tinha oferecido mais de U$ 3 bilhões para comprar o Groupon.[8]

Em 30 de novembro de 2010, um relatório indicava que o Google tinha oferecido U$ 5,3 bilhões com uma cláusula sobre os rendimentos futuros de U$ 700 milhões. Essa oferta foi rejeitada pelo Groupon em dezembro de 2010.[9] Outra fonte indica que a oferta do Google foi de U$ 6 bilhões.[5]

Após a recusa da oferta do Google, o Groupon foi identificado como um possível candidato a entrar na bolsa até 2013.[10]

Modelo de negócios[editar | editar código-fonte]

O Groupon mostra uma oferta de produto por dia em cada mercado que ele serve. A oferta propõe um produto com desconto de 50 a 90%. A oferta é exibida no site do Groupon e é enviada por e-mail aos membros inscritos no site. A oferta mostra a descrição detalhada do produto, o preço normal, o desconto dado pelo fornecedor, o preço após o desconto.

O Groupon se financia retendo 50 % do preço dos produtos vendidos no seu site.[11][5]

O Groupon não aceita ofertas de alguns tipos de produtos, nomeadamente, aquelas que poderao ir contra a lei do pais em questao.[12]

Ao contrário dos classificados, os vendedores não tem que pagar nenhuma taxa caso não concluam suas vendas.[5]

Concorrentes[editar | editar código-fonte]

Uma desvantagem considerável do modelo de negócios do Groupon é que ele é facilmente copiável. Na América do Norte, há 200 sites similares ao Groupon, alguns copiando a aparência do site, as fontes tipográficas e seu logotipo.

Ao redor do mundo, há mais de 500 sites, sendo mais de 100 na China.[5] Contudo, em dezembro de 2010, só um concorrente, o Living Social foi considerado um concorrente sério; de acordo com fontes, ele recebeu 175 milhões de dólares de investimento do Amazon.[5]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Groupon».

Referências

  1. «Investor FAQs» (em inglês). Groupon. 30 de novembro de 2013. Consultado em 30 de novembro de 2013. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013 
  2. «Groupon.com Site Info». Alexa Internet. Consultado em 17 de abril de 2017 
  3. «Groupon Expands to New Markets in Florida» (em inglês). 12 de outubro de 2010 
  4. «Groupon Prankster Mason Not Joking in Spurning Google» (em inglês). 6 de dezembro de 2010 
  5. a b c d e f g h Weiss, Bari (18 de dezembro de 2010). «"Groupon's $6 Billion Gambler"» (em inglês). Wall Street Journal 
  6. Coburn, Marcia Froelke (14 de julho de 2010). «The Real Deal» (em inglês). Consultado em 14 de julho de 2010 
  7. «Groupon Goes International, Buys Japanese and Russian Clones» (em inglês). Mashable. Consultado em 17 de agosto de 2010 
  8. «Getting To the Bottom of The Crazy Yahoo-Groupon Rumors» (em inglês). 16 de outubro de 2010 
  9. «Google in Talks to Buy Deal Site Groupon» (em inglês). 1 de dezembro de 2010 
  10. «6 Reasons Groupon's Rejection Of Google Is Great For The Universe - Business Insider» (em inglês). 10 de dezembro de 2010 
  11. Boston, Gabriella (8 julho de 2009). «Site leverages power of group purchases» (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2009 
  12. Williams, Geoff (9 de agosto de 2010). «Groupon's Andrew Mason: The Unlikely Dealmaker» (em inglês). Consultado em 9 de agosto de 2010 

Veja Também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]