Jacozinho – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com, veja Marco Aurélio Jacozinho.
Jacozinho
Informações pessoais
Nome completo Givaldo Santos Vasconcelos
Data de nasc. 2 de fevereiro de 1956 (68 anos)
Local de nasc. Gararu, Sergipe, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,62 m
canhoto
Apelido Jacozinho
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição ex-ponta-esquerda, ex-atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1975–1976
1977
1977–1978
1979–1980
1980
1981–1985
1985–1986
1987
1988
Vasco de Sergipe
Sergipe
Vasco de Sergipe
Jequié
Leônico
Galícia
CSA
Santa Cruz
ABC
jogos (golos)
Times/clubes que treinou

Givaldo Santos Vasconcelos também conhecido como Jacozinho, (Gararu, 2 de fevereiro de 1956), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como ponta-esquerda e atacante. Destacou-se pelo CSA, na década de 1980.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Começou nas categorias de base do Vasco Esporte Clube de Aracaju, disputando seu primeiro jogo como profissional em 1976. No ano seguinte foi contratado pelo Club Sportivo Sergipe, pelo qual disputou o Campeonato Brasileiro de 1977.

Passou por diversos clubes ao longo da sua carreira, entre eles Jequié (BA), Galícia (BA), Lêonico (BA), Corinthians de Presidente Prudente (SP), ABC (RN), Baraúnas (RN), Rio Branco FC (AC), Nacional (AM), Santa Cruz (PE) e Ypiranga (PE),[1] mas a fase de maior sucesso foi defendendo o CSA, pelo qual foi cinco vezes campeão alagoano e três vezes vice-campeão da Taça de Prata. Na época, o repórter Márcio Canuto, da Rede Globo, promoveu o jogador nacionalmente, com reportagens para o programa Globo Esporte em que pedia, em tom humorístico, a sua convocação para a Seleção Brasileira de futebol, então comandada por Evaristo de Macedo. O jornalista explorava ainda a origem humilde do ídolo da torcida, mostrando-o chegar aos treinos montado num jegue e comendo rapadura.

O auge da fama veio no amistoso que marcou a volta de Zico ao Flamengo. Canuto defendeu a participação do atacante no time dos Amigos de Zico, que enfrentaria o Flamengo no Maracanã no dia 12 de julho de 1985. Mesmo sem ter sido convidado oficialmente, Jacozinho acabou ganhando um lugar no banco de reservas. Entrou no time no segundo tempo, no lugar de Paulo Roberto Falcão, e se consagrou ao receber um lançamento de Maradona, driblar o goleiro Cantareli e marcar o gol dos Amigos de Zico, que perderam o jogo por 3–1.[2][3][4]

Depois de encerrar a carreira, foi vice-presidente da Associação de Garantias aos Atletas Profissionais (AGAP) do Espírito Santo e trabalhou para o senador Magno Malta, a quem processou depois por assédio moral.[5] Jacozinho virou pastor evangélico.[6][7]

Títulos[editar | editar código-fonte]

CSA

  • Campeonato Alagoano : 1980, 1981, 1982 e 1984

Santa Cruz

  • Campeonato Pernambucano : 1986

Referências

  1. «JACOZINHO... Ex-atacante do Santa Cruz e CSA de Alagoas». Terceiro Tempo. Consultado em 11 de outubro de 2020 
  2. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril. 19 de julho de 1985 
  3. «Jacozinho diz ter reencontrado Zico 29 anos após o polêmico jogo: "Ídolo"». GE. 29 de junho de 2014. Consultado em 11 de outubro de 2020 
  4. «Jacozinho, auxiliar-técnico e ídolo do CSA». Site da CBF. 21 de outubro de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2020 
  5. «Audiência entre senador Magno Malta e ex-jogador Jacozinho termina sem acordo». Gazeta On Line. 29 de março de 2011. Consultado em 11 de outubro de 2020 
  6. «Jacozinho, o boêmio que virou pastor: "Aceitei Jesus para não morrer"». GE. 3 de maio de 2018. Consultado em 11 de outubro de 2020 
  7. «DOS GRAMADOS PARA O ALTAR». Gazeta de Alagoas. 22 de julho de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2020 
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