Domingos Carvalho da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre

Domingos Carvalho da Silva
Nascimento 21 de junho de 1915
Leiroz, Portugal
Morte 26 de abril de 2003 (87 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Escritor
Prémios Prémio Jabuti 1977
Magnum opus Rosa extinta: poemas

Domingos Carvalho da Silva (Leiroz, Portugal, 21 de Junho de 1915 - São Paulo, Brasil, 26 de Abril de 2003) é um escritor brasileiro. Domingos nasceu em Portugal, na aldeia de Leiroz, 15 quilômetros ao sul da cidade do Porto[necessário esclarecer], mas radicou-se no Brasil desde 1924, instalando-se em São Paulo, passando a ser considerado paulista.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo (1937), naturalizando-se nesse mesmo ano como cidadão brasileiro. Advogado, funcionário federal e jornalista, foi também poeta, contista e ensaísta e lecionou Teoria da Literatura e Literatura Brasileira na Universidade de Brasília.

Eis alguns dos seus livros de versos: Rosa Extinta (1945), que o consagrou como o mais importante poeta paulista da nova geração; Espada e Flâmula (1947); Praia Oculta (1949); Girassol de Outono (1952); A Fênix Refratária e outros poemas (1959). O principal mérito da sua poesia reside na versatilidade de formas, temas e tons. Importa destacar que, incumbido pessoalmente pelo próprio Pablo Neruda, fez a tradução de seus 20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, publicada em 1946.

Fez parte da Geração de 45 (grupo e movimento que ele assim batizou, da poesia brasileira).

Foi fundador da Revista Brasileira de Poesia e da Revista de Poesia e Crítica e recebeu o Prêmio Olavo Bilac, em 1950, oferecido pela Academia Brasileira de Letras, e o Jabuti, na categoria poesia, com o livro de poemas intitulado Vida Prática, em 1977.

Foi o redescobridor da obra de Maria Clemência da Silveira Sampaio, a pioneira da poesia do Rio Grande do Sul.[1]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Rosa extinta : poemas (1945);
  • Praia Oculta (1949);
  • Espada e Flâmula (1950);
  • Livro de Lourdes (1952);
  • A Fênix refratária e outros poemas (1953-1958) (1959);
  • A véspera dos mortos : contos (1966);
  • Girassol de outono (1966);
  • Gonzaga e outros poetas (1970);
  • Vida prática : poemas (1978);
  • Múltipla escolha (1980);

Referências

  1. Muzart, Zahidé Lupinacci. "Mulheres de faca na bota: escritoras e política no século XIX". In: Anuário de Literatura, 1996 (4): 149-162
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