Charles Kiefer – Wikipédia, a enciclopédia livre

Charles Kiefer
Nascimento 5 de novembro de 1958 (65 anos)
Três de Maio, Brasil
Nacionalidade Brasil
Cidadania brasileiro
Educação Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (graduação, mestrado e doutorado)
Ocupação Escritor Professor
Prémios Prémio Jabuti (1985), (1993)

Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2011)

Magnum opus Caminhando na chuva

Charles Kiefer (Três de Maio, 5 de novembro de 1958) é um escritor brasileiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

De origem alemã,[3] em 1987 participou do International Writing Programa, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, programa destinado a qualificar escritores. Em 1994 graduou-se em Letras. Tornou-se mestre (1996) e doutor (2006) em Teoria da Literatura.

Tem mais de trinta livros editados e ganhou por três vezes o Prêmio Jabuti de Literatura (O pêndulo do relógio (1985), Um outro olhar (1993) e Antologia pessoal (1996)), entre outros. Mesmo com títulos lançados por editoras regionais, alcançou, no total, mais de trezentos mil volumes vendidos.

A reconhecida qualidade literária de seu trabalho em romances, novelas, contos, ensaios literários e poesia, levou a Editora Record a contratar a reedição de todos os seus livros, a partir de 2006.

Há mais de vinte anos dirige uma prestigiosa oficina literária, sendo o formador de uma leva de bons autores do Rio Grande do Sul.

Sua obra tem sido adaptada para o cinema e para o teatro, como O chapéu (1996); Dedos de pianista (1997); e Valsa para Bruno Stein (2007), todos dirigidos por Paulo Nascimento; Escorpião da sexta-feira (2006), peça de teatro; e Quem faz gemer a terra (2002), peça de teatro. Esta já encenada mais de duzentas vezes, inclusive na França, Suíça e Polônia. Tem livros editados na França e em Portugal.

Atualmente, é professor e orientador de oficinas literárias particulares.

Aos 46 anos, Kiefer esteve à beira da morte, na sequência de um problema pós-operatório, e teve uma EQM (experiência de quase-morte). Desde então passou por mudanças profundas na sua vida, e têm-se dedicado ao estudo intenso da Kabbalah, tendo sido instruído por Michael Laitman.[4]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • O lírio do vale (1977)
  • Caminhantes malditos (1978)
  • Vozes negras (1978)
  • Caminhando na chuva (1982)
  • Aventura no rio escuro (1983)
  • A dentadura postiça (1984)
  • O pêndulo do relógio (1984)
  • Valsa para Bruno Stein (1986)
  • Você viu meu pai por aí? (1986)
  • A face do abismo (1988)
  • Dedos de pianista (1989)
  • Quem faz gemer a terra (1991)
  • Um outro olhar (1992)
  • Museu de coisas insignificantes (1994)
  • Mercúrio veste amarelo (1994)
  • Borges que amava Estela & outros duplos (1995)
  • Antologia pessoal (1996)
  • Os ossos da noiva (1996)
  • O elo perdido (1997)
  • O guardião da floresta (1997)
  • O poncho (1999)
  • Contos escolares (1999)
  • O perdedor (2000)
  • Nós, os que inventamos a eternidade e outras histórias insólitas (2001)
  • O escorpião da sexta-feira (2005)
  • A última trincheira (2002)
  • A poética do conto (2004)
  • Logo tu repousarás também (2006)
  • A revolta das coisas (2009)
  • Para ser escritor (2010)
  • A poética do conto: de Poe a Borges, um passeio pelo gênero (2011)[5]
Participação em antologias
  • Companheiros de duro ofício
  • Geração 80
  • Rodízio de contos
  • Setescentos contos, setencantos
  • O fino do conto
  • 100 anos na frente
  • Histórias de xadrez
  • Amigos secretos
  • Identidades
  • Antologia crítica do conto gaúcho
  • Para ler os gaúchos
  • Etnias & carisma
  • Pátria estranha
  • Histórias dos tempos de escola


Referências

  1. «Um novo Charles Kiefer na estante». www.noroestenoticias.com.br. Consultado em 17 de julho de 2019 
  2. Cidades, Jornal. «Charles Kiefer é escolhido para ser o patrono da próxima Feira do Livro». Jornal Cidades. Consultado em 17 de julho de 2019 
  3. «Charles Kiefer discute sua obra e fala sobre o porquê de ter assumido a função de retratar o minifúndio alemão no RS». GZH. 24 de maio de 2013. Consultado em 13 de outubro de 2023 
  4. Afinal, o que somos nós? (7 de fevereiro de 2021). «EQM – Kabbalah 1 de 2». www.youtube.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2021 
  5. «Charles Kiefer discute sua obra e fala sobre o porquê de ter assumido a função de retratar o minifúndio alemão no RS». GaúchaZH. 24 de maio de 2013. Consultado em 17 de julho de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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