Terrorismo comunista – Wikipédia, a enciclopédia livre

Membros do Exército Simbionês de Libertação roubando um banco nos Estados Unidos, 1974

O terrorismo comunista (também denominado terrorismo vermelho ou terrorismo de esquerda)[1] é o terrorismo praticado por grupos de ideologias relacionadas com o leninismo, o maoísmo ou o marxismo-leninismo para conduzir um país ao comunismo. Ao longo da história, o terrorismo comunista assumiu a forma de terrorismo de estado, apoiado por estados socialistas como a União Soviética,[2][3] China,[3] Coréia do Norte,[3] Camboja[4] e Cuba.[5] Além disso, atores não estatais, como as Brigadas Vermelhas, Prima Línea e a Fração do Exército Vermelho, também participaram do terrorismo comunista.[6][7] Esses grupos procuraram inspirar as massas a se levantar e iniciar revoluções para derrubar os sistemas políticos e econômicos existentes para implantar o comunismo.[8]

Acredita-se que o fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética levaram a uma diminuição acentuada dessa forma de terrorismo.[9] Brian Crozier, fundador e diretor do Institute for the Study of Conflict,[10] afirmou que o comunismo foi a fonte primária do terrorismo estatal e não estatal.[11]

História[editar | editar código-fonte]

Embora Lenin denunciasse sistematicamente o terrorismo praticado pelos SRs (socialistas revolucionários) e se opusesse ao regicídio, ele também apoiava o uso do terror como ferramenta, considerando-o como um método estratégico e eficaz para promover os objetivos revolucionários.[12] De acordo com Leon Trotsky, Lenin enfatizou a necessidade absoluta do terror e já em 1904 ele disse: "Sem a coerção jacobita, a ditadura do proletariado é uma expressão totalmente sem sentido".[13] Em 1905, Lenin encorajou os membros do "Comitê de Combate" de São Petersburgo a cometer atos de roubo, incêndio criminoso e outros atos terroristas.[14] Nem todos os estudiosos concordam com a posição de Lenin sobre o terrorismo. Joan Witte diz que se opôs à prática, exceto quando foi exercida pelo Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e pelo Exército Vermelho depois de 1917.[14] Ela também sugere que ele se opôs ao uso do terrorismo como um ato irracional, mas ele apoiou seu uso para promover a revolução comunista.[14] Chaliand e Blin afirmam que Lenin defendeu o terror das massas, mas se opôs a atos de terrorismo desordenados, desorganizados ou insignificantes.[12] De acordo com Richard Drake, Lenin havia abandonado qualquer relutância em usar táticas terroristas em 1917, acreditando que qualquer resistência à revolução comunista deveria ser alcançada com força máxima. Drake alegaria que a intenção terrorista no programa de Lenin era inconfundível, como Trotsky reconheceu em seu livro Terrorism and Communism publicado em 1918.[15][16] No livro, Trotsky forneceu uma justificativa elaborada para o uso do terror ao afirmar que "o homem que repudia o terrorismo em princípio, isto é, repudia as medidas de repressão e intimidação contra uma contra-revolução determinada e armada, deve rejeitar todas as idéias de supremacia política da classe trabalhadora e sua ditadura revolucionária”.[13] A justificativa de Trotsky é baseada em uma crítica ao uso do termo "terrorismo" para descrever toda a violência política em nome da esquerda, mas não a violência política realizada por facções liberais ou reacionárias.[17]

Dano provocado pelo atentado à Catedral de Sveta-Nedelya.

Após o fim da Primeira Guerra Mundial, nos Estados Unidos aumentam as ações subversivas de simpatizantes socialistas e anarquistas, em sua maioria de origem europeia. Em 1919, um grupo de anarquistas liderados pelo anarco-comunista Luigi Galleani plantou bombas em todo o país.[18] Isso causaria o início das Incursões de Palmer, onde 249 imigrantes russos seriam deportados e mais de 5.000 cidadãos seriam presos sem respeitar seus direitos constitucionais.[19] Em 1920, haveria um ataque ao Senado romeno, pelo qual os comunistas seriam responsabilizados, embora a responsabilidade não tenha sido totalmente provada.[20] Anos mais tarde, em 1925, o atentado contra a Catedral de Sveta-Nedelya pelo Partido Comunista da Bulgária seria realizado com o resultado de 150 pessoas mortas.[21]

Na década de 1930, o termo "terrorismo comunista" foi usado pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), mais conhecido como Partido Nazista, como parte de uma campanha publicitária para espalhar o medo do comunismo. Os nacional-socialistas culparam o terrorismo comunista pelo incêndio do Reichstag, que seria usado como pretexto para aprovar leis que aboliriam as liberdades individuais dos cidadãos alemães.[22][23] Nas décadas de 1940 e 1950, vários países do sudeste asiático, como as Filipinas e o Vietnã, testemunharam o surgimento de grupos comunistas envolvidos no terrorismo. John Slocum escreveu que os comunistas malaios usaram o terrorismo para chamar a atenção para suas crenças ideológicas,[24] mas Philip Deery diria que os insurgentes malaios foram chamados de terroristas comunistas apenas como parte de uma campanha de propaganda.[25] Na década de 1960, a ruptura entre a China e a URSS causou um forte aumento da atividade terrorista na região.[26] Nessa década, vários grupos terroristas também começaram a operar na Europa, Japão e América. Yonah Alexander definiu esses grupos como FCO's ((Fighting Communist Organizations - "organizações comunistas de luta"),[27][28] afirmando que o movimento sindical estudantil, que protestava contra a Guerra do Vietnã, foi a origem desses grupos. Na Europa Ocidental, as ações desses grupos ficaram conhecidas como Euroterrorismo.[29] Os fundadores das FCO's argumentavam que a violência era necessária para atingir seus objetivos e que o protesto pacífico era ineficaz e ineficiente.[30][31] Na década de 1970, havia cerca de 50 grupos marxistas ou leninistas operando na Turquia e aproximadamente 225 grupos operando na Itália. Os grupos também iniciaram operações na Irlanda e no Reino Unido.[32] Esses grupos foram considerados uma grande ameaça pela OTAN e pelos governos da Itália, Alemanha e Grã-Bretanha.[33] O terrorismo comunista não gozava de total apoio de todos os grupos ideologicamente alinhados. O PCI (Partido Comunista Italiano), por exemplo, condenou tal atividade.[34] Estudiosos da esquerda argumentam que, embora seja uma questão de registro histórico que a violência foi empregada por movimentos comunistas, o rótulo "terrorismo" é usado desproporcionalmente na mídia ocidental para se referir a toda a violência política empregada pela esquerda.[35][36][37]

Enquanto isso, na América Latina, Cuba atuou como um farol ideológico da doutrina marxista na região.[5][38][39] Em 1985, a América Latina havia superado a Europa Ocidental como a região com mais atos de terrorismo contra alvos dos Estados Unidos, com grande parte dessa violência, na década de 1980, sendo causada por grupos marxista-leninistas patrocinados por Cuba.[40] No Peru, desenvolver-se-ia o Pensamento Gonzalo, uma doutrina que colocaria especial ênfase no uso do terror como meio de obter poder e conduzir um país ao comunismo.[41][42]

Terrorismo comunista por continente[editar | editar código-fonte]

África[editar | editar código-fonte]

África do Sul[editar | editar código-fonte]

Durante a era do Apartheid na África do Sul, o governo do NP (Nasionale Party - Partido Nacional africânder) considerou o CNA (Congresso Nacional Africano) e seu braço militar Umkhonto we Sizwe, como terroristas comunistas.[43] Como resultado, uma série de leis foram introduzidas pelo governo, como o Suppression of Communism Act, (lei de supressão do comunismo), que definiu e proibiu organizações e pessoas que o governo considerava comunistas. Em 1967, o governo promulgou a lei antiterrorismo, conferindo aos atos terroristas status de crime e estabelecendo a detenção por tempo indeterminado, sem julgamento, contra aqueles que fossem capturados.[43]

Rodésia[editar | editar código-fonte]

Na década de 1970, durante a Guerra Civil da Rodésia (rebatizada Zimbabwe em 1980), os grupos guerrilheiros que atuavam no país eram considerados terroristas comunistas pelo governo. Estes grupos receberam armamento e apoio financeiro de numerosos países comunistas, e treinamento em vários destes, incluindo a União Soviética, a China e Cuba. Ambos os exércitos de guerrilha envolvidos na guerra - o ZIPRA (Exército Revolucionário do Povo do Zimbabwe) da ZAPU (União do Povo Africano do Zimbabwe) e o ZANLA (Exército de Libertação Nacional Africano do Zimbabwe), ligado à ZANU (União Nacional Africana do Zimbabwe) - basearam-se inicialmente na área de Lusaka, na Zâmbia, de modo a estar a pouca distância da Rodésia.[44] A ZANU e a ZANLA mudaram as suas bases para a Tete, em Moçambique, por volta de 1972, e lá se instalaram até ao final da guerra, em 1979. A ZIPRA permaneceu baseada na Zâmbia. De acordo com a ideologia maoísta professada por sua organização matriz, a ZANU e a ZANLA usaram táticas maoístas chinesas com grande efeito, politizando a população rural e escondendo-se entre os habitantes locais durante greves.[45] Enquanto a ZIPRA conduziu operações similares em menor grau, a maioria de seus homens formava um exército de estilo convencional na Zâmbia, que foi treinado por oficiais cubanos e soviéticos para eventualmente invadir a Rodésia e se envolver abertamente em combate contra as Rhodesian Security Forces (forças armadas do país). Isso no final nunca aconteceu.[46]

América[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

What you need, man, is a revolution like mine. ("O que você precisa, cara, é de uma revolução como a minha."): Fidel Castro aconselhando o Brasil, enquanto conduz Cuba acorrentada. Charge de Edmund S. Valtman, publicada em 31 de Agosto de 1961 e ganhadora do Prêmio Pulitzer no ano seguinte.[47]

A ditadura militar brasileira (assim como o Governo Jair Bolsonaro)[48] classificou os grupos de resistência armada ao regime militar, durante as décadas de 1960-1970, como terroristas.[49] Nações comunistas ofereceram apoio à luta armada brasileira, tanto militar quanto financeira.[50]

China e Cuba davam treinamento em guerrilha, para militantes da esquerda política brasileira, desde o início dos anos 1960.[51] O ex ministro da Casa Civil, José Dirceu e a ex presidente da república, Dilma Roussef, receberam este treinamento (ele declara ter sido treinado por cubanos e ela não revela o país onde realizou seu curso de guerrilha).[52] A Coreia do Norte financiou e treinou brasileiros para a luta armada.[50] Por meio da Rádio Tirana, a Albânia forneceu apoio propagandístico[53][54] enquanto a União Soviética, através da Liga Comunista Leninista da Juventude de Toda a União (Komsomol), fazia doutrinação ideológica.[51] [55]

Segundo Luiz Felipe Pondé e Fernando Gabeira, o movimento guerrilheiro na realidade, não lutava por democracia e sim, para implantar uma ditadura comunista no Brasil.[56] [57] Militante ativo da luta armada durante o regime militar, Gabeira afirmou que: "(...) no caso da Dilma, existem diferenças na apreciação do que foi a nossa atuação (...) queríamos uma ditadura do proletariado (...) A luta armada não estava visando a democracia."[56] Estima-se que em torno de 120 pessoas foram assassinadas pela resistência armada da esquerda.[58] [59]

Cuba[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Intervenções militares de Cuba

Em 1959, Cuba liderou intervenções militares no Panamá, Nicarágua, República Dominicana e Haiti, resultando em fracassos.[38] A estratégia seria alterada. O regime comunista cubano preferiu patrocinar organizações de esquerda através da logística e financiamento na América Latina além de fazer da ilha um importante centro de formação ideológica que promoveria a formação de organizações guerrilheiras e terroristas da ideologia comunista na região.[39]

Peru[editar | editar código-fonte]

Na década de 1980, o Partido Comunista do Peru - Sendero Luminoso, iniciaria ações contra o Estado peruano sob a liderança de Abimael Guzmán. A doutrina de Guzmán seria o Pensamento Gonzalo, ou marxismo-leninismo-maoísmo-Pensamento Gonzalo.[60] O pensamento Gonzalo envolveu o terror como método de luta, segundo Abimael Guzmán, “o Partido Comunista encontra sua razão de ser, sua tarefa fundamental é: organizar as massas, prepará-las para a ação e lançá-las no ataque direto contra o Estado opressor. Isso é feito por meio de propaganda, agitação, boicote, terror e, finalmente, insurreição armada”.[61]

Ásia[editar | editar código-fonte]

Camboja (Kampuchea Democrático)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Genocídio cambojano

O genocídio cometido pelo Khmer Vermelho no Camboja (rebatizado Kampuchea Democrático pelo regime de Pol Pot) que levou à morte de cerca de 1,7 milhão a 2,5 milhões de pessoas, foi descrito como um ato de terrorismo por Joseph S. Tuman.[62] Pol Pot se considerava comunista[63] e descreveu o Partido Comunista do Kampuchea como adepto de um "ponto de vista marxista-leninista" adaptado às condições cambojanas.[64] Pol Pot viu o Khmer Vermelho como um exemplo que deveria ser copiado por outros movimentos revolucionários em todo o mundo e cortejou líderes marxistas da Birmânia, Indonésia, Malásia e Tailândia, permitindo que marxistas tailandeses estabelecessem bases ao longo da fronteira com o Camboja com a Tailândia.[65] Durante o genocídio cambojano, a China foi o principal patrocinador internacional do Khmer Vermelho, fornecendo "mais de 15.000 conselheiros militares" e a maior parte da ajuda externa.[66] Estima-se que pelo menos 90% da ajuda externa ao Khmer Vermelho veio da China.[67]

China[editar | editar código-fonte]

Benjamin A. Valentino estimou que as atrocidades cometidas tanto pelo governo nacionalista (Kuomintang) quanto pelos comunistas (Partido Comunista da China) durante a Guerra Civil Chinesa resultaram na morte de entre 1,8 milhão e 3,5 milhões de pessoas entre 1927 e 1949.[68] No final da década de 1940, o Departamento de Estado dos Estados Unidos informou que, após a Segunda Guerra Mundial, o terrorismo comunista - incluindo pilhagem, massacres e conscrição (alistamento forçado) em milícias - na China superou os crimes de guerra do Japão Imperial.[69]

Japão[editar | editar código-fonte]

O Exército Vermelho Japonês foi um grupo terrorista fundado por Fusako Shigenobu em 1971[70] que defendia a revolução comunista através do terrorismo.[71] A organização esteve envolvida no massacre do aeroporto de Lod, realizado em Israel em 1972.[72]

Filipinas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Novo Exército Popular

O NPA (New People's Army - Novo Exército Popular), fundado em 1969, foi descrito como o terceiro maior grupo terrorista operando nas Filipinas. O grupo realizou ataques entre 1987 e 1992 antes de suspender temporariamente suas atividades. Entre 2000 e 2006, realizaram mais 42 ataques.[73]

Vietnã[editar | editar código-fonte]

Criança vítima do massaccre de Đắk Sơn.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o comunista Việt Minh travou uma campanha de guerrilha liderada por Ho Chi Minh contra as forças de ocupação japonesas e, após a rendição do Japão, contra as forças do colonialismo francês. Essa insurreição continuou até 1954, quando o Việt Minh converteu-se em VC (Vietcongue), que lutou contra o governo do Vietnã do Sul e as forças estadunidenses durante a Guerra do Vietnã.[74] Essas campanhas envolveram o terrorismo, resultando na morte de milhares de pessoas.[75] [76] Embora um armistício tenha sido assinado entre o Việt Minh e a França em 1954, as ações terroristas continuaram.[77] Carol Winkler escreveu que, na década de 1950, o terrorismo vietcongue era abundante no Vietnã do Sul, com líderes políticos, chefes de província, professores, enfermeiros, médicos e membros das forças armadas sendo alvos. Entre 1965 e 1972, os terroristas vietcongues mataram mais de 33.000 pessoas e sequestraram outros 57.000.[78] [79] As ações terroristas em Saigon foram descritas por Nghia M. Vo como "longas e assassinas". Nessas campanhas, o primeiro-ministro do Vietnã do Sul, Trần Văn Hương, foi alvo de uma tentativa de assassinato; só em 1964, os vietcongues realizaram 19.000 ataques a alvos civis.[80]

O historiador e ex-analista do Departamento de Estado dos EUA, Douglas Pike, chamou o Massacre de Huế de uma das piores ações terroristas comunistas da Guerra do Vietnã.[81] As estimativas das perdas no massacre foram citadas em até 6.000 mortos.[82] [83] O Exército dos Estados Unidos registrou "3800 mortos em Huế e arredores, 2786 civis confirmados massacrados, 2226 civis encontrados em valas comuns e 16 civis não-vietnamitas mortos."[84] Enquanto alguns historiadores afirmam que a maioria dessas mortes ocorreu como como resultado do bombardeio americano na luta pela retomada da cidade, a grande maioria dos mortos foi encontrada em valas comuns fora da cidade.[85] Benjamin A. Valentino estimou que, entre 45.000 e 80.000 pessoas foram mortas pelo terrorismo do VC, entre 1954 e 1975.[68]

Douglas Pike também definiu o massacre de Đắk Sơn, no qual os vietcongues usaram lança-chamas contra civis na aldeia de Đắk Sơn, matando 252, como um ato terrorista.[86] Em Maio de 1967, o Dr. Tran Van-Luy relatou à Organização Mundial da Saúde "que nos últimos 10 anos, terroristas comunistas haviam destruído 174 dispensários, maternidades e hospitais".[87] Ami Pedahzur escreveu que "o volume total e a letalidade do terrorismo vietcongue rivaliza ou supera tudo menos umas poucas campanhas terroristas (por exemplo, Argélia, Sri Lanka) travadas no último terço do século XX",[88] e que o VC empregava o terrorismo suicida como uma forma de propaganda pelo ato.[89] Arthur J. Dommen escreveu que a maioria dos mortos devido ao terrorismo do VC eram civis, presos em emboscadas enquanto viajavam de ônibus, e que o grupo incendiou vilarejos e recrutou membros à força.[90]

Europa[editar | editar código-fonte]

Bulgária[editar | editar código-fonte]

O atentado contra a Catedral de Sveta-Nedelya (Sófia, 16 de Abril de 1925) foi cometido por integrantes do БКП - Българска комунистическа партия (PCB - Partido Comunista Búlgaro). Os terroristas explodiram o telhado da catedral, durante o funeral do general Konstantin Georgiev, assassinado em 14 daquele mesmo mês pelos comunistas.[91] 150 pessoas foram mortas e cerca de 500 ficaram feridas.[91]

Itália[editar | editar código-fonte]

As Brigadas Vermelhas seriam estabelecidas em 1970 para impulsionar a Itália ao comunismo. Foi o maior, maior e mais duradouro grupo terrorista de esquerda do segundo período do pós-guerra na Europa Ocidental.[92] A atividade mais proeminente das Brigadas Vermelhas foi o sequestro com o posterior assassinato de Aldo Moro.[93]

União Soviética[editar | editar código-fonte]

Depois da Revolução Russa de 1917, o uso do terrorismo para subjugar a sociedade caracterizou o novo regime comunista.[94] A historiadora Anna Geifman afirmou que isso era "evidente nas próprias origens do regime". Estima-se que 17.000 pessoas morreram como resultado da campanha inicial de violência conhecida como o Terror Vermelho.[95] Lenin afirmou que seu "Partido jacobinista nunca rejeitaria o terror, nem poderia fazê-lo", referindo-se ao reino de Terror Jacobinista de 1793-1794 como um modelo para o Terror Vermelho Bolchevique.[96] Félix Dzerjinsky, fundador da Tcheka (a polícia secreta soviética), empregava amplamente táticas terroristas, especialmente contra camponeses que se recusavam a entregar seus grãos ao governo.[97] Ao iniciar a NEP (Nova Política Econômica), Lenin declarou: "É um erro pensar que a NEP pôs fim ao terrorismo. Voltaremos ao terrorismo, e será um terrorismo econômico".[98]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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    (...) "Grande parte daqueles que se dizem combatentes da liberdade durante a ditadura mente. Uma prova ridícula, mas que bastaria para confirmar minha hipótese, seria o fato de que muitos deles reverenciam ditadores, como Fidel, Chávez ou Maduro."
    (...) "Essa moçada que diz que combatia em nome da democracia era financiada por regimes totalitários descarados e, se vencessem naquele momento histórico, seríamos hoje uma grande Cuba."
    Adicionado em 21 de julho de 2019.
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