Viaduto Duarte Pacheco – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Ponte Duarte Pacheco.
Viaduto Duarte Pacheco
Viaduto Duarte Pacheco
Viaduto visto a partir da ETAR de Alcântara
Arquitetura e construção
Tipo Viaduto em arco
Construção Sociedade de Empreitada de Obras Públicas, Lda
Engenheiro João Alberto Barbosa Carmona
Mantida por Infraestruturas de Portugal
Início da construção abril de 1939
Término da construção dezembro de 1944
Data de inauguração 28 de maio de 1944
Dimensões
Comprimento total 471 m
Largura 24 m
Altura máxima 27 m
Maior vão livre 40 m
Geografia
Cruza Vale de Alcântara
Eixo Norte-Sul  IP 7 , Avenida de Ceuta, Linha do Sul e Linha de Cintura
País Portugal

O Viaduto Duarte Pacheco, é um viaduto em arco, de acesso a Lisboa, vindo da autoestrada A5. O viaduto começa no final da Serra de Monsanto, atravessa o Vale de Alcântara, indo terminar em Campolide, no início da Avenida Duarte Pacheco. Este acessa logo ao túnel do Marquês que, a partir daí dá acesso às principais artérias do centro de Lisboa.

Retira o seu nome do ministro das obras públicas, Duarte Pacheco, grande impulsionador da modernização da rede viária portuguesa nos anos 40, cuja estátua se encontra no lado norte do viaduto.

O Viaduto Duarte Pacheco foi projetado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona, e a obra foi executada de abril de 1939 a dezembro de 1944 pela "Sociedade de Empreitada de Obras Públicas, Lda" (SEOP, Lda) sendo inaugurado a 28 de maio de 1944. Na época era um dos maiores viadutos da Europa com 471 metros de comprimento, 24 metros de largura e 27 metros de altura máxima.[1]

A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em 5 partes:

  • Duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro (linha do Sul e linha de Cintura) e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto. Cada uma destas passagens compõe-se de três arcos paralelos com 40 m de vão sobre os quais assenta o tabuleiro de betão armado por meio de pilares-paredes encastradas no arco. A secção transversal do tabuleiro é constituída por uma laje contínua apoiada em 10 longarinas com vãos de 4,0m.
  • Dois viadutos com uma extensão de 85,80 m entre eixos, de vigas contínuas de 5 tramos com 16,35 m de vão assentes em pilares articulados longitudinalmente.
  • Uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta. A secção transversal do tabuleiro é semelhante à anteriormente descrita, estando a laje apoiada em 10 longarinas com 12 tramos de 7,83 m, constituindo dois conjuntos de vigas contínuas de 6 tramos entre a pilastra e o fecho do arco. A largura do tabuleiro é de 24,00 m dos quais 6.00 m foram inicialmente destinados a dois passeios de 3,00 m cada. Cada faixa de rodagem comportava duas vias (7,50m) e um separador central de 3,00 m. Atualmente a largura dos passeios é de 1,80 m.

Entre 2023 e 2024 a Infraestruturas de Portugal conduziu trabalhos de reabilitação e de reforço sísmico.[2][3] As obras custaram perto de sete milhões de euros e duraram cerca de um ano e meio.

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  1. «Viaduto Duarte Pacheco | Grupo Secil». www.secil-group.com. Consultado em 6 de abril de 2024 
  2. «IC15 – Reforço Sísmico e Reabilitação do Viaduto Duarte Pacheco | Infraestruturas de Portugal». www.infraestruturasdeportugal.pt. Consultado em 6 de abril de 2024 
  3. «Conclusão da obra de reabilitação e reforço sísmico do Viaduto Duarte Pacheco | Infraestruturas de Portugal». www.infraestruturasdeportugal.pt. Consultado em 6 de abril de 2024