Hoda Khamosh – Wikipédia, a enciclopédia livre

Hoda Khamosh
Hoda Khamosh
Nascimento 1996
Irã
Ocupação Jornalista e ativista de direitos humanos
Prêmios Time 100
100 Women BBC

Hoda Khamosh (Irã, 1996) é uma jornalista iraniana e ativista dos direitos humanos, voltada para os direitos das mulheres afegãs. Recebeu o título de as 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, em 2022; e o título das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes pela BBC, em 2021.[1][2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Khamosh nasceu no Irã, em 1996; e quando criança, se mudou com sua família para Parvan, no Afeganistão, terra natal de seus pais. Se formou em jornalismo e trabalhou em rádios locais. Em 2015, trabalhou como jornalista no jornal diário Mandegar, em Cabul. Khamosh também escreve poesias sobre amor, guerra e mulheres.[1][3]

Com grupos de amigos, visitava escolas, palestrando para alunas e alunos sobre a saúde feminina, com o tema "Menstruação não é um tabu". No ano de 2021, com a tomada de poder pelo Talibã, e sua política de repressão feminina, Khamosh, juntamente com outras ativistas, participavam de protestos nas ruas contra a repressão das mulheres afegãs. Esses protestos eram dispersados com violência por parte dos Talibãs, chegando ao ponto de capturar ativistas e jornalistas, sofrendo torturas e até a morte.[2][3][5][6]

Em 23 de janeiro de 2022, participou da Conferência de Oslo, juntamente com autoridades do Talibã. Na conferência, Khamosh pediu ao ministro interino das Relações Exteriores do Talibã, Amir Khan Muttaqi, que libertassem duas ativistas de direitos humanos que foram presas por autoridades do Talibã.[2][7]

Atualmente, Khamosh está exilada em Oslo, na Noruega.[1][8]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Biografias afegãs». www.afghan-bios.info. 2 de abril de 2022. Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  2. a b c Vick, Karl (23 de maio de 2022). «Hoda Khamosh: The 100 Most Influential People of 2022». Time (em inglês). Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  3. a b c Safi, Tooba Neda. «Breaking the taboo around female health issues in Afghanistan». Geneva Solutions News. Dispatches from women in Afeghanistan, nº 12 (em inglês). Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  4. «BBC 100 Women 2021: Who is on the list this year?». BBC News (em inglês). 7 de dezembro de 2021. Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  5. «Taliban Violently Ends Women's Rights Protest in Kabul». Yahooǃ News (em inglês). 13 de agosto de 2022. Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  6. «'My heart and body shake': Afghan women defy Taliban». RFI (em inglês). 15 de fevereiro de 2022. Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  7. Malekian, Somayeh (3 de fevereiro de 2022). «Afghanistan's women's rights activists tested Taliban in Oslo, but expect few advancements». ABC News (em inglês). Consultado em 19 de dezembro de 2022 
  8. «Ativistas afegãs denunciam que talibãs continuam sendo autoridade ilegítima». CartaCapital. 3 de julho de 2022. Consultado em 19 de dezembro de 2022