Marie-Pierre Kœnig – Wikipédia, a enciclopédia livre

Marie-Pierre Kœnig
Dados pessoais
Nascimento 10 de outubro de 1898
Caen
Morte 2 de setembro de 1979 (80 anos)
Neuilly-sur-Seine
Vida militar
País França
Força Exército de Terra
Anos de serviço 1917 - 1951
Hierarquia General de Exército
Batalhas Primeira Guerra Mundial

Marie-Pierre Kœnig (Caen,[1] 10 de outubro de 1898 - Neuilly-sur-Seine, 2 de setembro de 1970), mais conhecido na França pelo nome de Pierre Kœnig, foi uma militar e político francês, Marechal da França e Companheiro da Libertação.

Herói da Segunda Guerra Mundial, é mais conhecido por seu papel como comandante da 1.ª Brigada Francesa Livre durante a Batalha de Bir Hakeim (Líbia), que aconteceu de 26 de maio a 11 de junho de 1942 durante a Guerra do Deserto, na qual sua unidade de 3.700 homens resistiu obstinadamente aos ataques combinados dos exércitos alemão e italiano, cerca de dez vezes mais numerosos, do Afrika Korps liderado pelo general Erwin Rommel.

Kœnig, 1969
Kœnig durante visita a Israel, em 1969

Morte[editar | editar código-fonte]

Morreu em 2 de setembro de 1970, aos 71 anos, no Hospital Americano de Neuilly-sur-Seine, sendo sepultado no cemitério de Montmartre. Foi elevado à dignidade de Marechal da França em 6 de junho de 1984, postumamente,[2] pelo presidente François Mitterrand, tornando-se assim o quarto e último general francês elevado a esta dignidade desde a Libertação, após Jean de Lattre de Tassigny (1889-1952), postumamente, em 1952,[3] Alphonse Juin (1888-1967), durante a vida, em 1952[4] e Philippe Leclerc de Hauteclocque (1902-1947), postumamente, em 1952.[5]

Sua esposa, Marie Klein, com quem casou em 1931, morreu em 1978. Teve um caso de junho de 1941 a novembro de 1942 com Susan Travers, que era sua motorista e que permaneceu ao seu lado durante a batalha de Bir Hakeim, o que foi explorado pela propaganda alemã. Foi interrompido quando ele foi chamado para estar ao lado do General de Gaulle, mas foi retomado várias vezes, especialmente quando ele era governador militar de Paris. Naquela época, tinha duas ligações ao mesmo tempo, primeiro com Susan Travers, mas também com a suíça Monique Barbey (1910-1994), esposa de um de seus ajudantes.[6]

Em 2000, Susan Travers, com 90 anos na época, escreveu, com a ajuda de Wendy Holden, sua autobiografia Tomorrow to Be Brave: A Memoir of the Only Woman Ever to Serve in the French Foreign Legion, onde ela evoca suas relações com Kœnig.[7] Treze anos depois, em seu diário publicado postumamente, Il n'y a qu'une façon d'aimer, Monique Barbey (1910-1994), por sua vez, conta a história de amor que teve com Pierre Kœnig entre 1942 e 1947.[8]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Marie-Pierre Kœnig».

Referências

  1. «Acte de naissance». le site des Archives départementales du Calvados 
  2. ??? Predefinição:Légifrance/erro, conférant, à titre posthume, la dignité de maréchal de France, paru au JO du 8 juin, p.1775 PDFlink sem parâmetros PDF.
  3. Décret du 15 janvier 1952, paru au JO du 16 janvier, p.666.
  4. Décret du 7 mai 1952, paru au JO du 8 mai, p.4713.
  5. Décret du 23 août 1952, paru au JO du 24 août, p.8430.
  6. « Susan, l'héroïne cachée de Bir Hakeim » - Documentaire de la Case du siècle - Patrick Jeudy - Durée : 52 min - Première diffusion le 4 mars 2018 sur France 5.
  7. en français : Tant que dure le jour, éditions Plon, 2001, ISBN 978-2259192897.
  8. «L'histoire d'amour secrète de Kœnig, héros caennais de la Libération». france3-regions.francetvinfo.fr. 30 de julho de 2013. Consultado em 13 de dezembro de 2015 .