Museu de Belas Artes de Sevilha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Museu de Belas Artes de Sevilha
Museo de Bellas Artes de Sevilla
Museu de Belas Artes de Sevilha
Fachada do Museu de Belas Artes de Sevilha.
Tipo Museu
Inauguração 16 de setembro de 1835 (188 anos)
Diretor Valme Muñoz Rubio
Website Site oficial
Área
  • 7 775 metro quadrado
Geografia
País Espanha
Cidade Sevilha
Coordenadas 37° 23' 33" N 5° 59' 59" O
Museu de Belas Artes de Sevilha está localizado em: Espanha
Museu de Belas Artes de Sevilha
Localização do museu na Espanha
Mapa
Localização em mapa dinâmico

Museu de Belas Artes de Sevilha (em castelhano: Museo de Bellas Artes de Sevilla) é uma das pinacotecas mais importantes de Espanha.[1][2] Seu acervo é composto principalmente por pintura barroca sevilhana e pintura andaluza do século XIX, destacando-se as coleções de Zurbarán, Murillo e Valdés Leal.[3][4][5]

História[editar | editar código-fonte]

O edifício que abriga o atual Museu de Belas Artes de Sevilha é o antigo convento da Ordem das Mercês.[6] Frei Alonso de Monroy, general da ordem desde 1602, promoveu as obras de reforma do antigo edifício, com base nos projetos do arquiteto Juan de Oviedo y de la Bandera, que começaram em 1603.[7] A igreja conventual, concluída em 1612, se destaca entre suas salas, assim como os claustros articulados ao redor da escadaria imperial, o núcleo central do edifício, e cuja composição teve um grande eco na América.[8]

O outro grande arquiteto associado ao edifício do convento mercedário foi Leonardo de Figueroa, que remodelou o andar superior do Claustro Principal em 1724. A fachada atual do edifício data de 1729. Foi feita pelo pedreiro Miguel de Quintana com um desenho deste artesão e Frei Francisco Bartolomé de Roxas.[9]

Em 1625, o dramaturgo Tirso de Molina, pertencente à Ordem das Mercês, foi afastado de Madri para Sevilha pela Junta de Reformación, residindo neste convento.

O Convento das Mercês foi expropriado em 1835 pelas desamortizações de Mendizábal, o que significou a exclaustração definitiva e a perda do convento.[10]

O museu foi criado, finalmente, por Ordem Real em 16 de setembro de 1835 como o "Museu de Pinturas".[11] Em 1839 foi escolhido, entre vários edifícios conventuais desocupados, o das Mercês, a atual sede, que foi oficialmente inaugurada em 1841.[12]

Referências

  1. «Visitando el Museo de Bellas Artes de Sevilla» (em espanhol). ABC. 13 de abril de 2015. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  2. «La agonía de los museos sevillanos» (em espanhol). La Vanguardia. 24 de agosto de 2015. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  3. Museo de Bellas Artes de Sevilla juntadeandalucia.es [04-08-2008]
  4. «Sevilla Museo de Bellas Artes» (em espanhol). Sevilla Guia. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  5. «La cuenta atrás del Bellas Artes» (em espanhol). El País. 15 de fevereiro de 2009. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  6. FERNÁNDEZ ROJAS 2009, p. 243.
  7. FERNÁNDEZ ROJAS 2009, p. 249.
  8. FERNÁNDEZ ROJAS 2009, p. 259.
  9. FERNÁNDEZ ROJAS 2009, p. 253.
  10. «Patrimonio de Sevilla - La Plaza del Museo» (em espanhol). Patrimonio de Sevilla. 27 junho de 2018. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  11. «Museo de Bellas Artes de Sevilla - Información General» (em espanhol). Junta da Andaluzia. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  12. Directorio de Museos. «Museo de Bellas Artes de Sevilla» (em espanhol). Ministério da Cultura e Esporte da Espanha. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FERNÁNDEZ ROJAS, Matilde (2009). Patrimonio artístico de los conventos masculinos desamortizados en Sevilla durante el siglo XIX. Trinitarios, franciscanos, mercedarios, cartujos, jerónimos, mínimos, clérigos menores, obregones y filipenses. Sevilha: Secretariado de Publicaciones de la Diputación de Sevilla. ISBN 978-84-7798-273-9 
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