Rinat Dasayev – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rinat Dasayev em 2017 | |||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||
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Nome completo | Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev (russo) Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev (tártaro) | ||||||||||
Data de nascimento | 13 de junho de 1957 (67 anos) | ||||||||||
Local de nascimento | Astracã, União Soviética | ||||||||||
Nacionalidade | russo | ||||||||||
Altura | 1,89 m[1] | ||||||||||
Apelido | Gato, Cortina de Ferro | ||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||
Clube atual | Aposentado | ||||||||||
Posição | Goleiro | ||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||
1975–1977 1978–1987 1988–1991 | Volgar Astrakhan Spartak Moscou Sevilla | 335 (0) 59 (0) | 26 (0)|||||||||
Seleção nacional | |||||||||||
1979–1990 | União Soviética | 91 (0) | |||||||||
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Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev ou Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev - respectivamente, em russo, Ринат Файзрахманович Дасаев e, em tártaro cirílico, Ринат Фәйзерахман улы Дасаев (Astracã, 13 de junho de 1957) é um ex-futebolista russo de origem tártara,[2] considerado um dos maiores goleiros da história.[3] Seu sobrenome Dasayev (no alfabeto latino da língua tártara) costuma ser grafado na mídia ocidental também como "Dasaev",[2] "Dassaev" [4][5] ou "Dassaiev",[6][7] dentre outras variações.[8]
Considerado o sucessor de Lev Yashin na antiga seleção soviética,[3] com ela Dasayev foi medalha de bronze nas Olimpíadas de 1980, disputou três Copas do Mundo FIFA e a Eurocopa 1988, da qual foi vice-campeão e eleito o melhor goleiro da competição.[2] Nas Copas, sobressaiu-se em especial na de 1982, com sua atuação contra o Brasil continuando relembrada décadas depois como um "pesadelo" para o adversário, na expressão usada em 2002 pela revista Placar.[9] A conclusão de que os brasileiros teriam evitado a Tragédia do Sarriá e sido campeões daquela edição caso tivessem Dasayev no gol foi opinada já na época pela imprensa,[10][11] inclusive em colunas de João Saldanha e de Helenio Herrera,[12][13] e repassada até mesmo pelo treinador Telê Santana ao próprio Dasayev.[14]
O russo foi eleito o goleiro do time ideal da década de 1980 pelo Jornal do Brasil,[15] período no qual chegou a ser usado até como metáfora em debate político, em que deputado amazonense reclamou sobre opositor que este teria "tanta capacidade de liderança quanto eu de fazer um gol no Dasayev".[16] O impacto daquela exibição entre os brasileiros também fez Dasayev ser mencionado anos mais tarde como o goleiro preferido de adversários como Júnior, em 1993 e em 1994,[17][18] e Sócrates, em 1995;[19] também ser eleito o goleiro do time ideal escalado em 2008 por Leonardo,[20] e mencionado reiteradamente como referência principal de goleiros vencedores da Copa como Taffarel, em 1990 e em 2018,[21][22] e Dida - em declarações que este deu em 1993,[23] 1994,[24] 2003 e 2006.[25][26] Elogiado publicamente também por Zizinho [27] e Raul Plassmann,[28][29] o goleiro russo também inspirou no Brasil a escolha de nomes de cavalo de corrida;[30][31] empresas (em 1998);[32] e de cidadãos brasileiros,[33] alguns dos quais, também futebolistas,[34][35] em clubes como Náutico (Dasaev, também goleiro)[36] ou Ceará (Dassayev, volante).[37]
Mencionado seguidamente entre 1982 a 1988 na Bola de Ouro pela revista France Football, Dasayev foi eleito o melhor goleiro do mundo em 1988 pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol.[3] A nível de clubes, desempenhou-se por Volgar Astracã e Spartak Moscou enquanto a Guerra Fria impedia-o de transferir-se ao mundo ocidental,[2] apesar de propostas do Flamengo em 1982,[38][39] na qual até o embaixador soviético no Brasil pronunciou-se,[40][41][42] e em 1986;[43][44] ou do Manchester United em 1987,[45][46] em uma das primeiras negociações solicitadas por Alex Ferguson.[47] Entre 1987 e 1988, com a Perestroika lhe permitindo escolha,[48] também teve ofertas de Internazionale,[49] Milan,[50] Sampdoria,[51] Atlético de Madrid,[52][53][54] Tottenham Hotspur,[55] Bordeaux e Hamburgo até optar pelo Sevilla.[56][57] Encerrou a carreira nesse clube espanhol, em 1991,[3] recusando proposta de estende-la no Internacional, que buscava repor a saída precisamente de Taffarel,[22][58][59][60][61][62] após já ter tentado contratar o russo ainda em 1983.[63][64][65][66]
Antes e depois de futebolista
[editar | editar código-fonte]Dasayev é cidadão russo do povo tártaro,[2] nascido no litoral do Mar Cáspio,[67] às margens do Rio Volga.[68] O pai, Faizrakhman Salimovich Dasayev (ou Fäyzraxman Sälim ulı Dasayev, na língua tártara), trabalhava na feira de peixes e a mãe, Shafika Khusainovna Dasayeva (ou Şäfiqä Xösäyen qızı Dasayeva), era despachante do porto fluvial.[69][70] O casal também teve outro filho, Rafik,[69] que por sua vez dedicou-se à construção civil.[71]
Os Dasayev foram criados no islamismo, e o jogador sempre se afirmou devoto dessa religião.[71][72] Chegava a usar o alcorão como amuleto, incluindo-o dentro da bolsa em que guardava rente a trave um par extra de luvas.[71] Seria presente de um mulá, que o havia orientado a sempre carregar o livro consigo, conforme explicou em 2008 - em entrevista na qual também relembrou como seu treinador Konstantin Beskov e o dirigente Nikolay Starostin respeitavam sua fé: "Beskov me liberou por um dia antes de me preparar para os feriados muçulmanos para que eu pudesse ir à mesquita".[72] Em outra declaração, reconheceu que todos os colegas sabiam dos hábitos do goleiro embora religiões não fossem bem recebidas na União Soviética, chegando a ser orientado por alguém do alto escalão da KGB a ser mais discreto; o interlocutor, embora falasse gentilmente, justificava-se que ele mesmo teria mais liberdade na vida religiosa particular por não ser uma figura tão famosa quanto Dasayev, que seria alguém "à vista e aos olhos de todos".[71][73]
Dasayev casou-se pela primeira vez em janeiro de 1985, com a ginasta Nelli Gaas, na então capital da República Socialista Soviética Cazaque, Alma-Ata.[74] Primeira filha do casal, Elmira Dassaeva Gaas nasceu em 4 de abril de 1986, em Moscou.[75] O casal também teve Cristina Dassaeva Gaas, nascida em 1990 na Espanha. O casamento terminou pouco depois e elas três radicaram-se nesse país, criadas pela mãe em Zaragoza, onde ela passou a dar aulas de ginástica,[71][76] ainda sem à altura de 2006 técnica do Club Deportivo Zaragozano.[75] Elmira veio a naturalizar-se, competindo como espanhola nas competições de ginástica aeróbica, na qual chegou a ser líder do ranking mundial em 2007.[77]
O casamento teria se abalado por Dasayev ceder a tentações de outras mulheres, do álcool e do ganho financeiro obtido no futebol espanhol, segundo seu agente, a contextualizar que "vocês, jovens, não entendem muito bem o que são 300 mil dólares em 1991. Um apartamento de três quartos no centro de Moscou custava três mil. Uma datcha em Rublyovka, no máximo dez mil!".[76] O vício no álcool teria se adquirido com a decadência da carreira em 1990 e o estopim do divórcio, um acidente automobilístico que causara embriagado em julho de 1991.[78] O goleiro, inicialmente, também radicou-se na Espanha, como proprietário de loja esportiva em Sevilha,[79] a ponto de também ajudar como intérprete as excursões feitas na cidade pelas seleções independentes da da Letônia (em 1992)[80] e Lituânia (em 1993).[81]
A tentativa empresarial não prosperou,[76] mas Dasayev seguiu na cidade reempregado pelo Sevilla como treinador de goleiros, inicialmente na comissão técnica formada em 1994 por Luis Aragonés.[82] Naquele ano, iniciou relação com sua segunda esposa, a garçonete espanhola María del Mar,[71] a quem credita a superação da crise pessoal que vivia.[76] Adotou o filho que ela já tinha, Miguel.[71] Com a nova família, voltou em 1998 a morar na Rússia,[76] ao ser contratado como treinador de goleiros do Spartak Moscou.[70] Deixou esse trabalho já em 1999, mas seguiu no país natal, inicialmente na federação de automobilismo.[72] Em agosto de 2003, voltou a ser treinador de goleiros, dessa vez na seleção russa, inicialmente na comissão técnica de Georgiy Yartsev.[83] Esteve na delegação presente na Eurocopa 2004.[84] Deixou o cargo em abril de 2005, mas o reocupou em agosto de 2006, já na comissão técnica liderada por Guus Hiddink.[85] Entre 2007 e 2008, também exerceu a função no Torpedo Moscou,[71] novamente com Yartsev.[73]
Casou-se civilmente em 2002 com María, com quem teve mais três filhos: a nascida na Espanha recebeu o nome nativo de Beatriz assim como os nascidos em Moscou receberam os nomes tártaros de Aliya e Salim,[76] em um lar bilíngue entre castelhano e o idioma russo aprendido por María e por Miguel;[73] o filho adotivo, registrado como Miguel Ángel Dasaev Moreno, viria a ser intérprete para treinadores russos em trabalhos na Espanha.[86][87] Por outro lado, a relação com as primeiras filhas tornou-se distante, sem que Elmira e Cristina ainda houvessem à altura de 2007 conhecido os meio-irmãos.[88] Em 2021, noticiou-se que elas e o pai têm contato "periódico" por chamadas.[76]
Entre o fim da década de 2000 e o meados da década de 2010, foi emissário russo na UEFA e na FIFA. Na Liga dos Campeões da UEFA de 2007–08, foi um dos responsáveis pelo sorteio da fase de grupos, em agosto de 2007,[89] e da fase eliminatória, em março de 2008;[90] bem como embaixador da final, realizada em Moscou.[2] Foi embaixador também, desde 2009, da exitosa candidatura russa para sediar a Copa do Mundo FIFA de 2018.[91][92] Em fevereiro de 2014 e em julho de 2015, foi um dos responsáveis pelo sorteio das eliminatórias da Eurocopa 2016 e das eliminatórias europeias para o Mundial de 2018, respectivamente.[93][94] Em paralelo, voltou a ser treinador de goleiros no Torpedo (2012-13) e nas categorias de base do Spartak (2013-18).[71]
Dasayev ingressou no salão da fama do Golden Foot em 2015, ao lado de Daniel Passarella, Gheorghe Hagi e David Trezeguet,[95] na categoria "Lendas do Futebol".[71] Em 2018, foi, juntamente com Gordon Banks, Peter Schmeichel, Jorge Campos, René Higuita, Mark Schwarzer e Vítor Baía, um dos ex-goleiros jurados para a premiação de melhor goleiro do mundo na cerimônia oficial da FIFA.[96] No início de 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia sendo esportivamente reprimida com o banimento europeu à seleção e clubes russos, Dasayev, então visto como maior ídolo esportivo vivo do futebol local, foi uma das vozes que em março daquele ano pediram pelo fim do boicote.[97] Com a manutenção das sanções, ao fim daquele ano ele declarou-se favorável que a União Russa de Futebol saísse da UEFA para filiar-se à Confederação Asiática de Futebol.[98][99]
Spartak
[editar | editar código-fonte]Dasayev apreciava esportes desde jovem, tendo predileção pela natação até uma lesão,[3] na mão esquerda. Começou a ser utilizado como goleiro a partir dos doze anos, em equipe escolar,[100] por improviso diante da indisponibilidade do jogaor habitualmente escalado na posição. Dasayev sobressaiu-se e se firmou na vaga,[3] eventualmente chegando a um dos principais clubes locais, o Volgar. Ali, jogando na terceira divisão soviética, Dasayev foi descoberto por Konstantin Beskov, então treinador do Spartak Moscou.[68] Embora já fosse o mais popular clube russo,[101] a equipe estava na segunda divisão, pela única temporada em sua história.[100] Dasayev chegou ao Spartak em 1977 e participou do imediato retorno do clube à elite.[102] Em 1978, venceu a Copa da URSS.[103]
Beskov viria a assumir em 1979 a própria seleção soviética e prontamente, naquele ano, ordenou as primeiras convocações de Dasayev.[100] Também em 1979, o Spartak venceu o campeonato soviético, encerrando jejum de dez anos na primeira divisão.[104] O feito fez do Spartak ser a base da seleção convocada às Olimpíadas de 1980, sediadas em Moscou, incluindo-se Dasayev,[105][106][107] eleito o melhor jogador soviético de 1980,[103] ano em que Lev Yashin já lhe apontava como seu sucessor; em novembro de 1980, Yashin já afirmava à imprensa brasileira que Dasayev e Dino Zoff eram os melhores goleiros do mundo.[108][109]
O próprio Dasayev buscava evitar comparações com Yashin, explicando que jamais o vira jogar, a não ser em poucos registros fílmicos, admitindo a valia dos conselhos que pudera receber dele - vendo-o, inclusive, como figura paterna.[100][110] Liderado por Oleg Blokhin na década de 1970 e na década de 1980, a equipe ucraniana do Dínamo Kiev viria a tomar naquele período o posto do Spartak como maior campeã soviética, compondo costumeiramente também a natural base da seleção. O Spartak acabou seguidamente vice-campeão, como em 1980 e em 1981.[111] Os dois clubes desenvolveram a principal rivalidade soviética,[112] a ponto de Dasayev seguir considerando, à altura de 1986, duas falhas cometidas precisamente em duelo de 1980 como as piores da carreira.[110]
Depois de 1979, Dasayev e o Spartak precisaram aguardar até 1987 para serem novamente campeões soviéticos e passaram toda aquela década sem vencerem novamente a Copa da URSS.[113] O goleiro foi o grande ícone do clube moscovita naquele período, a ponto de expressar-se que "falar do Spartak Moscou é falar de Dasayev".[114] O clube, apesar de ofuscado pelo rival,[111] soube encantar plateias no Ocidente, em particular na Espanha: Dasayev foi a principal figura nos duelos com o Real Madrid pelas quartas-de-final da Liga dos campeões de 1980–81,[115] sendo descrito como "gigantesco",[116] mesmo recém-operado de apendicite.[117]
Em agosto de 1982, então, Dasayev e o Spartak venceram com ampla superioridade o Troféu Cidade de Barcelona;[118][119] em novembro, foi "soberbo" contra o Valencia na Liga Europa de 1982–83;[120] em agosto de 1983, o clube venceu o Troféu Costa Verde com um 5-0 no anfitrião Sporting Gijón, cuja própria torcida gradualmente gritava olé aos moscovitas,[121] e por fim com um 2-1 sobre o Atlético de Madrid - em nova atuação descrita como de "soberbas intervenções" de Dasayev.[122] O apoio angariado junto à plateia local acabou tamanho que chegou a ser criticado pelo treinador atleticano Luis Aragonés, vaiado ao xingar de "russos" alguns espectadores gijonenses.[123]
Com o Spartak, Dasayev também chegou às quartas-de-final da Liga Europa de 1983-84, vencido pelo futuro campeão Anderlecht.[124] Em agosto de 1987, Dasayev e seu clube venceram por 5-1 o Valencia em pleno Mestalla, estragando o amistoso de apresentação do time treinado por Alfredo Di Stéfano,[125] e em novembro asseguraram a reconquista do título soviético.[126] No mesmo mês, Dasayev era visto como um dos três principais esportistas soviéticos, junto ao basquetebolista Arvydas Sabonis e ao saltador Sergey Bubka;[127] um ano antes, já havia sido qualificado como "extraordinário" pelo enxadrista Garry Kasparov.[128]
Com o advento da Perestroika, a saída de Dasayev do futebol soviético já era vista como bastante palpável em 1987.[48][127] Ele próprio manifestou em dezembro daquele ano que as autoridades o segurariam na URSS somente até o fim da Eurocopa 1988, quando então uma trnasferência ao Ocidente estaria autorizada.[129] O goleiro seguiu no Spartak por mais uns meses depois da Euro, sem conseguir evitar a eliminação, em outubro de 1988, para Steaua Bucareste de Gheorghe Hagi na Liga dos Campeões de 1988–89.[130] Dasayev jogou pela última vez pelo Spartak em 22 de novembro, em amistoso contra seu novo clube, o Sevilla, no qual atuou um tempo por cada equipe. O primeiro tempo terminou com o placar de 1-1 no estádio Ramón Sánchez Pizjuán, com os visitantes soviéticos dominando. No segundo tempo, reforçando os sevillistas, o goleiro assistiu a vitória por 2-1 sobre os ex-colegas.[131]
No ocidente
[editar | editar código-fonte]Dasayev aprimorava sua impulsão, reflexo e agilidade tanto na horizontal quanto na vertical ao fim de cada treinamento, fazendo sessões de corrida, salto em altura e em distância. Primava também por aparentar sangue frio frente aos adversários, para não contagiar os demais defensores com algum nervosismo.[100] Habituado demais aos defensores do Spartak (dentre eles, o também tártaro Wağyz Hidiätullin, seu colega também na seleção), acabou não se saindo tão bem quando trocou de clube, em 1988; com a glasnost, a abertura política da União Soviética, pôde jogar na Europa Ocidental, contratado pelo Sevilla. Em 1991, após o término de seu contrato com o clube espanhol, decidiu parar de jogar.
Sucessor à altura de Yashin na seleção
[editar | editar código-fonte]Foi o guarda-redes titular da Seleção Soviética nas Copas de 1982 e 1986, na Olimpíada de 1980 (onde ganhou o bronze) e na Campeonato da Europa de Futebol 1988 (onde foi vice-campeão e eleito o melhor goleiro do torneio e, naquele ano, do mundo). Figurou ainda na Copa do Mundo de 1990, onde jogou apenas na estreia da equipa, em derrota de 0 x 2 para a Romênia. Seria seu último jogo pela selecção.
Destacou-se especialmente no mundial de 1982, sendo lembrado por vários brasileiros pelo pesadelo que foi a sua grande atuação no jogo em que o Brasil venceu suadamente a URSS.[132]
É considerado, ao lado do também ex-goleiro russo Lev Yashin e do ex-atacante ucraniano Oleh Blokhin, um dos três melhores futebolistas da extinta União Soviética, tendo sido eleito por Pelé, em 2004, um dos 125 melhores jogadores e ex-jogadores de futebol ainda vivos (sendo o único russo na lista). É o segundo futebolista que mais jogou pela União Soviética, atrás apenas de Blokhin.
No Luzhniki, em 2007, realizou-se um amistoso de veteranos para as comemorações de seu 50º aniversário, em partida que contou com as participações estrangeiras de George Weah, Abédi Pelé, Toni Polster (ex-colega de Sevilla), Luigi De Agostini, Fernando De Napoli, Andoni Zubizarreta, Krasimir Balakov e três ex-jogadores que o enfrentaram na Copa de 1982: o neozelandês Wynton Rufer e os brasileiros Júnior e Éder, autor do dramático gol da virada canarinha sobre os soviéticos.
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Rinat Dasayev». em O Gol
- «Rinat Dasayev» (em inglês). em National Football Teams
- «entrevista» (em italiano)
- «perfil no site Trivela.com»
- perfil no site Rusteam.ru (em russo)
- Perfil no Sports-Reference.com